Fechamento do turno noturno do Colégio Ordem e Progresso será discutido na Comissão de Educação da ALMG
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- Criado: Sexta, 02 Outubro 2015 17:50
O cancelamento das aulas do turno da noite na Escola Estadual Ordem e Progresso, como também o reabrimento e oferta de novas turmas para o mesmo horário foi tema de requerimento, de autoria do deputado Sargento Rodrigues, aprovado nesta sexta-feira, 2/10/2015, na Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Os parlamentares discutirão o assunto em audiência pública da Comissão no próximo dia 15.
A Escola Estadual Ordem e Progresso encerrou o turno noturno em fevereiro deste ano com o fechamento de 13 turmas, sendo três do 1º ano, cinco do 2º e outras cinco do 3º ano do ensino médio, o que afetou de modo irreversível o direito constitucional a educação e de acesso ao sistema educacional, prejudicando a evolução pedagógica dos alunos e profissionais do magistério. No mesmo mês, estudantes e professores da Instituição se manifestaram contra a decisão.
Segundo o deputado Sargento Rodrigues, o fechamento das turmas do ensino médio no turno da noite no Colégio Ordem e Progresso, na prática, representa um retrocesso enorme, sendo dever da Comissão de Educação da ALMG buscar informações, exercendo pressão democrática para que o turno noturno do colégio ordem e progresso não possa ser fechado. “Ao lado da escola fica o Centro Salesiano do menor, onde fui vigilante mirim, da mesma forma que os nossos jovens aqui da Assprom são com o primeiro emprego. É muito importante que esta escola funcione porque ela vai atender exatamente os jovens destas periferias. O menor aprendiz a partir de 14 anos, como a Lei Federal assim permite, como também aqueles de 15, 16 e 17 anos que trabalham durante o dia, para ter uma condição de estudar a noite. Nesta condição, devemos somar todos os esforços para que esta escola não feche o turno da noite”, destacou.
Sargento Rodrigues ressaltou, ainda, que o encerramento deste turno significa fechar, inclusive, portas para o futuro de uma melhor qualificação de pessoas de baixa renda, daqueles que estão mais a margem da sociedade por uma questão financeira.
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