Porte e posse de arma de fogo é discutido na Comissão de Segurança Pública

991667 optProjeto de Lei nº 3.722/2012 que disciplina normas sobre o porte, a aquisição, a posse e a circulação de armas de fogo e munições, que tramita no Congresso Nacional, foi discutido em audiência na Comissão de Segurança Pública, nesta terça-feira, 10/11/2015.

Durante a reunião, o deputado Sargento Rodrigues, Presidente da Comissão, afirmou que alguns pontos no substitutivo apresentado pelo deputado federal Laudívio Carvalho devem ser revistos. Ele deu como exemplo, as autoridades e servidores públicos, como da Advocacia-Geral da União, Defensoria Pública, servidores da Secretaria de Meio Ambiente dos Estados e Distrito Federal que foram incluídos para portar arma de fogo. “Nós tivemos uma série de servidores públicos incluídos para terem estendida a garantia do porte de arma. É algo preocupante porque não se vê no tipo de atividade desempenhada por estas pessoas algo que, de fato, mereça e tenha necessidade de portar arma em virtude da sua atividade”, disse.

DSC 0041 optAinda segundo Rodrigues, a arma só deve ser permitida ao servidor público ou a uma autoridade quando a atividade desenvolvida por ele tenha o risco e a necessidade de se proteger no seu dia a dia. Segundo o parlamentar, o substitutivo traz uma flexibilização de forma escancarada e atabalhoada. “Nós temos no artigo 66 que o próprio vigilante poderá portar a sua arma de fogo, sendo sua ou da empresa, na forma do regulamento, mesmo fora do serviço, ou seja, é algo inadmissível do ponto de vista desta autorização”, esclareceu.

Outro ponto destacado pelo deputado Sargento Rodrigues seria a renovação do porte de arma que passaria de 3 para 10 anos. “É algo também extremamente ruim. É preciso ter uma periodicidade menor para que as pessoas possam ser avaliadas do ponto de vista da capacidade de manuseio da arma e da sua capacidade psíquica. As forças policiais de uma forma em geral não dão uma permissão com um tempo tão grande para que não se faça exames, mesmo que elas passem por reciclagem com manuseio e prática de tiro todo ano. O próprio policial quando é aposentado, é necessário que ele faça estes exames periodicamente”, explicou.

DSC 0055 optNa ocasião, Rodrigues também ressaltou que a redução da idade de 25 para 21 anos para as pessoas que estão na área rural com exigências simplificadas é outra preocupação.

“Eu vejo que o substitutivo do relator Laudívio Carvalho deixa muito a desejar e eu vejo com muita preocupação para a sociedade. Não se trata aqui de não querer que o cidadão tenha o direito de defesa, muito pelo contrário, eu sou ferrenho defensor que o cidadão tenha o seu direito, mas da forma que está, escancarando a legislação quando se trata do uso, do porte, da posse e da aquisição dessa arma de fogo, eu vejo com muita preocupação este substitutivo”, afirmou o deputado Sargento Rodrigues.

De acordo com Sargento Rodrigues, o estatuto, da forma que está hoje, causa uma certa indignação quando as pessoas buscam o porte de arma na polícia federal, pois na Lei atual ficou um poder discricionário a autoridade da polícia federal para conceder ou não este porte. “Aí está o erro que precisa ser corrigido. Nós podemos flexibilizar os pontos, mas não da forma e do tamanho da flexibilização que está colocado no substitutivo. O que está neste substitutivo é extremamente preocupante para a segurança pública e para o próprio cidadão. Dessa forma, “o tiro sairá pela culatra”, informou.

DSC 0035 optNa oportunidade, a delegada Francione Tavares Lopes Fintelman afirmou que o assunto precisa mesmo ser exaustivamente debatido para atender ao que é melhor para a sociedade e que a Polícia Civil continuará na defesa dos direitos dos cidadãos e combaterá aqueles que desejam de alguma forma se utilizar do estatuto, de maneira escusa para fins ilícitos.

Já o representante da SEDS, o diretor de Treinamento Prisional, Jaime Pimentel de Souza, explicou que o texto traz o risco de contribuir para o aumento da criminalidade. “É preciso haver mais restrições ao porte de armas, não podemos banalizar o uso de um instrumento letal”, disse.

Segundo o Capitão Edgard Antônio de Souza Júnior, representante do Comando da Polícia Militar (PM), depois de fazer uma análise da proposta, a Instituição se posicionou a favor de manter o atual Estatuto do Desarmamento. Ele também informou que mais armas em circulação aumenta o número de crimes. O Capitão apresentou dados que mostraram que de 2005 até a presente data houve um acréscimo de 5% de apreensões de armas de fogo ao ano. "Será que o cidadão comum terá o treinamento adequado? Ele vai ter condições de saber usar, de entender como e quando fazê-lo?", questionou.

Ao final, o deputado Sargento Rodrigues informou que será enviado relatório da audiência pública a todos os deputados federais e senadores com todos os pontos em que houve convergência e divergência em relação ao PL 3.722/2012. O parlamentar também explicou que os próximos debates para discutir o tema serão realizados nas segundas ou sextas-feiras para que os deputados federais possam participar.

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DEPUTADO SARGENTO RODRIGUES RECEBE PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE FAMA

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O deputado Sargento Rodrigues recebeu em agenda nesta segunda-feira, 9/11/2015, o Presidente da Câmara Municipal de Fama, Osmair Leal dos Reis, o Presidente do PDT da cidade, Edvaldo Alves Fonseca, o consultor, Marcelo Ângelo Alves e a advogada Tanilda que vieram conhecer pessoalmente o parlamentar e conversar a respeito de tratativas políticas, como também trazer denúncias em desfavor de agentes municipais de Fama.

É notícia no Jornal Estado de Minas

FOTO MATERIA EMAs denúncias de valores exorbitantes no pagamento de diárias do alto escalão da PMMG são graves e precisam ser apuradas. O Comandante Geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Coronel Marco Antônio Badaró Bianchini, aparece em terceiro lugar, em apenas dez meses deste governo, recebeu mais de R$65 mil em diárias.

O fato é grave tendo em vista denúncias que chegam até o nosso gabinete sobre o pagamento das diárias. Nota-se que quando se tratam de oficiais superiores, os valores são pagos de forma integral e de imediato, mas quando se tratam de diárias de praças, estas são pagas pela metade e, na maioria das vezes, chegam com atraso.

Vamos apresentar requerimento para realizar audiência pública com o objetivo de buscar esclarecimentos quanto aos elevados valores pagos, bem como se os mesmos atendem os requisitos legais.

Ressalto que apresentei requerimento para realização de audiência pública na Comissão de Segurança Pública face às denúncias contra o Comandante da 11ª RPM, Coronel César Ricardo Guimarães, mas foi derrotado pelos Deputados Cabo Júlio (PMDB), Professor Neivaldo (PT) e Celise Laviola (PMDB).

É extremamente necessário conhecer a forma de pagamento dessas diárias e, ainda, cobrar explicações sobre o por quê ocorrem restrições no pagamento de diárias das praças.

Leia a matéria na íntegra: http://goo.gl/XMqGfE

Fraudes em bombas nos postos de combustíveis coloca Minas Gerais em 4º lugar

DSC 0077 optFraudes na medição das bombas dos postos de combustíveis em Minas Gerais, como também a fiscalização in loco e de forma inopinada pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), pelo Procon Estadual, pela Promotoria de Defesa do Consumidor e pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) foram discutidas em audiência pública conjunta das Comissões de Defesa do Consumidor e do Contribuinte e de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quinta-feira, 5/11/2015.

Segundo matéria veiculada no jornal “Folha de S. Paulo” no dia 2/8/2015, a aferição irregular, vício de quantidade ou, no popular, bomba baixa são os nomes de um esquema de fraudes na venda de combustíveis que tem chamado a atenção das autoridades pela sofisticação e dificuldade no combate. Em São Paulo, 7% das bombas inspecionadas neste ano pelo Ipem apresentavam a irregularidade, o que corresponde a 4.458 equipamentos reprovados. De acordo com a ANP, houve 165 postos interditados por esse motivo em todo o país nos últimos 12 meses, um crescimento de 23% sobre o período anterior.

Esta fraude consiste na substituição de componentes da placa eletrônica das bombas. O marcador dessa bomba adulterada exibe uma quantidade de combustível maior do que a efetivamente injetada no tanque do carro. Em muitos casos, foi identificado o uso, pelos fraudadores, de controles remotos para desativar o sistema quando chega a fiscalização.

A fiscalização já apreendeu bombas com desvio de até 4,5% no medidor —num tanque de 50 litros, isso representa uma perda para o consumidor de 2,5 litros. Quando a fraude é identificada, o posto é interditado até que o problema seja resolvido, sendo também multado em, pelo menos, R$ 20 mil, além do risco de um processo criminal. Como exemplo, em uma venda média de 200 mil litros de gasolina por mês em um posto de combustível, é possível lucrar ilegalmente R$ 28 mil mensais, considerando um desvio de 4,5%.

DSC 0013 optDe acordo com o deputado Sargento Rodrigues, Presidente da Comissão de Segurança Pública e autor do requerimento que deu origem a reunião, 4,5% a menos significa que a cada litro, apenas 955 ml vão para o tanque dos veículos. Segundo ele, é necessário fiscalização, pois os consumidores não aguentam pagar mais tributos e, ainda, serem lesados quando abastecem seus veículos “Eles já pagam impostos demais dentro do combustível”, ressaltou.

Para Rodrigues, a denúncia é gravíssima e os órgãos não estão fiscalizando. Para ele, uma das melhores formas de defender o consumidor é fiscalizar. “Não podemos permitir que alguns picaretas usem este tipo de artifício. Estas bombas estão sendo fraudadas para que os cidadãos achem que estão abastecendo 50 litros de gasolina, mas, na verdade, está chegando apenas 47,5 litros em seu tanque”, disse. Ainda segundo o parlamentar, é necessário montar uma força-tarefa para fiscalizar e atuar neste assunto.

Durante a reunião, o Coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa, sugeriu que os consumidores pudessem solicitar a medição do combustível no momento do abastecimento. Já segundo a fiscalização, ele afirmou que um proprietário de um posto de combustível da Região Centro-sul da Capital afirmou que não há fiscalização quanto a esta denúncia. “Estou sentindo falta de informação, de fiscalização, de coordenação do Ministério Público, IPEM e ANP. Estou sentindo uma coisa muito desorganizada”, esclareceu.

FISCALIZAÇÃO DA ANP E IPEM DEIXAM A DESEJAR

Na ocasião, o Chefe do Escritório de Belo Horizonte da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Roberto Jonas Saldys, destacou que todas as ações da agência é para atender as demandas dos consumidores. Segundo ele, o Estado é dividido em dez regiões para a realização do trabalho das demandas que chegam do Ministério Público, Delegacias, como também dos consumidores. “Elas são compiladas e encaminhadas semanalmente. Todas as denúncias são atendidas. ANP fiscaliza a quantidade dispensada pelos bicos que está dentro do 0,5% permitido. Não fazemos aferição de bombas. ANP trata da fiscalização do bico para frente”, explicou.

DSC 0041 optO diretor de Metrologia Legal do IPEM-MG, João Bosco Rodrigues, informou que em 2014 foram realizadas 34.930 mil fiscalizações nos bicos das bombas dos postos de gasolinas do Estado. Destas, 2.453 apresentaram problemas nos equipamentos. “Damos aos cidadãos a sensação de fiscalização. Temos uma boa coordenação metrológica, levando segurança para a sociedade. Estamos o ano todo fazendo operações, fiscalizações, para que não haja prejuízos aos consumidores na compra de combustíveis”,enfatizou.

Na oportunidade, Rodrigues questionou ao representante do IPEM se houve fiscalização nestas bombas este ano; se constatou alguma fraude e como funciona. Em resposta ao parlamentar, o diretor de Metrologia Legal do IPEM-MG informou que há fiscalização compulsória, de reparo e por denúncias. Segundo ele, não há notícias recentes sobre este tipo de placas sobre o assunto. “Não temos dados sobre este assunto este ano”, disse.

Para o Promotor de Justiça da Defesa da Ordem Econômica e Tributária, Renato Fróes, este é um problema que deve ser debatido e analisado amplamente. Ainda segundo ele, Minas Gerais é um dos Estados com menor índice de adulteração de combustível do País. “Nas nossas fiscalizações nenhum caso concreto nos últimos anos nas bombas dos postos de combustíveis, mas houve lavagem de dinheiro e sonegação fiscal”, afirmou. Renato Fróes também lembrou da morte do Promotor Francisco José Lins do Rêgo Santos. Ele foi assassinado, em 2002, durante investigação da máfia dos combustíveis em Minas Gerais que chegava a desviar até 15% da arrecadação total de ICMS do Estado.

No entanto, contradizendo os dados apresentados pelo Promotor de Justiça e pelo representante do IPEM, Sargento Rodrigues leu uma matéria do site “Agência Brasil”, informando que no primeiro semestre deste ano, a ANP realizou 7.495 ações de fiscalização e 1.804 autos de infração. Nos postos de combustíveis ocorreram 5.262 ações fiscalizatórias, que resultaram em 1.047 infrações. Dessas, 93 infrações, totalizando 6,6%, foram em função da fraude conhecida como “bomba baixa”, quando há adulteração na bomba de combustível, que coloca menos produto no veículo do que informa o equipamento, lesando o consumidor. Minas Gerais apareceu em 4º lugar, registrando 11% dos casos de bomba baixa.

DSC 0032 optJá o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Minas Gerais (Minaspetro), Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, afirmou que a fraude da bomba baixa começou em 2012, no Estado do Paraná e, em Minas Gerais, não foi detectada essa prática. Ele destacou que o Minaspetro se preocupa em denunciar todo caso irregular.

Requerimentos

Ao final, o deputado Sargento Rodrigues destacou o artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor e esclareceu que é papel do poder público proteger efetivamente os consumidores.

Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:

II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor

Rodrigues também apresentou requerimento para que seja criada uma força-tarefa por parte do Ministério Público, IPEM, ANP, Procon Assembleia e Delegacia de Ordem Econômica para que fiscalizem as denúncias, atuando de forma preventiva e inopinada, como também para que encaminhem relatórios destas fiscalizações à Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da ALMG. “Queremos saber quantos postos foram fiscalizados e se houve irregularidades. Os cidadãos querem ter conhecimento do resultado final”, explicou.

Emenda do deputado Sargento Rodrigues, que corta o salário do deputado faltoso, é rejeitada na ALMG

print-o-tempoA emenda que prevê o corte de salário do deputado que faltar às sessões ordinárias na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) apresentada pelo deputado Sargento Rodrigues, no Projeto de Resolução nº 6/2015, que contém o Regimento Interno, foi derrotada com 17 votos favoráveis e 32 contrários nesta quarta-feira, 4/11/2015.

O deputado Sargento Rodrigues ressaltou que apresentará, novamente, a emenda em segundo turno e irá colher assinatura dos 17 deputados, solicitando empenho junto aos demais parlamentares para a aprovação da proposição.

“É preciso que tenhamos um mecanismo no regimento interno que torne os deputados mais presentes nas sessões ordinárias e, caso os deputados não compareçam, os salários devem ser descontados. Ao aprovarmos isto, tenho certeza que teremos um quórum maior para os debates e discussões e o cidadão sairá ganhando”, enfatizou Sargento Rodrigues.

EMENDA AO PROJETO DE RESOLUÇAO N° 6/2015

Altera a Resolução nº 5.176, de 6 de novembro de 1997, que contém o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Acrescenta-se onde convier:

Art. - O art. 86 da Resolução nº5.176, de 1997, fica acrescido do seguinte inciso XII:

XII - Ordenar o desconto da remuneração de Deputado em razão do não comparecimento efetivo às reuniões e da não participação nas votações, nos termos do art. 65.


Veja a lista dos deputados que votaram à favor e contra o corte de salário.

Leia a matéria publicada no Jornal O Tempo, no caderno de Política desta quinta-feira, 5/11/2015.

População participa de debate sobre segurança pública, mas o Governo Pimentel não sabe de onde virão os recursos

DSC 0245 edit optAs Comissões de Participação Popular e de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizaram audiência pública sobre o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) para o próximo quadriênio, 2016-2019, nesta terça-feira, 3/11/2015. O PPAG é uma das leis que organizam o planejamento orçamentário do Estado e define metas para a despesa pública. O tema da reunião foi segurança pública. Durante as discussões, propostas relacionadas à melhoria da infraestrutura dos órgãos de segurança receberam destaque dos participantes.

Durante todo o dia, grupos de trabalho constituídos por cidadãos inscritos antecipadamente, aprofundaram seus conhecimentos sobre o PPAG e construíram sugestões. Na oportunidade, representantes desses grupos fizeram um resumo das propostas aprovadas e das novas ações sugeridas. Essas sugestões serão transformadas em Propostas de Ação Legislativa que serão apreciadas pela Comissão de Participação Popular e podem até mesmo resultar em emendas ao projeto do PPAG.

Entre as propostas aprovadas constam a recomposição do efetivo da Polícia Civil, como também a frota de viaturas e o fornecimento de aparelhos da Corporação. Também foram solicitadas a liberação de mais recursos para a capacitação de policias militares e a expansão do Corpo de Bombeiros, com a construção, a reforma e a ampliação de unidades.

DSC 0309 optDepois de acompanhar as sugestões dos participantes, o deputado Sargento Rodrigues, Presidente da Comissão de Segurança Pública, ressaltou sua preocupação as ações de segurança propostas pelo governo e a participação da sociedade. “É preciso que cada vez mais a população conscientize em participar, de verdadeiramente conhecer como funciona o PPAG, para que compreenda a dimensão disso e saiba exatamente o que estamos debatendo, encaminhando e buscando para apresentar a sociedade”, disse.

Em relação ao PPAG, Sargento Rodrigues destacou que a previsão é que seja gasto, apenas, R$1.000,00 com a renovação da frota da Polícia Civil de Minas Gerais; R$1.000,00 com o aparelhamento da PCMG; R$1.000,00 com assistência psicossocial da PCMG; R$1.000,00 com aprimoramento do processo investigativo; R$1.000,00 com adequação dos serviços das delegacias; R$1.000,00 com modernização das unidades policiais civis; R$1.000,00, assistência médico-odontológica na PCMG e R$2.000,00 PMMG e no CBMMG.

DSC 0316 optNa ocasião, Rodrigues afirmou que os cidadãos que discutiram o tema querem melhores esclarecimentos. Já em relação aos recursos, o parlamentar questionou se estes valores virão da União, de remanejamento de recursos do Tesouro do Estado, de dotação própria ou de empréstimos. “Como vai chegar a estes orçamentos? De onde esses recursos virão? Da União? Do remanejamento de verbas do Governo do Estado? Serão recursos próprios?”, indagou.

Em resposta aos questionamentos do deputado Sargento Rodrigues, a Presidente da Comissão de Participação Popular, deputada Marília Campos, do PT, ressaltou que ainda não há respostas. Segundo ela, o estilo de Governar deste Governo é muito diferente dos governos anteriores. “Hoje a nova forma de governar, talvez demore um pouco mais de tempo para termos as respostas para as perguntas que o Sargento Rodrigues nos apresentou. Eu não tenho as respostas. De onde virá os recursos? Não tenho! Eu sei que o PPAG deste ano apresenta as rubricas. Abriram as janelas. Vão vir do Governo Federal? De financiamento? De novas receitas que o Governo trabalha para que se tenha? Eu não sei! Eu não tenho as respostas, mas certamente termos a oportunidade de fazer o debate para achar estas respostas mesmo porque nós vivemos um momento que não é fácil na conjuntura nacional”, esclareceu.

“Estamos numa linha de estancamento de recursos na área de segurança pública. Só de custeio, o que faz a máquina funcionar, se comparado aos 10 primeiros meses de 2014, houve um corte de 144 milhões de reais da PMMG. Já em investimento na Polícia Civil, como aquisição de novos equipamentos e viaturas, a diferença chega a R$37 milhões”, explicou o deputado Sargento Rodrigues.

Ataque a caixas eletrônicos aumenta insegurança no interior

989279 optMais de mil casos de ataques a caixas eletrônicos foram registrados no Estado entre fevereiro de 2011 e setembro de 2015 e, desse total, 90% aconteceram com a detonação de explosivos. A informação foi dada pelo major PM Marley Wallace Moreira, chefe da seção de operações da Diretoria de Apoio Operacional da Polícia Militar, que participou nesta terça-feira (3/11/15) de reunião promovida pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para discutir a ocorrência desse tipo de ação criminosa nos municípios do interior, que começou a se disseminar no Estado em 2011.

Entre os desafios a serem enfrentados para resolver o problema, o major citou a falta de efetivo policial, a extensa malha rodoviária, que, segundo ele, facilita a entrada e saída nas divisas com outros Estados, além das deficiências e da falta de investimentos nas instituições bancárias no que se refere à questão de segurança nesses locais.

Moreira lembrou ainda que já se encontra em andamento um processo para o aumento do efetivo policial, mas, como a formação de um policial é demorada, uma das estratégias adotadas pelo comando da PM tem sido a realocação de pessoal, conforme a demanda existente. O fortalecimento e o treinamento de companhias táticas e de missões especiais, a patrulha rural e a provocação do Ministério Público para que o órgão cobre mais investimentos em segurança por parte das instituições bancárias também foram citados pelo major como ações estratégicas em curso. Um dos resultados dessas ações é que, de acordo com o major, entre janeiro de 2014 e setembro de 2015, das 357 explosões a caixas eletrônicos, em 42% dos casos os criminosos não conseguiram levar dinheiro.

Cidades menores sofrem mais com insegurança

989282 optVárias autoridades municipais estiveram presentes na audiência para relatar problemas que, segundo eles, tornaram-se rotineiros nessas cidades. O prefeito de Pimenta (Centro-Oeste de Minas), Ailton Costa Faria, contou que as agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, situadas dentro da prefeitura, já foram assaltadas. Ele também disse que a própria delegacia de Polícia já foi alvo da ação dos assaltantes, incluindo o roubo de armas, algumas das quais, posteriormente, foram recuperadas. Além disso, o prefeito relatou que a cidade também sofre com assaltos a fazendas. Faria reivindicou viaturas mais modernas para o município e o aumento do efetivo policial. “O bandido já está equipado”, disse.

O vice-presidente da Câmara de Jacuí (Sul de Minas), José Carlos Arantes, relatou que três caixas eletrônicos já foram explodidos na agência do Banco do Brasil, a única da cidade de 7.500 habitantes. Além disso, segundo ele, a agência da cooperativa Sicoob também já foi atacada e o Correio também estaria sendo assaltado constantemente, em média uma vez por mês. Arantes ainda relatou que as explosões aos caixas eletrônicos teriam parado porque o abastecimento dos caixas com dinheiro deixou de ser feito. Com isso, segundo ele, a população está ficando sem dinheiro em espécie, o que estaria afetando inclusive o comércio da cidade.

Também esteve presente na reunião o vereador de Alpinópolis (Sul de Minas), Luis Antônio. Ele lembrou que a cidade foi palco, no último sábado (31), de episódio que resultou na morte de uma garota de 8 anos, após se assustar com a explosão de caixas eletrônicos próximos à sua casa. O vereador se mostrou preocupado com a situação e cobrou soluções para a sua cidade, que, segundo ele, está entre as mais violentas do Estado. Para ilustrar a situação do município, ele exemplificou que a cadeia da cidade abriga 40 presos, que são vigiados à noite por apenas um policial.

Lei é branda e impunidade faz crime proliferar

DSC 0261 optO procurador de Justiça André Estevão Ubaldino Pereira, coordenador do Centro de Apoio Operacional de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais, lembrou que, a partir da intensificação dos ataques a caixas eletrônicos no Estado, o Ministério Público iniciou um processo para averiguar as possíveis causas para o problema, bem como as formas de intervenção para minimizá-lo. Segundo ele, após contato com o Departamento de Fiscalização de Produtos Controlados, que inspeciona os materiais usados nos artefatos explosivos, verificou-se a dificuldade de fiscalizar esses produtos, bem como de identificar as pessoas autorizadas a manuseá-los.

Outra causa para esse tipo de ação criminosa estaria, segundo ele, no campo estrutural. “A lei brasileira tem capacidade punitiva apenas retórica. A sanção, de modo geral, é muito branda”, afirmou. Essa impunidade, segundo ele, explicaria uma “ousadia crescente” dos criminosos e o número elevado de ataques. “Esse número expressivo dificulta a repressão e identificação de autores de crimes, e isso se torna uma epidemia”, lamentou.

O procurador ainda apontou algumas práticas eficientes que podem ser usadas para a redução dessa modalidade criminosa. Uma delas, segundo ele, seria a utilização de uma névoa de fumaça nos locais que abrigam caixas eletrônicos, que, segundo ele, são ativadas de forma a reduzir a visibilidade do criminoso e, consequentemente, o manejo dos explosivos. Outra solução seria a produção de bocais de alto nível de resistência nos caixas eletrônicos, já que, de acordo com Pereira, a introdução dos explosivos se dá principalmente pela deformação do bocal, abertura por onde o dinheiro é retirado.

O procurador também citou a Lei 12. 971, de 1998, que torna obrigatória a instalação de dispositivos de segurança nas agências e nos postos de serviços das instituições bancárias e financeiras, o que poderia contribuir para a solução do problema, e lamentou o fato dela ainda não ter sido regulamentada. Ele defendeu uma maior responsabilização dos bancos no sentido de dotarem seus postos de atendimento com mais recursos de segurança. Na avaliação do procurador, isso faria com que os policiais pudessem atuar em outros campos e ocorrências na área da segurança pública.

O chefe do Departamento de Operações Especiais (Deoesp), João Marcos de Andrade Prata, relatou que, a partir de 2012, foi identificado um aumento das explosões a caixas eletrônicos em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Prata lembrou que a quadrilha que atuava na região foi desmantelada em 2013 e montado um núcleo de inteligência que acompanha os casos de explosões a caixas eletrônicos em Minas Gerais, prestando auxílio às delegacias. O representante do Deoesp apontou como um dificultador para solucionar o problema o fato de os criminosos que foram presos já se encontrarem de novo nas ruas, “angariando mais criminosos”. Nesse sentido, ele sugeriu uma pena maior para esse tipo de modalidade criminosa.

Postos dos Correios são mais vulneráveis

989216 optO superintendente regional da Polícia Federal (PF) em Minas Gerais, Sérgio Barbosa Menezes, afirmou que os dispositivos de segurança nas agências bancárias ajudam a reduzir os casos de ataques a caixas eletrônicos. Segundo ele, até outubro deste ano, foram computados 38 ocorrências em Minas Gerais nas agências da Caixa Econômica Federal, das quais 27 foram de explosões e 11 de tentativas. Menezes disse que o ponto fraco desse tipo de ocorrência encontra-se nas agências dos Correios do interior, que, de acordo com ele, não acompanham as normas de segurança das agências bancárias.

O superintendente lembrou ainda que a PF busca agir de forma integrada para fazer a repressão de ações criminosas, mas ressaltou que ainda são necessários mais investimentos. Ele ilustrou a situação do Estado sob o parâmetro da Organização das Nações Unidas (ONU), que aponta a necessidade de um policial para cada 250 habitantes para se fazer a repressão e a prevenção adequadas. “No Estado, não chega a 700 policiais, não dá um policial para cada cidade”, disse.

O policial rodoviário federal, Marcio Geraldo Lara Camargos Junior, destacou a importância da integração no combate à explosão de caixas e assaltos a bancos. Segundo ele, embora os 880 policiais rodoviários federais em Minas Gerais também estejam abaixo do número ideal, não adianta aumentar o número do efetivo sem a contribuição conjunta de empresas, bancos, municípios e produtores de explosivos.

Problema antigo - Diante dos dados e situações relatadas por autoridades, o deputado Sargento Rodrigues (PDT) reconheceu que o cenário não é nada animador. Ele criticou a redução de gastos na área de segurança pública do atual governo, fazendo um comparativo com números do ano passado. Segundo o parlamentar, dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) mostram que, em 2014, o Estado gastou com custeio nessa área R$ 358 milhões, contra R$ 214 milhões neste ano.

Com ALMG

Fotos: Ricardo Barbosa/ALMG

Deputados da base de Pimentel impedem a votação de requerimentos para fiscalizar a segurança pública do Estado

DSC 0236 optMais uma vez, os deputados da base de governo adiaram a votação de inúmeros requerimentos durante a reunião da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta terça-feira, 3/11/2015.

Na ocasião, o líder de Governo na ALMG, o deputado Rogério Correia apresentou requerimento para que fosse adiada a votação dos demais requerimentos apresentados durante a reunião da comissão desta terça-feira.

Com a mesma estratégia do deputado Rogério Correia, os parlamentares do PMDB e do PT, respectivamente nesta ordem, Cabo Júlio e Professor Neivaldo optaram pelo adiamento da votação dos requerimentos.

Os deputados da base de governo alegam que segundo entendimentos em outras comissões da ALMG, os requerimentos não poderiam ser votados naquele momento, pois devem ser publicados, anteriormente, na pauta da Comissão para que todos os membros da comissão tomem conhecimento.

Segundo o deputado Sargento Rodrigues, Presidente da Comissão, não há nenhum dispositivo no regimento interno que determina esta norma na comissão.

De acordo com o regimento interno, os trabalhos da Comissão obedecem a seguinte ordem:

Primeira fase: expediente
Segunda fase: ordem do dia
Terceira fase: discussão e votação de proposições da comissão

“Se me apontarem um dispositivo do regimento interno que determina que os requerimentos de terceira fase devam ser dado publicidade com uma semana antes, eu me rendo ao regimento e vou cumprir. Caso contrário, a dinâmica dos trabalhos da Comissão permanece inalterada”, ressaltou o deputado Sargento Rodrigues.

DSC 0042 optEntre os requerimentos adiados pelos deputados governistas, estava o requerimento da deputada Ione Pinheiro, protocolizado na Comissão no dia 20/10/2015, para discutir a segurança pública em Vespasiano e região; requerimento do deputado Isauro Calais, protocolizado no dia 22/10/2015, para discutir a Escola de Formação dos Agentes Penitenciários e 8 requerimentos de autoria do deputado Sargento Rodrigues, cujo teor abrange desde desdobramentos de audiências públicas realizadas no interior e na Capital, como também manifestações de aplauso e pedido de realização de audiência pública para obter maiores informações quanto a entrada de drogas e armas, aparelhos celulares e perfurocortantes nas unidades prisionais do Estado.

DEPUTADOS TENTAM BOICOTAR COMISSÃO

Nos dias 20 e 27/10/2015, os deputados do PT e PMDB também tentaram impedir os trabalhos da Comissão de Segurança Pública para que não fosse aprovado nenhum requerimento de audiência pública ou pedidos de visitas para fiscalização da comissão.

No dia 20/10/2015, foram rejeitados 17 requerimentos de autoria do Deputado Sargento Rodrigues que tratavam de diversos assuntos, desde denúncias de assédio moral até pedidos de audiências públicas encaminhados pelos cidadãos. Os parlamentares que rejeitaram os requerimentos na Comissão foram: Professor Neivaldo (PT), Cabo Júlio (PMDB), Vanderlei Miranda (PMDB) e Celise Laviola (PMDB). Já no dia 27/10/2015, os parlamentares não compareceram à reunião da comissão, impedindo a abertura da mesma por falta de quórum.

No mesmo dia (27/10/2015) às 14h30min, os deputados Cristiano Silveira (PT), Rogério Correia (PT), Professor Neivaldo (PT) e Paulo Lamac (PT) aprovaram requerimento na Comissão de Direitos Humanos para seja realizada audiência pública para debater a segurança pública do município de Contagem sem obedecer a antecedência de uma semana na pauta que tanto solicitam.

Comissão de Segurança Pública entrega relatórios e representação na Polícia Federal

DSC 0107 optA Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) visitou o superintendente Regional da Polícia Federal (PF) de Minas Gerais, Sérgio Barboza Rezende, nesta quarta-feira, 28/10/2015, quando entregou oito relatórios de audiências públicas realizadas no interior, como também na Capital.

Segundo o deputado Sargento Rodrigues, presidente da Comissão, os principais crimes, discutidos e apontados nas reuniões, foram tráfico de drogas, contrabando de armas, munições e explosivos. “Em relação ao tráfico de drogas, a Polícia Federal têm a competência original, então a Comissão de Segurança Pública precisava fazer esta entrega e solicitar empenho do órgão para reprimir e prevenir estes tipos de crimes”, disse.

Rodrigues também destacou que acompanha há muito tempo o sucateamento da Polícia Federal no Brasil e que em Minas Gerais não é diferente. Segundo ele, o Superintendente, Dr. Sérgio Menezes, afirmou que o órgão possui apenas 700 policiais federais no Estado. Além disso, também houve uma redução de 20% do custeio, o que vem causando enorme dificuldade na PF. "Sabemos da dificuldade da Polícia Federal na repressão aos tráficos de drogas, armas e explosivos, em especial pelo seu baixo efetivo, mas viemos pedir o esforço do órgão neste sentido", disse.

DSC 0200 optJá o Superintendente Sérgio Barboza Rezende ressaltou que analisará, detalhadamente, todos os documentos e lamentou a falta de investimentos da União na PF. Segundo ele, haverá cortes financeiros em 2016 e que faltarão recursos para sua atuação no Estado. Dessa forma, ele sugeriu a atuação em conjunto com as Polícias Civil e Militar, como já acontece através da FICCO, e com abertura de novos concursos públicos. "A forma de minimizarmos essa carência é trabalharmos em conjunto com as polícias Civil e Militar, por meio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO). É preciso que se façam concursos públicos para que tenhamos um efetivo mais adequado", afirmou.

Os parlamentares da Comissão de Segurança Pública afirmaram que apresentarão emendas ao Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) com o aumento de investimentos para a FICCO.

Movimentos populares denunciam o Governo do Estado na PF

987545 optNo dia 17/10/2015, dois homens foram presos após uma tentativa de incendiar um boneco inflável do ex-presidente Lula, o "pixuleco", que era utilizado por manifestantes para protestar contra Partido dos Trabalhadores (PT), na região centro-sul de Belo Horizonte.

Os manifestantes estavam mobilizados pacificamente próximo ao Palácio das Mangabeiras e em determinado momento, os suspeitos invadiram o movimento e tentaram queimar o boneco.

Segundo a fundadora do Movimento Brava Gente, Marcela Valente, os dois suspeitos apontaram um sinalizador para o boneco inflável, mas não conseguiram colocar fogo no boneco. Eles também estavam com galão de gasolina.

987566 optDe acordo com o deputado Sargento Rodrigues, estes manifestantes foram recebidos na Comissão de Segura Pública, pois estão com medo e vem sofrendo represálias por parte do Governo do Estado. “Eles fizeram uma manifestação pacífica, ordeira, legítima e democrática, no bairro mangabeiras, há cerca de 15 dias, mas tiveram duas pessoas que tentaram incendiar o boneco, atirando um sinalizador contra estas pessoas e estavam também um galão de combustível”, explicou.

Sargento Rodrigues também esclareceu que houve uma denúncia muito grave do uso do serviço de inteligência da Polícia Militar por parte do Governador do Estado, querendo interferir diretamente nesta ocorrência policial. Rodrigues ainda deixou claro que de acordo com a Lei nº 8.429/92, configura crime de improbidade administrativa, a utilização de recursos humanos ou logísticos para satisfazer interesses pessoais ou de terceiros. Dessa forma, segundo o parlamentar, é muito grave a utilização não só do serviço de inteligência da PM, mas também do aparato de segurança pública para intimidar movimentos populares e seus manifestantes. “Estas pessoas foram a comissão e disseram que estão temerosas, intimidadas, com medo, considerando o uso do serviço de inteligência da PM, para prejudicar e reprimir estas manifestações”, disse. Ainda segundo Rodrigues, é algo grave que perpassa pela competência da PF. “Nós entendemos que seria bom garantir e resguardar a integridade física e a vida destas pessoas. Por isso viemos aqui trazer as notas taquigráficas e as ocorrências policiais”, destacou.

DSC 0213 opt“É muito grave esta represália, esta forma escamoteada, sorrateira, do próprio Governador do Estado fazer em relação aos manifestantes, pois apreenderam um veículo, que não deveria ser apreendido, pois transportava os bonecos, simbolizando a manifestação contra a corrupção no país. Eles querem a garantia de vida e de poder manifestar livremente, afinal de contas estão fazendo ali o exercício de direitos fundamentais, que é a manifestação, liberdade de opinião e direito de reunião. Viemos aqui pedir a PF que também fique atenta e que garanta este espaço democrático a eles”, destacou o deputado Sargento Rodrigues.

Ao final, o Superintendente da Polícia Federal, Sérgio Barbosa Menezes, afirmou que analisará os documentos em relação a este fato e tomará as providências necessárias, como também repassará para outros os órgãos e instituições competentes para que também façam as apurações.

Pimentel quer acabar com a Polícia Ambiental

DSC 0010 optEm Minas, as principais atividades da Polícia Ambiental estão por um fio. Todos sabemos da importância dos trabalhos desenvolvidos pela Polícia Militar Ambiental no Estado, é ela que para defender o meio ambiente percorre as mais longínquas distâncias por rios e vegetação das mais diversas. Nossos policiais militares enfrentam uma enorme dificuldade, seja climática ou até mesmo pelos terrenos, regiões remotas. Este é um trabalho que requer muita dedicação dos chamados “abas largas”, como são conhecidos nossos policiais florestais.

No entanto, todo esse trabalho e carinho em defesa do meio ambiente, está correndo enorme perigo nas mal traçadas linhas do PL 2.946/2015, de autoria do Governador Fernando Pimentel (PT).

Art. 2º – Integram o SISEMA os seguintes órgãos e entidades:

§ 1º – As competências específicas dos órgãos e entidades que compõem o SISEMA, para o alcance das finalidades de que trata esta lei, serão estabelecidas em decreto.

DSC 0004 optO parágrafo primeiro do artigo segundo do referido projeto representa o fim da nossa Polícia Ambiental. Fernando Pimentel com a aprovação desse projeto pode esvaziar por completo as atribuições da Polícia Florestal em Minas Gerais.

A maldade está na redação do parágrafo primeiro, quando o governo remete que as competências dos órgãos serão estabelecidas por DECRETO, aí residem as “pernadas” daqueles que não querem que a Polícia Ambiental fiscalize, autue, ou venha embargar qualquer atrocidade cometida contra o meio ambiente em nosso Estado.

A aprovação deste projeto, na prática, vai amordaçar as ações da Polícia Ambiental, reduzindo drasticamente sua competência para fiscalizar, embargar, autuar, apreender armas, objetos, veículos e apetrechos. O poder de multar os grandes poluidores e violadores do meio ambiente também corre risco.

DSC 0160 optJá apresentei, em plenário, emendas ao projeto e vou acompanhar sua tramitação. Vamos lutar para corrigi-lo não permitindo o fim da Polícia Florestal. Contudo, é preciso entender que vamos enfrentar uma guerra, pois o Governo, de forma ardilosa, enviou o projeto com tramitação em CARÁTER DE URGÊNCIA e ele será votado muito rapidamente. Conclamo a todos os Policiais Militares de Minas Gerais a enviar e-mail para todos os Deputados solicitando a não votação do projeto na forma original.

Os e-mails devem ser enviados também para o Governador Fernando Pimentel e para o Secretário de Meio Ambiente, Deputado Sávio Souza Cruz:
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Veja a lista abaixo dos endereços eletrônicos dos parlamentares:

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