Comissão de Segurança Pública fiscalizará “in loco” presídio de Teófilo Otoni

DSC 0078edit optEm apenas nove meses esta é a segunda rebelião que ocorre em Minas Gerais. Desta vez, o problema aconteceu em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, deixando seis feridos, três mortos e 14 foragidos. Diante da grave situação, a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) visitará a penitenciária do município na próxima quinta-feira, 15/10/2015, para averiguar a situação do local.

Segundo o Jornal O Tempo, os presos que comandaram a rebelião na penitenciária de Teófilo Otoni podem ser os mesmos que organizaram um motim semelhante no presídio de Governador Valadares, na região do Rio Doce, em junho deste ano. Um dos motivos para a revolta desta segunda rebelião foi justamente a transferência dos presos de Governador Valadares para Teófilo Otoni, que, por sua vez, ocorreu por causa de uma outra rebelião. Agora, os detentos reclamam que estão longe de suas famílias.

Em junho, os detentos controlaram o presídio de Valadares durante quase 24 horas em protesto contra a superlotação. O movimento terminou com a morte de dois presos e outros dez feridos, sendo dois deles com gravidade. Após a rebelião, mais de 800 presidiários que estavam em Valadares foram transferidos para Unidades da região, onde muitas delas já estavam superlotadas.

DSC 0028 optDe acordo com o deputado Sargento Rodrigues, o Estado possui, hoje, 60 mil presos sob a vigilância do sistema prisional e outros 6 mil sob a guarda da polícia civil. “O que causa preocupação é que até agora o Governo do Estado encontra-se batendo cabeça para um lado e para o outro e não temos notícia de que tenha preenchido a vaga da Subsecretaria de Administração Prisional. Esta é uma área extremamente sensível para a segurança pública uma vez que estamos lidando com um número muito grande de detentos”, disse.

Rodrigues lembrou que no dia 21/5/2015, o Secretário de Defesa Social, Bernardo Santana, esteve em reunião na ALMG para tratar da superlotação do sistema carcerário e se comprometeu a entregar mais 4 mil vagas nos próximos 6 meses. “Vamos chegar a 21/10/2015. Completaremos 5 meses. Vamos aguardar o término dos 6 meses anunciado pelo Secretário para que possamos fazer uma nova manifestação, perguntando se estas vagas foram criadas ou não. Um dos fatores que pode ter impulsionado a rebelião é a superlotação, além da não transferência dos presos, que estavam ali insatisfeitos”, afirmou.

“É bom que a Comissão venha se debruçar sobre o assunto e busque maiores informações, como quais foram os reais motivos que aconteceram a rebelião, se houve falha por parte da vigilância e o que de fato aconteceu para que houvesse a morte de três detentos e a fuga de 14 presos da penitenciária de Teófilo Otoni. É algo muito grave e diante do quadro que estamos vivendo, precisamos tomar conhecimento de quais foram os verdadeiros motivos”, destacou Sargento Rodrigues.

DSC 0037 optRodrigues também deixou claro que o Governo do Estado está perdido em uma área muito importante para a sociedade. “O sistema prisional não só traz a paz, mas também a tranquilidade porque ali temos pessoas perigosíssimas que estão cumprindo pena e não podemos permitir que fugas como essas ocorram. A comissão estará atenta para cobrar medidas imediatas do Governo”, ressaltou.

Durante a reunião, o Presidente da União Mineira dos Agentes de Segurança Prisional do Estado de Minas Gerais (UNIMASP – MG), Ronan Rodrigues da Silva, esclareceu que o Estado possui um deficit de 4 mil agentes penitenciários. Segundo ele, no Presídio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, os agentes estão sem banheiro, sem local para trocar de roupa, além de “bater guarita” por 12 horas.

Ainda segundo Ronan, mesmo com a carência de efetivo, mais de 30 contratos de agentes foram cancelados. “Estamos aqui querendo uma solução. Se permanecer assim, estas cadeias vão virar. Eu só quero uma solução para o sistema prisional. O que fazer? Isto é muito sério. Precisamos que a comissão conheça a realidade do sistema”, pediu.

Na ocasião, os deputados Sargento Rodrigues e João Leite apresentaram requerimento para que para discutir em audiência pública o assunto da rebelião. No entanto, os deputados da base governista Cabo Júlio (PMDB) e Professor Neivaldo (PT) se recusaram a votá-lo, alegando que o assunto não prioritário e que poderia ser apreciado na próxima terça-feira, 20/10/2015.

“Mais uma vez percebemos que o Governador Fernando Pimentel, do PT, vem orientando sua base na ALMG a não permitir a aprovação de requerimentos importantes e, com isso, que seu Governo seja fiscalizado”, esclareceu Rodrigues.

PMMG prorroga por mais cinco anos o ingresso na Corporação apenas com o Ensino Médio

logo-pmmg-e1359224045764O Governador do Estado decretou nesta sexta-feira, 9/10/2015, a prorrogação por mais cinco anos para fins de admissão do nível médio de escolaridade como requisito para ingresso nos Quadros de Praças e de Praças Especialistas da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) como previsto no art. 6º da Lei Complementar nº115, de 5 de agosto de 2010.

A PMMG informa que em relação à publicação do Decreto Nº 413:
1 - Os concursos em andamento permanecem conforme publicação e normas no edital em vigor;
2 - Os futuros concursos, a princípio, continuarão com a exigência de curso superior;
3 - O atual processo seletivo para o curso de Soldado para a Capital (RMBH) continua sendo regido pelo atual edital, ou seja, segundo grau de escolaridade;
4 - O Decreto nº 413/2015 apenas faculta ao Comandante Geral da PMMG aplicar a regra de exigência do segundo grau para o atual concurso de Soldado da PM, em andamento para a RMBH, ou outro a critério de conveniência da Administração Pública Militar.

Leia no Diário Oficial: http://goo.gl/Kk4exs

Decreto do Governador Fernando Pimentel autoriza novo aumento de imposto em Minas

canoas-ocanoense-a-icms-impacto-consumidorO mês de janeiro costuma ser o mais apertado no orçamento das famílias brasileiras devido aos inúmeros gastos previstos para o período.

Para os mineiros esta conta ficará ainda mais cara a partir de 2016 devido ao aumento da alíquota de ICMS sobre mais de 150 produtos comuns ao dia a dia da população, autorizado pelo Governador Fernando Pimentel, do PT, no último dia 1/10/2015.

DSCN7181Um dia após aprovar, por meio da Lei 21.781/2015, o aumento do ICMS de 18% para 25% na energia elétrica para a indústria, comércio, prestadoras de serviços e diversos produtos, o Governador Fernando Pimentel, do PT, que usou como mote de campanha a frase “OUVIR PARA GOVERNAR”, assinou o Decreto nº 46.859/2015, publicado no jornal Minas Gerais no dia 1º de outubro, que eleva de 12% para 18% o imposto para medicamentos, material escolar, uniforme escolar, produtos de higiene, como papel higiênico, creme e escova dental; material de limpeza, material de construção, dentre outros produtos que somam a uma lista com mais de 150 itens. Na prática, isso representa uma alta de 50% do imposto.

A medida autoritária do governador, que nada condiz com “Ouvir para Governar”, foi tomada sem sequer discutir o assunto com os cidadãos, as entidades de classe, o Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), a Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL) e com o Legislativo mineiro.


Com o Decreto nº 46.859, o governador revogou a redução do imposto para uma série de produtos que foi concedida em 2005 pelo então governador Aécio Neves (PSDB), por meio da Lei Estadual nº 15.956/2005 e do Decreto 44.206/2006 que reduzia, exatamente o ICMS de 18% para 12% sobre esses mesmos produtos.

Nas gestões dos governadores tucanos Aécio Neves e Antonio Anastasia, houve redução de impostos para 245 produtos, dentre eles, alimentos, cesta básica, higiene pessoal, material escolar e material de construção.


Denúncia do bloco de oposição

DSCN7255Os deputados do bloco de oposição Verdade e Coerência denunciaram na tarde desta quinta-feira, 8/10/2015, o ato autoritário do governador Fernando Pimentel, do PT, durante entrevista coletiva para a imprensa.

Em defesa da população mineira, os parlamentares apresentaram um Projeto de Resolução para tornar sem efeito o ato desesperado do Governador de aumentar, uma vez mais, os impostos a serem pagos pelo cidadão.


De acordo com o deputado Sargento Rodrigues é inadmissível a atitude do governador perante a população mineira. “A sociedade não aguenta pagar nenhum centavo a mais pela má administração do Estado e do País. A atitude do governador é ilegal, está em desacordo com o artigo 150, inciso primeiro da Constituição da República”, afirmou.

Segundo Rodrigues, mais uma vez o governador descumpre suas promessas de campanha e repassa para a população o aumento de impostos sobre produtos indispensáveis ao dia a dia das pessoas.


Veja a lista completa dos produtos que passarão a ser vendidos mais caros a partir de janeiro de 2016.

Agora, veja o Decreto assinado pelo Governador Fernando Pimentel, do PT, descrevendo os itens que sofrerão o aumento dos impostos de forma duvidosa, com letras e números para dificultar a identificação do cidadão!


COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR RECONHECE TRABALHO DOS JORNALISTAS

DSC 0098 optA Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) entregou manifestação de aplauso, pela primeira vez, a pedido do deputado Sargento Rodrigues, nesta quinta-feira, 8/10/2015, aos repórteres dos jornais O Tempo, Estado de Minas e Hoje em dia, pelo brilhante trabalho desenvolvido em relação ao tema.

Na ocasião, o deputado Sargento Rodrigues externou o prestígio que os jornalistas têm diante da Comissão. Segundo ele, todos os deputados acompanham os jornais todos os dias e com o avanço da tecnologia houve uma avalanche de informações. “Vemos fotos e matérias pelos telefones. Muitas vezes, da tribuna da ALMG utilizamos esta tecnologia. Se não fossem os jornalistas para fazerem boas matérias, não conseguiríamos expor tão bem”, disse. Rodrigues ressaltou, ainda, que procura ter um olhar diferenciado pelas matérias referentes ao tema por ser membro efetivo da Comissão de Defesa do Consumidor da ALMG e da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB/MG. “Nós temos o duplo dever de estar com os olhares atentos a este tema”, disse.

DSC 0094 opt“Quando realizamos audiências públicas, fiscalizações “in loco”, nós estamos apenas cumprindo nosso dever, pois o tema afeta todos nós e todas as classes sociais são atingidas quando não fazemos a proteção e a defesa dos consumidores”, destacou Sargento Rodrigues.

Na oportunidade, a repórter do jornal O Tempo, Queila Ariadne Batista, agradeceu o reconhecimento da Assembleia e disse que o trabalho da imprensa é, de fato, muito relevante para clarear as leis que os grandes conhecem bem e fazem benefício delas, mas os pequenos não conhecem tanto. “O meu desejo, pessoal, como consumidora e profissional, é que possamos continuar contribuindo para que surja novas leis, mas que também consigamos esclarecer os consumidores dos direitos que eles possuem e que as nossas denúncias também possam ser acolhidas e que sejam consolidas em leis para continuar ajudando a população”, afirmou.

DSC 0089 optAna Paula Pedrosa, também repórter do jornal O Tempo, ressaltou que gostaria que não existissem tantas denúncias e tantos desrespeitos aos consumidores para serem divulgados. “Já que existem, a gente tem que exercer nosso papel da melhor forma possível, da forma mais imparcial, para cobrar que as leis sejam cumpridas e que sejam adaptadas as nossas realidades porque ainda temos um caminho muito grande para percorrer até que o consumidor seja respeitado”, considerou.

Concordando com Ana Paula, a repórter do jornal O Tempo, Ludmila Pizarro Alves Silva, explicou que gostaria que não houvesse tanto desrespeito a uma legislação tão boa quanto o Código de Defesa do Consumidor. “Mas a gente tenta fazer a nossa parte divulgando”, esclareceu. Ela também agradeceu as fontes, principalmente ao Coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa, que sempre está disponível, ajudando-a.

DSC 0091 optO editor adjunto do jornal Hoje em Dia, Marciano Menezes, agradeceu a homenagem e destacou que neste momento de crise é necessário que a imprensa se una devido ao aumento das “picaretagens”.

A subeditora de economia do jornal Estado de Minas, Graziela Reis, agradeceu em nome de todos os colegas homenageados e disse da importância da defesa do consumidor não só para a imprensa, mas para a população em geral. Para ela, ainda falta muito conhecimento por parte da sociedade. “As pessoas não sabem os direitos que tem. O papel da imprensa é fundamental para poder divulgar estes direitos e esta lei que está em plena evolução”, informou. Graziela lembrou, ainda, de uma matéria que escreveu sobre uma “barata ondulada e frita” dentro de um pacote de Ruffles que um menino de três anos já ia comer para mostrar que os consumidores devem ter cuidado diante dos produtos industriados.

DSC 0085 optAo final, Rodrigues parabenizou todos os jornalistas e disse que tudo isso não ganharia o espaço que ganha todos os dias se não fossem eles para poder levar as informações. “Nós homenageamos, mesmo que de uma forma singela, através da Comissão de Defesa do Consumidor, aqueles que estão na ponta da linha fazendo este “tête-à-tête”, buscando informações, como também informando os cidadãos. Nada melhor do que poder fazer o reconhecimento de público, em nome da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Esta moção é uma forma de materializar o nosso muito obrigado por estarem junto conosco nesta luta!”, agradeceu.

 

 

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Desembargador enaltece o trabalho das polícias e desabafa na Comissão de Segurança Pública da ALMG

977581 optA Política Estadual de Segurança Pública, bem como a falta de investimentos no setor foram discutidos durante a reunião da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a requerimento do deputado Sargento Rodrigues, nesta quarta-feira, 7/10/2015.

No início da reunião, o deputado Sargento Rodrigues, Presidente da Comissão, lembrou da visita que os parlamentares realizaram na data de ontem, 6/10/2015, no 22º BPM, onde constataram absoluta falta de recursos. Segundo Rodrigues, na Polícia Militar, Civil, Corpo de Bombeiros e na Secretaria de Defesa Social, a situação vem alarmando muito. Nos nove primeiros meses deste ano em comparação ao ano passado, a redução foi de R$152 milhões no repasse da verba de custeio. “Esta foi a diferença da redução da verba que existe para fazer funcionar o que já existe. Enquanto em 2014 o Governo repassou R$343 milhões, este ano foram encaminhados apenas R$191 milhões”, disse.

“O que o Estado tem feito? Cortou R$152 milhões e 40% da frota da PMMG está quebrada esperando recursos do Governo para ser arrumada. Onde está o planejamento deste Governo? Onde estão as prioridades?”, questionou Rodrigues.

Em relação à Polícia Civil, Sargento Rodrigues informou que nos nove primeiros meses de 2014, o Governo repassou R$40 milhões de investimentos para a instituição. Já este ano, foram repassados apenas R$2,4 milhões. “O Governo está cortando em área que não pode cortar. Enquanto isso, a Polícia Civil está toda sucateada, sem efetivo e investimentos”, esclareceu.

DSC 0105 optNa ocasião, Rodrigues deixou claro que estes são os dados que mostram como a Política de Segurança Pública “anda mal” em Minas Gerais. “As Polícias Militar e Civil, com todas suas dificuldades, conseguem prender, ratificar a prisão em flagrante e levar ao Judiciário para condenar, mas, ainda assim, há mandados de prisão em aberto que ninguém cumpre e a culpa sempre cai em cima das polícias”, enfatizou.

“Imagina que nós temos, hoje, mais de 20 mil mandados de prisão em aberto e isso afeta a vida de todos. Os cidadãos precisam saber o que está acontecendo no Estado. A Lei determina que o cidadão condenado deve ser recolhido”, ressaltou Sargento Rodrigues.

Na oportunidade, Sargento Rodrigues explicou que o Desembargador Eduardo Machado Costa da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), no dia 23/9/2015, durante reunião daquele órgão, afirmou que até mesmo os Desembargadores e os Magistrados da Primeira Instância estão cansados de condenar as mesmas pessoas e essas permanecerem nas ruas, com a mesma liberdade e segurança que tinham antes. Segundo o Desembargador, quando os criminosos são condenados, os mandados de prisão não são cumpridos. “Estamos mandando prender, os mandados são de prisão, não estamos pedindo determinação ou requerimento de prisão, estamos mandando e ordem judicial é para ser cumprida”, pontuou. Ainda em seu pronunciamento, Eduardo Machado solicitou a criação imediata de uma comissão de magistrados para o fim almejado, pois, segundo ele, “tolerância tem limite”.

Neste caso, seria uma Comissão Parlamentar de Inquérito partindo do pressuposto da omissão culposa do poder público, o estado-administração, que tem por competência e atribuição o cumprimento das ordens judiciais dos mandados de prisão, havendo, até mesmo, crime de prevaricação.

DSC 0161 optDe acordo com o Desembargador Eduardo Machado, o número de mandados de prisão em aberto pode ser superior a 20 mil, sendo um dos fatos mais preocupantes do Estado, pois os criminosos condenados continuam nas ruas. “Estes dados são uma “caixa-preta”. Não sei o número ao certo, mas é algo bem expressivo e crescente. Vocês não tem ideia do número de condenações que existem no Poder Judiciário e que já deveriam ter tido efetivações”, informou. Ainda segundo ele, a segurança pública não tem trazido resultados positivos para a população. “Mesmo nós, magistrados, estamos inseguros. É preciso uma reação urgente do poder público”, disse.

Em sua fala na reunião da Comissão de Segurança Pública, Eduardo Machado, criticou o atual Governo pelo discurso de ter recebido uma herança negativa da gestão anterior. “Apenas são herdeiros aqueles que se habilitam em inventários e se habilitaram, sabiam o que estavam recebendo. Portanto, não me venham com essa desculpa esfarrapada de falar desta herança que receberam”, afirmou.

Ainda na reunião, o Desembargador explicou que, hoje, a polícia prende em flagrante, o boletim de ocorrência é lavrado, o Ministério Público denuncia, o Judiciário condena, mas a prisão não acontece. “O jornal Estado de Minas fez uma matéria criticando o custo do preso. Discordo e vejo como investimento na proteção da sociedade. Seria como pensar: se o custo do paciente é caro, então fecha o hospital; se o aluno é caro, então fecha a escola”, disse.

DSC 0222 optEm relação aos dados apresentados pelo deputado Sargento Rodrigues, o Desembargador esclareceu que os valores podem ser um parâmetro, mas que prefere procurar um resultado efetivo independente de números. Eduardo Marchado também deixou claro que já falou, em várias oportunidades, que as armas dos policiais devem ser utilizadas em caso de ameaças. “As armas e tudo aquilo que usa um policial na defesa de um cidadão não é alegoria ou adereço. A arma é para ser usada! Ele deve se precaver antes de ser atingido”, afirmou.

Segundo Eduardo Machado, 80%, no mínimo, dos crimes são realizados em razão do uso ou do tráfico de drogas. “Ao sair de casa não se assuste, a situação está ruim, mas infelizmente vai piorar. Se exponham menos. Eu saio a noite, mas morro de medo. Hoje somos reféns da inoperância do Executivo e do seu dever constitucional”, afirmou.

“Hoje toda a segurança que o cidadão tem é na polícia civil e militar e o que podemos fazer é aplaudir. Estão fazendo muito pelo tamanho da falta de investimentos”, destacou o Desembargador.

DSC 0237 optPara o diretor de Planejamento Setorial da Polícia Civil, Gladston Martins Andrade, é necessário pensar novas formas de empregar os recursos públicos. Segundo ele, a Polícia Civil tem, hoje, sob sua guarda cerca de 6 mil presos, a um custo mensal de R$ 2 milhões. “A verba de custeio é insuficiente para pagar as contas básicas, como luz e água. Temos tido que cortar gastos internamente para cumprir essas necessidades mínimas”, destacou. Ele afirmou, ainda, que as despesas não cabem no orçamento e o deficit da Polícia Civil é de aproximadamente R$ 117 milhões.

Ao final, Sargento Rodrigues deixou claro que a Comissão de Segurança Pública provocará o Ministério Público, o Poder Judiciário e o Poder Executivo para que tome providências. “Não podemos deixar 20 mil criminosos soltos”, disse.

Mais um passo para a anistia dos policiais militares expulsos da PM em 1997

karla2 17x25cm optO Projeto de Lei 1.078/2015, de autoria do deputado Sargento Rodrigues, que concede anistia às praças da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) excluídos da Corporação em virtude do movimento reivindicatório de 1997, recebeu parecer favorável de primeiro turno na Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na tarde da última terça-feira, 6/10/2015.

Levando em consideração a Lei Federal nº 12.505, de 11 de outubro de 2011, a matéria visa que o Estado anistie de uma vez por todas às praças da PMMG excluídas da corporação em virtude do movimento reivindicatório de 1997.

16Para o deputado Sargento Rodrigues, a Lei Federal é muito clara, mas o que impede a anistia em Minas Gerais é a resistência por parte de algumas autoridades. “O Estado precisa quebrar essa resistência. A Lei Estadual fará com que isso acabe de uma vez por todas”, afirmou.

Rodrigues esclareceu, ainda, que todos os policiais militares que foram reintegrados no Corpo de Bombeiros terão a oportunidade de retornar à PM, porém na condição de reformados devido ao tempo que se passou.


Segundo o parlamentar todos os direitos decorrentes da data da expulsão até o reingresso no corpo de
bombeiros, já foram pagos.

“Deixo claro, o que buscamos hoje é a anistia em sua plenitude. Nós precisamos apagar isso porque até hoje temos policiais que têm uma tarja preta em sua ficha funcional em virtude de ter participado daquele movimento.
O próprio congresso já manifestou de forma muito clara”, enfatizou.

A matéria segue agora para apreciação na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária e, posterior, votação em primeiro turno de Plenário.


Comissão de Segurança Pública fiscaliza o 22º BPM

DSC 0284 optA Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais visitou o 22º Batalhão de Polícia Militar (BPM), localizado no bairro Santa Lúcia, região Centro-sul de Belo Horizonte, a pedido do deputado Sargento Rodrigues, nesta terça-feira, 6/10/2015, para verificar, "in loco", as condições de trabalho dos policiais militares, como também os recursos logísticos disponíveis a eles.

Segundo o deputado Sargento Rodrigues, o objetivo da visita é mostrar ao Governo o que está faltando para os policiais militares, como também para se ter uma melhor segurança pública em todo o Estado. “Nossa preocupação é mostrar para o Governo o que está faltando na ponta da linha e o que ele deve priorizar”, disse.

Um dos maiores problemas da Unidade é a quantidade de viaturas baixadas, como também a rotatividade destes veículos. Segundo o Subcomandante do 22º BPM, Major Olímpio, além de 80% dos problemas da Unidade estarem relacionados com as viaturas, das 120 cerca de 37% encontram-se paradas. “Quando conserta a embreagem, a suspensão estraga”, afirmou. Além disso, a Unidade possui vários veículos, modelos mais frágeis e antigos, como “Pálio 2011” que rodam 24 horas por dia, o que causa um enorme desgaste para os carros. O Batalhão e suas quatro Companhias lançam, hoje, cerca de 30 viaturas por turno na rua.

976969 optNa ocasião, o Subcomandante também destacou que naquele momento haviam 9 presos para serem entregues nas Centrais de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflans), porém estavam esperando por muito tempo devido a falta de vagas no sistema prisional. “Eles só recebem o preso quando tem vaga no sistema prisional”, disse.
Major Olímpio também esclareceu que o 22º encaminha dois policiais militares no turno da tarde para fazer “guarda” da Ceflan. No turno da manhã, a função fica por conta do 1º BPM e no turno da noite pelo 34ºBPM. “Hoje a partir das 15 horas terei cinco policiais militares na Ceflan para registrar ocorrências, além dos dois para fazer a guarda”, ressaltou. Ainda segundo o Major, estes policiais militares fazem muita falta na ponta da linha, principalmente no eixo da Avenida Nossa Senhora do Carmo e na Avenida Amazonas. Segundo o deputado Sargento Rodrigues, esta função é de agentes penitenciários. “Seria necessário um agente penitenciário para fazer escolta e não policiais militares”, explicou.

DSC 0282 opt“O que nós observamos aqui no 22º BPM com estas viaturas quebradas é o que a população está sentindo na prática. Se temos muitas viaturas quebradas por falta de cabo de embreagem, pneus ou freios, elas deixam de ser lançadas no policiamento e isso faz com que haja uma grave deficiência no policiamento preventivo e repressivo. Este é o resultado do por quê a população está cobrando tanto, principalemnte devido ao alto crescimento da criminalidade e da violência. Quando o cidadão disca 190 e esta viatura demora a chegar é porque as únicas que estão na rua estão atendendo outras ocorrências e em alguns casos algumas ocorrências ficam em aberto e não são atendidas, o que está acontecendo hoje. Isto é muito grave e afeta os cidadãos todos os dias”, esclareceu o deputado Sargento Rodrigues.

Sargento Rodrigues explicou, ainda, que de acordo com os dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) do Estado houve uma enorme queda no investimento e no custeio da PMMG nos nove primeiros meses deste ano. “Há uma diferença em toda a Polícia Militar do Estado de Minas Gerais. O Governo do Estado cortou R$152 milhões de custeio comparado aos nove primeiros meses do ano passado. Isto é um absurdo, é muito grave, e o reflexo disso a população está sentindo todos os dias. A população não só se sente insegura, como também tem a percepção que o crime e a violência estão aumentando”, ressaltou.

DSC 0419 optQuestionado em relação as taxas de segurança pública, Sargento Rodrigues afirmou que elas deveriam ser “carimbadas”, mas os valores são repassados para o caixa único do Governo e eles acabam priorizando outras áreas.

Ao final, Rodrigues informou que a Comissão de Segurança Pública visitará todas as unidades da Polícia Militar da Capital para mostrar ao Governo a real situação, como também onde é necessário priorizar. “A segurança pública para o cidadão é prioridade e o Governo precisa tomar ciência disso e tomar providências, o que não está fazendo”, enfatizou. O parlamentar também disse que a comissão realizará audiência pública com a presença dos comandantes de batalhões, companhias, como também dos delegados de polícia e dos Presidentes das Associações de classe para discutir a melhor forma de aplicação dos recursos da segurança pública, como o tipo de viatura e de armamento, para que possam ser aplicados no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) que está na ALMG. “A Comissão de Segurança Pública apresentará emendas ao PPAG e aperfeiçoará a proposta que veio do Governo”, afirmou.

Ciclo Completo de Polícia: uma realidade que precisa avançar

DSC 0091 optCerca de 700 pessoas lotaram o auditório Juscelino Kubitschek, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, na tarde desta segunda-feira, 5/10/2015, para discutirem sobre o Ciclo Completo de Polícia. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 431/2015 que trata do assunto é de autoria do deputado federal Subtenente Gonzaga e está em tramitação na Câmara dos Deputados. Este encontro é o 5º entre os 12 que ocorrerão em todo o Brasil.

Segundo o autor da proposição, o deputado federal Subtenente Gonzaga, o mundo inteiro pratica o ciclo completo de polícia. “Todas as polícias tem competência para atuar em todas as ações da atividade policial e municiar o poder judiciário e o Ministério Público para processar e julgar. Esta PEC dá competência para que todas as polícias possam fazer todas as ações do chamado ciclo completo de polícia. Por isso, nós também precisamos avançar”,disse. Ainda segundo Gonzaga, haverá uma maior eficácia na investigação, aumentado o índice de elucidação de crimes com mais pessoas com possibilidade de serem processadas e julgadas. “Estamos instrumentalizando o Estado”, afirmou.

DSC 0263 optDe acordo com o deputado Sargento Rodrigues, a proposta prevê que todas as polícias exerçam o chamado ciclo completo de polícia, pois todas fariam “todo o início ao fim”. “Em Minas Gerais, a Polícia Militar caminha até 350 km para entregar um termo circunstanciado de ocorrência que ela poderia fazer independente da polícia civil. É inadmissível uma viatura da Policia Militar deslocar, deixando cidades com até 30 mil habitantes sem nenhum policiamento”, disse. Rodrigues também destacou a Lei nº9.099/95 que trata dos crimes de menor potencial ofensivo.

“Não se trata aqui de tirar competência de ninguém. O que está se colocando nesta PEC é tratar a competência de todas elas realizem um ciclo completo de polícia, o que é importante para o conjunto da sociedade, visando uma melhor eficiência, para se ter uma melhor prestação de serviço de segurança pública. Isso que é o chamado ciclo completo de polícia. Para que a polícia militar, civil, federal e rodoviária federal possam fazer policiamento ostensivo como também investigativo. Esta PEC estende a todas elas a ação completa do ciclo de polícia. A sociedade ganharia muito com esta mudança constitucional”, destacou Sargento Rodrigues. O parlamentar ressaltou,ainda,que todas as polícias estariam aptas a prevenir, investigar e reprimir. “Os três verbos da ação de polícia seria feito por todas elas e ninguém tiraria a competência de ninguém”, esclareceu.

DSC 0272 optDurante o encontro, Rodrigues também informou sobre o Projeto de Lei n º1.063/2015, de sua autoria, que tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que tem por finalidade ampliar a competência da Polícia Militar do Estado, atribuindo-lhe poderes para a lavratura de termos circunstanciados de ocorrência de delitos de menor potencial ofensivo.

Rodrigues afirmou também que, atualmente, apenas a Polícia Civil pode lavrar TCOs, o que obriga os policiais militares a se ausentarem de pequenos municípios, durante várias horas, para se deslocarem até os plantões regionalizados para lavrar as ocorrências. Além disso, ele lembrou que é necessário aliviar a carga sobre a Polícia Civil, para que ela possa se concentrar nos crimes de maior complexidade, que demanda um tempo maior para investigar, como homicídios, latrocínios, roubos a banco e sequestros.

DSC 0094 opt“O que nós estamos propondo é uma rediscussão deste modelo de polícia para que todos nós, como policiais civis, militares, federais e rodoviários federais, possamos ter condições de prestar o melhor serviço para a sociedade. Esta é a possibilidade que estamos tendo. E quem vai sair vencedor no final disso tudo é a sociedade brasileira que terá instituições mais fortes e capazes de prestar serviços de melhor qualidade”, esclareceu o Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, Marco Antônio Badaró Bianchini. Questionado sobre as condições da PMMG, ele informou que no País, há instituições policiais militares que estão preparadas, porém outras que ainda não, mas que a própria PEC deverá dar um tempo para que todos os Estados se preparem.

Já o Chefe da Polícia Civil do Estado de Minas Geais, Dr. Wanderson Gomes da Silva, questionou sobre por quê mudar e por quê fazer alterações apenas nas polícias. Segundo ele, as polícias brasileiras são altamente eficientes, porém são deficientes de investimentos, o que é totalmente diferente. Ainda segundo o Chefe da Polícia Civil, a sociedade e as polícias devem apresentar um novo modelo de segurança pública para o País. “Esta é apenas uma ação. Nós podemos muito mais. As polícias unidas podem propor um novo modelo para o país”, sugeriu.

Fechamento do turno noturno do Colégio Ordem e Progresso será discutido na Comissão de Educação da ALMG

DSC 0110 optO cancelamento das aulas do turno da noite na Escola Estadual Ordem e Progresso, como também o reabrimento e oferta de novas turmas para o mesmo horário foi tema de requerimento, de autoria do deputado Sargento Rodrigues, aprovado nesta sexta-feira, 2/10/2015, na Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Os parlamentares discutirão o assunto em audiência pública da Comissão no próximo dia 15.

A Escola Estadual Ordem e Progresso encerrou o turno noturno em fevereiro deste ano com o fechamento de 13 turmas, sendo três do 1º ano, cinco do 2º e outras cinco do 3º ano do ensino médio, o que afetou de modo irreversível o direito constitucional a educação e de acesso ao sistema educacional, prejudicando a evolução pedagógica dos alunos e profissionais do magistério. No mesmo mês, estudantes e professores da Instituição se manifestaram contra a decisão.

DSC 0037 optSegundo o deputado Sargento Rodrigues, o fechamento das turmas do ensino médio no turno da noite no Colégio Ordem e Progresso, na prática, representa um retrocesso enorme, sendo dever da Comissão de Educação da ALMG buscar informações, exercendo pressão democrática para que o turno noturno do colégio ordem e progresso não possa ser fechado. “Ao lado da escola fica o Centro Salesiano do menor, onde fui vigilante mirim, da mesma forma que os nossos jovens aqui da Assprom são com o primeiro emprego. É muito importante que esta escola funcione porque ela vai atender exatamente os jovens destas periferias. O menor aprendiz a partir de 14 anos, como a Lei Federal assim permite, como também aqueles de 15, 16 e 17 anos que trabalham durante o dia, para ter uma condição de estudar a noite. Nesta condição, devemos somar todos os esforços para que esta escola não feche o turno da noite”, destacou.

Sargento Rodrigues ressaltou, ainda, que o encerramento deste turno significa fechar, inclusive, portas para o futuro de uma melhor qualificação de pessoas de baixa renda, daqueles que estão mais a margem da sociedade por uma questão financeira.

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Governador Fernando Pimentel e deputados aliados aumentam impostos para os mineiros

DSC 0030 optO aumento da alíquota do ICMS sobre diversos produtos, serviços como telefonia, internet e TV a cabo, como também sobre a energia elétrica para consumidores comerciais, foi aprovado na noite desta quarta-feira, 30/9/2015, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O Projeto de Lei nº 2.817/2015, de autoria do Governador do Estado, foi aprovado em segundo turno com 35 votos favoráveis e 27 contrários.

Os parlamentares do bloco de oposição apresentaram mais de 100 emendas ao projeto no intuito de não repassar à população o reajuste proposto pelo governo, mesmo assim a matéria foi aprovada.

Desde que a proposição chegou a ALMG, Sargento Rodrigues tem defendido a população mineira, pedindo que os outros deputados votassem NÃO ao aumento de impostos. Com a matéria aprovada, o ICMS sobre a energia elétrica passará de 18% para 25% e representará para a indústria, comércio e prestadores de serviços cerca de 39% de reajuste, afetando diretamente 20 milhões de mineiros. “Eu nunca vi um Governador mentir de forma tão deslavada igual Fernando Pimentel, do PT. Ele foi a televisão ano passado e disse: “Nós vamos reduzir o ICMS sobre a energia elétrica. No Rio é 18%, aqui é 30%, não tem justificativa cobrar um imposto tão alto e com isso espantar daqui, tirar daqui, empresas que poderiam gerar renda, empregos, em Minas Gerais”, falou Pimentel no debate na Rede Globo de televisão.

DSC 0067 opt“Ele disse que ia reduzir o ICMS da indústria, do comércio e das prestadoras de serviços, mas os cidadãos devem entender o seguinte: este projeto foi mandado pelo Governador do Estado, Fernando Pimentel, do PT, para aumentar a alíquota do ICMS de 18% para 25% para indústria, comércio e serviços, o que representa na prática, quase 39% de reajuste destas tarifas. O que vai acontecer agora que os deputados cordeirinhos de Pimentel, do PT, votaram a favor do imposto e conseguiram impor mais tributos aos mineiros? É isso que Fernando Pimentel prometeu? Ele é mentiroso!”, questionou o deputado Sargento Rodrigues.

Ainda segundo Rodrigues, os comerciantes, donos de padarias, salões de beleza, mercearias, sacolões, açougues, como também outros produtos e serviços terão duas escolhas: demitir funcionários ou repassar o custo destes 39% de aumento da energia elétrica aos consumidores. “ou faz os dois, como é a prática”, afirmou Rodrigues.

Além do reajuste da alíquota sobre a energia elétrica, o texto aprovado em Plenário também eleva de 25% para 27% a alíquota do ICMS sobre serviços de comunicação, como telefonia, internet e TV a cabo.

974354 optDe acordo com a matéria aprovada, produtos como refrigerantes, bebidas isotônicas e bebidas energéticas; cerveja sem álcool; bebida alcoólicas, com exceção de aguardente de cana ou de melaço; alimentação para atletas; perfume; água-de-colônia; cosméticos; aparelhos como telefone celular, smartphones, câmeras fotográficas, filmadoras e seus acessórios; equipamentos de som ou vídeo para uso automotivo, inclusive alto-falantes, amplificadores e transformadores, também sofrerão aumento da alíquota do ICMS.

Em defesa dos servidores da área da segurança pública, Sargento Rodrigues apresentou em primeiro turno a Emenda nº 11 ao PL 2.817/2015, propondo a isenção do imposto sobre armas e munições adquiridas pelos profissionais de segurança. “Estamos falando da ferramenta de trabalho, instrumento utilizado para a própria defesa de policiais militares, civis, bombeiros militares e agentes penitenciários e socioeducativos. Não é justo que o Governador Fernando Pimentel cobre imposto de armas e munições para essas categorias de servidores”, disse.


votação-emenda11A emenda foi destacada e votada, separadamente, mas foi derrotada com 34 votos contrários e 20 votos favoráveis. Inclusive, contou com o voto contrário do deputado do PMDB, que se intitula classista, vice-líder de governo na ALMG.

“Emenda nº 11 ao Projeto de Lei nº 2.817 de 2015
Acrescente-se onde convier:

Art. O art. 7º da lei nº6.763, de 1975, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso XXVIII e do seguinte S 17:

“Art.7º - (…)

(…)

XXVIII – a saída, em operação interna, de arma e de munição, adquirida por militar estadual, por bombeiro militar estadual, por servidor ocupante de cargo efetivo nas carreiras policiais civis a que se referem os incisos I a V do art. 76 da Lei Complementar nº 123, de 2013, por servidor ocupante de cargo efetivo da carreira de A gente de Segurança Penitenciário a que se refere o art. 5º da Lei Nº14.695, de 2003, e ao servidor ocupante de cargo efetivo da carreira de Agente de Segurança Socioeducativo aque se refere o art. 1º da Lei nº15.302, de 2004.
(…)

S 17 – Na hipótese prevista no inciso XXVIII do caput a não-incidência fica condicionada ao cadastramento prévio do adquirente, observados os limites e as condições definidas em regulamento.


DSC 0084 optRodrigues também apresentou, em segundo turno, a emenda nº 7 para que o Governo reduzisse a alíquota do ICMS na confecção do fardamento de militares ou de vestimentas de uso obrigatórios por profissionais da área de segurança pública ou guardas municipais. Esta emenda também foi derrotada pela base petista por 33 votos contrários e apenas 22 favoráveis.

“Emenda nº 7 ao Projeto de Lei nº 2.817/2015
Acrescente-se onde convier:
Art. - O art da Lei Nº 67.63, de 1975, passa a vigorar acrescido do seguinte §20-B
Art. …
(…)
§20-B – Fica o Poder Executivo autorizado, na forma, no prazo e nas condições previstos em regulamento, a reduzir a alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS - para até 0% (zero por cento) nas operações internas com produtos das indústrias a que se referem os incisos I e II do § 20-A, quando destinados à confecção de fardamento de militares ou de vestimenta de uso obrigatório por profissionais da área de segurança pública ou de guardas municipais.

Após ser aprovado, o PL segue para sanção do Governador do Estado e, se sancionado, entrará em vigor em 1º de janeiro de 2016.

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