Punição perpétua será banida do Código de Ética dos policiais e bombeiros militares de Minas Gerais

rdpmProjeto de Lei nº 779/2015 que altera a redação do artigo 13 e insere o § 3º, ao artigo 94 da Lei nº14.310, de 19 de junho de 2002, que dispõe o Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais é aprovado, em segundo turno, na reunião extraordinária de plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na manhã desta quinta-feira, 7/7/2016, com 50 votos favoráveis e nenhum contrário.

Segundo o substitutivo aprovado, o inciso XII do art. 13 da Lei nº 14.310/2002, passa a vigorar com a seguinte redação: “referir-se de modo depreciativo a outro militar ou a autoridade da administração pública”. Lembrando que o artigo 13 da Lei prevê as transgressões disciplinares de natureza grave. O substitutivo aprovado pelos parlamentares foi apresentado pelo deputado Sargento Rodrigues, relator da proposição, na Comissão de Segurança Pública.

A matéria também determina que o artigo 94, da Lei nº 14.310/2002, fica acrescido do § 3º.

§ 3º – O cancelamento das penas disciplinares previsto no caput deste artigo acarreta o cancelamento dos registros negativos e da pontuação negativa delas decorrentes”.

Sargento Rodrigues lembrou que, em 2002, também teve a satisfação de ser relator, em primeiro e segundo turnos, na Comissão de Administração Pública, do novo Código de Ética e Disciplina dos Militares.

Rodrigues ressaltou que há uma interpretação feita, constantemente e de forma equivocada, pelos Comandos da Polícia Militar e do Bombeiro Militar. “Nós temos policiais e bombeiros militares que já estão há dez anos sem cometer outra punição e ainda prevalece uma punição na sua ficha, prejudicando sua progressão na carreira. Precisamos varrer estas posições dos Comandos da PM e do BM. Têm militares que estão, há anos, tentando retornar ao conceito. Nem o antigo regulamento disciplinar adotava uma punição tão arcaica e obsoleta como ficou a interpretação dos Comandos”, explicou.

Ainda segundo Rodrigues, alguns Coronéis da PMMG e do CBMMG quando não tentam legislar através de memorandos ou resoluções fazem interpretações ao arrepio da Lei, causando graves prejuízos aos policiais e bombeiros militares.

A proposição segue para sanção do Governador do Estado.

ARMAS DE FOGO APREENDIDAS SERÃO CADASTRADAS E FISCALIZADAS COM MAIS RIGOR EM MINAS GERAIS

size 960 16 9 thinkstockphotos-162522888Projeto de Lei nº 2.751/2015, de autoria do deputado Sargento Rodrigues, que prevê o registro de dados de armas de fogo apreendidas no Estado foi aprovado, em segundo turno, na reunião extraordinária de plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na manhã desta quinta-feira, 7/7/2016, com 46 votos favoráveis e nenhum contra.

A matéria determina que o poder público estadual mantenha um banco de dados com o registro de informações das armas de fogo e munições apreendidas no Estado e que este banco contenha as seguintes informações: nome ou marca do fabricante; nome ou sigla do país; calibre e número de munições; número de série impresso na armação, no cano e na culatra, quando móvel; ano de fabricação, quando não estiver incluído no sistema de numeração serial; data da apreensão; fotografia colorida das armas de fogo e munições apreendidas; número do registro de ocorrência relativo à apreensão e a identificação do servidor responsável pelo recebimento das armas de fogo e munições apreendidas.

Ainda segundo a matéria, o servidor público responsável pelo recebimento das armas de fogo e munições apreendidas será responsabilizado civil, penal e administrativamente caso haja comprovação de que o material apreendido retornou à circulação sem a observância das formalidades legais. Além disso, se a arma apreendida não apresentar os números de série ou o ano de fabricação, as informações deverão constar em destaque no banco de dados e devem ser inseridas no momento da lavratura do auto de apreensão da arma de fogo.

A proposição determina, ainda, que o poder público deverá enviar, semestralmente, ao Ministério Público do Estado as informações atualizadas constantes do banco de dados de que trata esta lei.

Segundo o deputado Sargento Rodrigues, o desvio de armas de fogo no país, de uma forma em geral, tem preocupado muito as autoridades na área da segurança pública. “Há pesquisas realizadas pela Polícia Federal, onde mostra que as armas têm voltado, constantemente, para as mãos de bandidos depois de apreendidas pelas forças policiais. Então, é necessário aumentar o rigor deste controle das armas que foram apreendidas”, disse. Ainda segundo o parlamentar, em Minas Gerais, também há informações de armas que foram apreendidas pela Polícia Militar e voltaram às ruas duas vezes consecutivamente. “Tem alguma coisa errada e o poder público não pode permitir isso. Se a arma chega em uma delegacia ou um fórum e ela volta às ruas, tem uma parte que não está funcionando bem e esse controle é muito importante”, afirmou.

Rodrigues destacou, ainda, que o registro do cadastro de dados faz com que, de seis em seis meses, a Secretaria de Estado de Defesa Social encaminhe ao órgão do Ministério Público que possui competência para realizar a fiscalização interna. “Dessa forma, ele irá manter o seu banco de dados, fazer a pesquisar a qualquer momento. Com certeza, isso diminuirá, e muito, o retorno das armas. Também estamos criando mecanismos para punir os agentes públicos que permitiram que as armas retornassem às ruas”, explicou.

“O cidadão já depara no dia a dia com a insegurança e a criminalidade. Ele não pode, em momento algum, imaginar que o próprio poder público permita que estas armas retornem às ruas”, ressaltou Rodrigues.

Para virar lei, a proposição segue para sanção do Governador.

Base aliada de Pimentel retira a competência da PMMG e do CBMMG de formatar a própria folha de pagamento

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Base aliada de Pimentel retira a competência da Polícia Militar de Minas Gerais e do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais de formatar a própria folha de pagamento. Mais uma apunhalada do PT em desfavor dos policiais e bombeiros militares do Estado.

Clique aqui e confira a lista de quem votou a favor de Fernando Pimentel.

Foto: Sarah Torres/ALMG

TCO PODERÁ SER LAVRADO POR POLICIAIS MILITARES

27112014130938952Emenda que autoriza que o Termo Circunstanciado de Ocorrência seja lavrado pela Polícia Militar e Civil, de autoria do deputado Sargento Rodrigues, foi aprovada em reunião de plenário, durante a votação do Projeto de Lei nº3.503/2016, que contém a reforma administrativa do Estado, nesta terça-feira, 5/7/2016. A emenda foi aprovada com 51 votos favoráveis e um contrário.

A emenda prevê que “o Termo Circunstanciado de Ocorrência, conforme disposto na Lei Federal nº9.099, de 26 de setembro de 1995, poderá ser lavrado por todos os integrantes dos órgãos descritos nos incisos IV e do V do art. 144 da Constituição Federal”.

27112014104152299Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

IV - polícias civis;

V - polícias militares;

Na ocasião, o deputado Sargento Rodrigues enfatizou que não haverá nenhum prejuízo para os policiais civis, pois a emenda apenas estende a competência para a Polícia Militar. “Será muito bom para a população de Minas Gerais que hoje assiste as viaturas da polícia militar saírem, deixando os municípios desguarnecidos, sem nenhum tipo de policiamento, para levar uma ocorrência de menor potencial ofensivo a 200, 300 km de distância, apenas de ida, se ausentando por até 40 horas, prejudicando decisivamente a segurança dos cidadãos”, destacou.

Fotos: Divulgação/PMMG

Violência rural e urbana preocupa cidade de Nepomuceno

1066569 optA população de Nepomuceno (Sul de Minas) relatou, durante audiência pública no município, uma série de furtos e roubos nas áreas urbana e rural. Muitos disseram que a sensação de insegurança aumenta a cada dia na cidade e criticaram a impunidade no município. A reunião, nesta quinta-feira (30/6/16), foi promovida pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Nepomuceno, Ricardo Moreira Gonçalves, afirmou que a cidade vem sofrendo “onda de furtos e roubos” tanto no comércio como na zona rural. “Há poucos PMs na cidade. Reivindicamos que passe dos atuais 15 policiais para 19 profissionais”, demandou.

Outro pedido de Ricardo Moreira foi com relação à Polícia Civil. “Não temos delegado titular. Para fazer inquérito, muitas vezes temos que nos deslocar a Lavras (Sul de Minas). Precisaríamos ainda de, no mínimo, quatro investigadores. Além disso, nosso presídio está com sérios problemas”, acrescentou.

Segundo o presidente local da CDL, são vários os casos de roubo nas propriedades rurais do município. “Queremos uma guarda rural. Somos o quarto maior produtor de café do País e o terceiro do Estado, e não temos patrulha no campo”, reclamou. “Nossa cidade possui cerca de 30 mil habitantes e estamos muito inseguros”, finalizou.

Vergonha – O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Nepomuceno, Heli Tonelli, afirmou que o Poder Judiciário sempre esteve ausente na cidade. “É uma vergonha não termos um delegado fixo”, protestou. Criticou, também, o que chamou de baixo número de PMs no município. Ele contou que sua propriedade rural foi roubada sete vezes em 2015. “Levaram café, máquina e tudo mais”, denunciou.

Já o presidente da Associação dos Sindicatos Rurais do Sul de Minas, Arnaldo Bottrel Reis, disse ser favorável à redução da maioridade penal. “Nossas leis precisam ser mudadas”, criticou. Também disse ser “inaceitável” a cidade não ter um delegado titular. Disse que poucas ocorrências são resolvidas por falta de funcionários das polícias militar e civil. Ele defendeu, ainda, o porte de armas para o produtor rural.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (subseção Nepomuceno), Antônio Carlos Jacote, disse que o problema da cidade é, mesmo, a falta de efetivo das polícias militar e civil. O presidente da Câmara Municipal de Nepomuceno, Francisco Ricardo Gattini, também pediu um delegado efetivo para o município, o aumento do efetivo da PM, além da atuação da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), ligada à Secretaria de Estado de Defesa Social, no controle do presídio local. “Com isso, desafogaremos o trabalho da Polícia Militar na cidade”, pontuou.

O prefeito de Nepomuceno, Marcos Memento, afirmou que a “segurança pública precisa ser reforçada na cidade”. Também cobrou a atuação da Suapi no município, o aumento do efetivo da PM e um delegado titular. Apesar das deficiências, ele disse que a cidade pode ser considerada segura. “Não queríamos que a sensação de insegurança se multiplicasse”, ressaltou.

Polícias afirmam que demandas serão atendidas

O comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar, em Lavras, tenente-coronel Maurício Gonçalves Vieira, contou que, com o início de um curso de formação de soldados em julho, haverá ao menos 90 militares sendo preparados para a região. Ele não disse quantos PMs devem se deslocar para Nepomuceno, mas garantiu que fará “a recomposição do efetivo na cidade”.

Ele contou que, no primeiro semestre de 2016, a PM já realizou mais de 400 operações militares em Nepomuceno. “Já foram quase 100 pessoas detidas e apreendidas, entre adultos e adolescentes”, relatou. Disse, também, que há pessoas que já foram presas mais de três vezes.

O chefe do 6º Departamento de Polícia Civil de Lavras, Gustavo Henrique Magalhães Manzoli, responsável pela gestão da PC em 44 municípios e em 22 comarcas da região, afirmou que desde que assumiu o atual cargo, em junho de 2015, foram elencadas várias prioridades. Uma delas é a presença de um delegado de polícia para Nepomuceno.

Gustavo Magalhães contou que, já no ano passado, chegou a ser feito o planejamento de deslocamento de um profissional para cidade, porém a pessoa indicada entrou de licença na ocasião. “Mas o pedido está registrado. Estamos vigilantes quanto a essa questão e às possibilidades que podem surgir. E, caso o delegado já previsto retorne da licença, vamos adequar imediatamente a situação”, esclareceu.

1066593 optEle contou, ainda, que foi feito diagnóstico em Nepomuceno e concluiu-se que são necessários, além dos dois investigadores existentes, mais cinco profissionais. “O pedido já foi encaminhado para readequar o quadro na cidade”, afirmou. Sobre a cadeia pública de Nepomuceno, ele afirmou que a Secretaria de Estado de Defesa Social e o Governo de Minas garantiram que, em até nove meses, a Suapi vai assumir os trabalhos da gestão prisional.

O delegado regional de Lavras, Marcelo Vilela Guerra, acredita que um delegado fixo na cidade contribuiria muito para o andamento das investigações. “É preciso lembrar ainda que, dos dois investigadores do município, um se aposenta hoje. Além dele, teremos apenas mais dois escrivães”, ressaltou. Ele afirmou, no entanto, que os pleitos têm sido encaminhados para sua chefia. “Contamos com apoio da comissão para alcançar essas demandas”, acrescentou.

Parlamentar critica modelo de segurança vigente

O deputado Sargento Rodrigues (PDT) criticou o Direito Penal brasileiro que, na sua opinião, não atende ao País. “A pena aplicada a criminosos, para alcançar seu objetivo, devia perpassar três eixos: certa, célere e severa. E isso não ocorre no Brasil”, opinou. Ele criticou ainda o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), chamando-o de “poético, lírico e bucólico”, e afirmou que os recursos voltados para a área da segurança no Estado estão diminuindo.

Na ocasião, Sargento Rodrigues lembrou que o Governo do Estado diminuiu drasticamente o repasse de recursos para a área de segurança pública. Segundo ele, em 2014, o governo destinou para a Polícia Militar de Minas Gerais R$363 milhões de custeio. Já em 2015, encaminhou apenas R$254 milhões, uma redução de R$109 milhões. Para a Polícia Civil, na rubrica investimento, o governo do Estado destinou, em 2014, R$32 milhões. Já em 2015, o governo atual destinou, apenas, R$5 milhões.

Rodrigues ressaltou, ainda, que também houve uma grande diferença no custeio do Corpo de Bombeiros Militar. Um total de R$20 milhões. Em 2014 foram repassados R$38 milhões. Já em 2015, foram encaminhados, apenas, R$18 milhões. “Isso vem acontecendo em todas as áreas, em todos os órgãos da Defesa Social. O Governo retirou recursos expressivos o que afeta decisivamente a capacidade de resposta do aparelho policial”, destacou Rodrigues.

Requerimentos – Ao final da reunião, os deputados apresentaram uma série de pedidos de providência ao Estado relacionados ao assunto debatido e para solucionar as principais demandas apresentadas: um delegado titular para a cidade, o aumento do efetivo da PM e a atuação da Suapi na gestão da prisão local. Os requerimentos serão votados em uma próxima reunião da Comissão de Segurança Pública.

Fonte: ALMG

Fotos: Guilherme Dardanhan/ALMG

VISITA – GUARDA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE

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O deputado Sargento Rodrigues visitou na tarde dessa quarta-feira, 29/6/2016, a sede da Guarda Municipal de Belo Horizonte. Na ocasião, o parlamentar foi recebido pelo Comandante, Rodrigo Sérgio Prates, pelo Subcomandante Nedson, pelo GEOP Júlio César e pelo Geci Luz, oportunidade em que conheceu as instalações, as demandas, as necessidades do local e a forma de atuação dos guardas, como também uma forma de auxiliá-los em âmbito estadual através de Projeto de Lei.

Durante o encontro, Sargento Rodrigues identificou que a Guarda Municipal de Belo Horizonte possui necessidades para aperfeiçoar seu trabalho na Capital, como por exemplo, a criação de uma academia própria para treinamentos e requalificações. O parlamentar também deixou claro que a guarda precisa de um plano de carreira, especialmente por promoção por tempo de serviço e que hoje se encontra subutilizada com o advento da Lei Federal 13.022. “A Guarda Municipal deve e pode fazer muito mais pela segurança pública de Belo Horizonte”, disse.

O deputado Sargento Rodrigues, como Presidente da Comissão de Segurança Pública, se colocou à disposição para estar junto dos guardas municipais e ajudar em suas reivindicações.

CAFÉ - CSCS

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Deputado Sargento Rodrigues participou na manhã desta quarta-feira, 29/6/2016, de um café da manhã de integração no Centro Social de Cabos e Soldados (CSCS), quando aproveitou para rever os companheiros e amigos do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (ROTAM), onde serviu por muitos anos, como também veteranos do antigo batalhão de choque.

 

 

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DENÚNCIAS FEITAS PELO DEPUTADO SARGENTO RODRIGUES PRESSIONAM PAGAMENTO DE FÉRIAS-PRÊMIO E DIFERENÇA DE PROMOÇÃO EM ATRASO NA PMMG

BIANCHINI E PIMENTELApós inúmeras cobranças do deputado Sargento Rodrigues e a realização de audiência pública conjunta das Comissões de Segurança e Administração Pública, no dia 22/6/2016, na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, para solicitar um posicionamento do Governo quanto ao pagamento das parcelas remuneratórias em atraso, devidas aos agentes do sistema da Defesa Social do Estado (policiais civis, militares, agentes de segurança penitenciários e socioeducativos) de férias-prêmio, diárias, ajuda de custo, abono vestimenta e diferença de promoção, o Comandante-Geral da Polícia Militar de Minas, Marco Antônio Badaró Bianchini, divulgou na Intranet da PMMG documento informando o pagamento das férias-prêmio, bem como da diferença de promoções em atraso.

Com a notícia, Sargento Rodrigues destacou a importância dos servidores da segurança pública permanecerem unidos e mobilizados, pois, apesar do Comandante da PMMG informar a previsão de pagamento das vantagens pessoais em atraso, de forma parcelada, falta ainda o retorno das demais instituições: Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil, Agentes de Segurança Penitenciários e Socioeducativos.

De acordo com o parlamentar, a forma de pagamento escalonada não traz a correção monetária devida aos servidores, considerando o longo período de atraso nos pagamentos.

Comissão de Segurança Pública

Na manhã desta terça-feira, 28/6/2016, foi aprovado requerimento do deputado Sargento Rodrigues para que seja enviado ofício ao Governador do Estado exigindo o pagamento dos direitos assegurados em Lei.

Veja a íntegra do documento:

Protocolo 1467139974312031424-1606
Data 28/06/2016 15:52
Assunto Pagamento de vantagens pessoais em atraso
De Comando Geral
Para PMMG ( todos )

Prezados Policiais Militares,

Boa tarde.

A Câmara de Orçamento e Finanças, por meio do Ofício Circular COF n.º 984, de 27 de junho de 2016, autorizou a regularização do pagamento das vantagens pessoais em atraso dos servidores da Polícia Militar de Minas Gerais da seguinte forma:

1. Pagamento das vantagens em atraso decorrentes das Promoções de 25 de dezembro de 2015 e recálculo de Gratificação Natalina de dezembro de 2015, a serem processadas na folha do mês de julho de 2016 com pagamento no mês de agosto de 2016, no montante total de R$ 9.027.116, 44 (nove milhões, vinte sete mil, cento e dezesseis reais e quatro centavos).

2. Pagamento das Férias Prêmio em atraso a ser realizado de forma escalonada, iniciando pelas férias prêmio do mês de novembro de 2015 que será processada na folha do mês de agosto de 2016 com pagamento no mês de setembro de 2016. As demais serão processadas a cada mês subsequente, por meio do pagamento referente a um mês em atraso, da seguinte forma:

2.1 Férias Prêmio de dezembro 2015: Processamento na folha de setembro de 2016 com pagamento no mês de outubro de 2016;

2.2 Férias Prêmio de janeiro de 2016: Processamento na folha de outubro de 2016 com pagamento no mês de novembro de 2016;

2.3 Férias Prêmio de fevereiro de 2016: Processamento na folha de novembro de 2016 com pagamento no mês de dezembro de 2016;

2.4 Férias Prêmio de março de 2016: Processamento na folha de dezembro de 2016 com pagamento no mês de janeiro de 2017;

2.5 Férias Prêmio de abril de 2016: Processamento na folha de janeiro de 2017 com pagamento no mês de fevereiro de 2018

2.6 Férias Prêmio de maio de 2016: Processamento na folha de fevereiro de 2017 com pagamento no mês de março de 2017, e assim por diante.

Conforme se observa no ofício referenciado, o montante total necessário para pagamento das férias prêmio em atraso é de R$ 27.290.362,92 (vinte sete milhões, duzentos e noventa mil, trezentos e sessenta e dois reais e noventa e dois centavos).

Aproveito a oportunidade para reafirmar o compromisso do Comando da Polícia Militar na defesa dos direitos e interesses dos policiais militares de Minas Gerais.

Esclareço ainda que o Comando da Polícia Militar tem realizado grande esforço em tratativas e negociações junto ao Governo de Minas Gerais no sentido de encaminhar, o mais breve possível, a regularização do pagamento das Ajudas de Custo do pessoal da Policia Militar.

Em breve encaminharemos novas informações.

Atenciosamente,

(a) Marco Antônio Badaró Bianchini, Coronel PM
Comandante-Geral

Punição perpétua no Código de Ética é banida pelo Deputado Sargento Rodrigues

DSC 0007 optProjeto de Lei nº 779/2015 que altera a redação do artigo 13 e insere o § 3º, ao artigo 94 da Lei nº14.310, de 19 de junho de 2002, que dispõe o Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais, recebeu parecer favorável na Comissão de Segurança Pública nesta terça-feira, 28/6/2016.

Segundo o substitutivo apresentado pelo relator da proposição na Comissão de Segurança Pública, deputado Sargento Rodrigues, o inciso XII do art. 13 da Lei nº 14.310/2002, passa a vigorar com a seguinte redação: “referir-se de modo depreciativo a outro militar ou a autoridade da administração pública”. Lembrando que o artigo 13 da Lei prevê que as transgressões disciplinares de natureza grave.

A matéria também determina que o artigo 94, da Lei nº 14.310/2002, fica acrescido do § 3º.

§ 3º – O cancelamento das penas disciplinares previsto no caput deste artigo acarreta o cancelamento dos registros negativos e da pontuação negativa delas decorrentes”.

DSC 0114 optDe acordo com Sargento Rodrigues, ele avocou a relatoria da matéria, considerando que teve a satisfação, ainda no final do governo Itamar Franco, em 2002, de ser relator, em primeiro e segundo turnos, na Comissão de Administração Pública, do novo Código de Ética e Disciplina dos Militares. Ainda segundo o parlamentar, há um outro ponto que trata de uma interpretação que tem sido feita, constantemente e de forma equivocada, pelos Comandos da Polícia Militar e do Bombeiro Militar, em relação ao cancelamento das punições, quando decorridos cinco anos sem nenhuma outra punição, por parte do militar. “Nós temos policiais e bombeiros militares que já estão há dez anos sem cometer outra punição e ainda prevalece a punição na sua ficha, prejudicando as progressões na carreira”, disse.

Rodrigues também destacou que o PL está acertando este paragrafo porque foi uma falha, não do legislador estadual, em 2002, mas sim da interpretação que tem sido dada pelos Comandos da PMMG e do CBMMG. “Nós chamamos no direito de uma interpretação In Malam Partem, sou seja, para o mal, não para ser justo”, afirmou.

“Precisamos varrer estas posições dos Comandos da PM e do BM para que não continuem prejudicando os militares. Têm militares que estão, há dez anos, tentando retornar ao conceito. Nem o antigo regulamento disciplinar adotava uma punição tão arcaica e obsoleta como ficou a interpretação dos Comandos”, ressaltou Sargento Rodrigues.

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