A segurança pública de Minas Gerais está sucateada

1210792Matéria do jornal Hoje em Dia que foi postada às 13h28min: Casa de comandante da PM é atacada durante a madrugada. “A polícia procura pelos suspeitos do ataque à casa do coronel Giovanni Gomes da Silva, do Comando de Policiamento Especializado da Polícia Militar (CPE). O crime foi na madrugada desta terça-feira (31), no bairro Caiçara, na região Noroeste de Belo Horizonte. De acordo com a PM, os suspeitos que estavam em uma motocicleta e em um carro passaram em frente à casa do militar e fizeram vários disparos. Os tiros acertaram o portão, a porta e um carro estacionado na garagem da residência. A corporação contabilizou pelo menos seis disparos.”

Isso são sintomas daquilo que estamos falando. Na manhã de hoje, dois agentes penitenciários chegando à penitenciária Nelson Hungria foram baleados por marginais e socorridos pelos seus colegas, imediatamente. Hoje, ainda, houve um atentado no presídio de Sabará. Isso são sintomas de que algo está muito errado na segurança pública em Minas Gerais. Se estão atirando contra a casa do Comandante do Policiamento Especializado, que é o coronel que comanda as forças especiais. Olha a ousadia do crime no nosso Estado! Para corroborar com isso, em toda audiência pública, tenho passado as planilhas que estamos extraindo do SIAFI, que é o banco de dados do governo do Estado, falando da redução drástica dos recursos da polícia militar, da polícia civil, dos bombeiros e do sistema prisional em todas as áreas da segurança pública, seja no custeio ou investimento.

O reflexo disso é que não adianta propaganda. A verdade está aparecendo e suplantando os R$100 milhões da propaganda oficial. A matéria do jornal O Tempo de hoje, “Mortes batem recorde com corte de verba da segurança”. E aqui em Minas Gerais cortou apenas do custeio da PM, em 2015 e 2016, comparado com o último ano do governo anterior, R$223 milhões. Os investimentos da polícia civil foram de R$33 milhões, em 2014, último ano do governo anterior, caiu para R$5 milhões, em 2015, e R$1,8 milhão, em 2016.

E aqui a vergonha nacional: “Sete pessoas são assassinadas no país a cada hora, Minas Gerais é o terceiro em homicídios dolosos”. Nós estamos ocupando o ranking na frente do Estado de São Paulo, então temos aqui, Rio de Janeiro e Bahia com maior número. Minas Gerais está à frente em crimes dolosos contra a vida do que o próprio Estado de São Paulo, que tem o dobro da população, isso é o desmantelamento. Acabaram com o cinturão de segurança pública e estão acabando com a integração das forças policiais. O governador prometeu contratar 12 mil policiais civis e militares, não contratou ainda nem um terço e já estamos terminando o terceiro ano de mandato deste governo de Fernando Pimentel, do PT.

No interior do Estado, a minha equipe de gabinete e este Deputado, já percorremos mais de 300 municípios, todas as cidades da região Norte, do Jequitinhonha, do Vale do Rio Doce, do Mucuri, parte do Sul e uma parte do Noroeste. Nos destacamentos, pelotões, companhias e delegacias, têm coletes vencidos, munições vencidas, armamento obsoleto, viaturas em péssimo estado e o governo continua cortando recursos.

Aqui, “jogou por terra” a fantasia da propaganda oficial de R$100 milhões que está sendo gasto com propaganda este ano, aprovado pelos deputados da base do governo no final do ano passado. Essa é a verdade, tanto Jornal O Tempo quanto Jornal Estado de Minas estão estampando essa matéria, publicando e falando do crescimento da violência aqui em Minas Gerais.

São 14 milhões de desempregados, o que tem uma vinculação direta com os crimes contra o patrimônio, esse estudo já está consolidado. Falta efetivo, viaturas, armamento, munição, coletes, aliado a isso, o efetivo está minguando e as polícias estão entrando em colapso. O resultado é esse daqui. Só que agora os R$100 milhões da propaganda foram vencidos pela verdade, que está prevalecendo nesse governo em mais uma área, porque todas as áreas estão sendo esfaceladas, as políticas públicas que foram construídas ao longo de doze anos do governo anterior.

Veja o vídeo aqui.

Diretora denuncia falta de segurança em Escola Estadual, mas não comparece à audiência pública sobre o caso por interferência do Governo do Estado

23167881 1705341229538975 576850153455837360 nNa manhã desta terça-feira, 31/10/2017, foi realizada na Comissão de Segurança Pública, a pedido do deputado Sargento Rodrigues, audiência pública para debater a insegurança a que estão sujeitos os alunos e professores da Escola Estadual Professor Magalhães Drumond, localizada no bairro Nova Cintra, em Belo Horizonte, onde já foram registrados, somente este ano, mais de 60 boletins de ocorrência em razão de furtos, atos de vandalismo e depredação.

No entanto, a diretora da escola, a Sra. Ana Maria Ramos Goulart, que havia procurado e relatado, junto à vice-diretora e um líder comunitário, ao deputado Sargento Rodrigues as ocorrências, como furtos de materiais pedagógicos, de merenda escolar e danificações na estrutura física da escola, não compareceu à audiência, uma vez que foi intimada pela Secretaria de Estado de Educação a participar de uma reunião exatamente no mesmo horário da Audiência. Procurada pela assessoria da Comissão, a diretora não atendeu às ligações e nem enviou representante.

O deputado Sargento Rodrigues afirmou que o fato da diretora não ter comparecido, com medo de represálias da Secretaria Estadual de Educação, à Audiência, mostra o quanto o Governo do Estado foge do debate e da realidade da Segurança Pública em Minas Gerais. “O Governo vem sucateando a Segurança Pública em Minas, cortou do R$ 223 milhões do custeio da Polícia Militar, cortou cerca de R$ 31 milhões dos recursos da Polícia Civil, está provocando um colapso em relação ao efetivo das Polícias e ainda não tem a coragem para enfrentar o debate. É uma vergonha e uma irresponsabilidade”, ressaltou o parlamentar.

Os deputados Sargento Rodrigues e João Leite fizeram um apelo ao delegado Regional do Barreiro, Rômulo Guimarães Dias, que estava representando João Octacílio Silva Neto, chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, já que o Comando-Geral da PMMG mais uma vez se ausentou, para exercer uma repressão qualificada no bairro e, principalmente, no entorno da Escola, e apresentaram requerimento para que sejam encaminhadas à Polícia Civil e à Polícia Militar de Minas Gerais, pedido de providência para que sejam priorizadas operações conjuntas, inclusive com ações prévias de monitoramento e de prisão dos alvos.

Segundo o Delegado Regional, Rômulo Dias, já foi realizado um levantamento dos boletins de ocorrência que envolvem a Escola e afirmou que apesar de já haver um grupo de intervenção estratégica de roubos e homicídios no bairro Nova Cintra, vai trabalhar para que a Polícia Civil determine um empenho ainda maior no local, atendendo aos pedidos da comissão.

Também foram apresentados requerimentos de autoria dos deputados Sargento Rodrigues e João Leite, para que sejam encaminhados ao Governador do Estado e à Secretaria do Estado de Educação pedido de providências para a imediata designação de vigilantes e instalação de câmeras na Escola, como forma de contribuir na melhoria de suas condições de segurança, também para que seja realizada visita da Comissão de Segurança Pública, para verificar e discutir, in loco, a situação de insegurança vivenciada na Escola, bem como para que seja realizada audiência pública na presença do Ministro da Justiça para debater a situação da Segurança Pública no estado de Minas Gerais.

PÉ NA ESTRADA – OESTE DE MINAS

22851717 1700102743396157 4611717795169611710 nO deputado Sargento Rodrigues reuniu-se com os companheiros e companheiras das cidades de Formiga, Capitólio, São Sebastião do Paraíso, Passos e Divinópolis, no dias 27 e 28/10/2017, para prestar conta dos seus mandatos.

Em Formiga, o parlamentar foi recebido na Câmara Municipal da cidade, ocasião em que conversaram sobre o sucateamento do setor e sobre as promessas do governador do Estado, na sua campanha em 2014, e sobre os cortes de recursos para os órgãos de segurança. “Antigamente, chegávamos ao quartel e só havia bicicletas encostadas, sem falar as promoções. Nossa situação melhorou muito! Se hoje nós estamos aqui, com moradia, igual temos, nós agradecemos ao ilustre deputado Sargento Rodrigues. Enquanto estiver vivo, andarei ao lado dele”, agradeceu a liderança local, Sargento Loguinho. Já o Francisco pediu que o deputado continue com as atuações do mandato em prol da segurança pública.

22886209 1701422799930818 2462415647368514934 nJá na visita no município de Capitólio, falta efetivo, existem dois coletes à prova de balas vencidos e as viaturas são antigas. Além disso, com a falta de repasse de recursos por parte do Governo do Estado, todas as despesas de custeio, como água, energia elétrica, materiais de limpeza e de escritório, são bancados através de convênio com a Prefeitura do município.

Durante o encontro em São Sebastião do Paraíso, uma das principais reclamações foi a falta de efetivo. Concordando, o deputado Sargento Rodrigues falou que esse é um dos maiores problemas. “Primeiro, afeta o cidadão e depois os próprios policiais que arriscam suas vidas”, afirmou. Os servidores também reclamaram por não conseguir fazer empréstimos, uma vez que o Governo não está repassando o valor dos consignados aos bancos.

22788641 1701094579963640 4834138576542505613 nO Presidente da Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso, Vereador Marcelo de Morais, agradeceu a presença do deputado e falou da falta de estrutura, de viatura, efetivo e IML . “Estamos com problemas seríssimos, estamos à mercê da sorte. Temos que rezar pra ninguém morrer em acidente de madrugada porque se morrer, só no outro dia tem médico legista. O corpo fica dentro do carro, depois vai para Passos e volta para enterrar. Tem famílias que já esperaram mais de 10h para o retorno do corpo. Isso é um absurdo”, disse.

Em Passos, um policial militar reformado agradeceu ao Sargento Rodrigues por todos os benefícios que alcançados para a classe. “Por causa do senhor, eu pude estudar, fazer graduação e pós-graduação! Tenho muito que agradecer ao Senhor!”, disse. Já o parlamentar afirmou que tem muito orgulho de seus eleitores. “Não preciso barganhar um voto, meus eleitores votam em mim pelo trabalho prestado”, destacou.

22730561 1700340300039068 8078868273777943695 nExemplo de cidadania! Ao final da reunião na cidade de Passos, a senhora Nadir, 68 anos, acompanhada de sua mãe, a senhora Aparecida, de 94 anos, eleitoras do deputado, disseram que foram pessoalmente para conhecê-lo, agradecer pelo trabalho e dar um abraço.

Ao final do roteiro “PÉ NA ESTRADA”, na cidade de Divinópolis, Rodrigues destacou as principais leis aprovadas em benefício dos servidores da segurança pública, ocasião em que uma escrivã da polícia civil agradeceu ao deputado devido ao fato de ter conseguido aposentar por causa de uma lei de sua autoria.

Um agente penitenciário também agradeceu ao parlamentar pelo trabalho prestado. “Eu sinto muito orgulho, o acompanho desde o início e a gente sabe o quanto o senhor fez por nós”, afirmou.

AGENDA 30/10/2017

O deputado Sargento Rodrigues recebeu em agenda, no seu gabinete, na manhã desta segunda-feira, 30/10/2017, o vereador Cabo Batista, do município de Patos de Minas.

Na oportunidade, o vereador agradeceu ao parlamentar por todo apoio na cidade e região e solicitou que destinasse recursos, através de emenda parlamentar, para o município.

23031274 1703937593012672 4267793171593854054 n

Diante de reajuste de 8,84% para Defensoria Pública, Sargento Rodrigues cobra novamente em favor dos 157 mil servidores que estão com salários parcelados sem reposição das perdas inflacionárias

22730508 1697499796989785 2361070751206973383 nA Comissão de Constituição e Justiça da ALMG aprovou parecer, na manhã desta quarta-feira, 25/10/2017, ao Projeto de Lei 4.616/2017 que dispõe sobre a revisão anual dos subsídios, vencimentos e proventos dos membros e servidores da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais, referente ao período de julho de 2015 a junho de 2016. O índice de reajuste proposto é de 8,84%, referente à inflação medida pelo IPCA no período.

O texto da proposição diz, em seu artigo 2º, que o percentual de revisão será aplicado sobre os subsídios do defensor público-geral, subdefensor público-geral, corregedor-geral e dos defensores públicos; e ainda sobre os vencimentos relativos ao padrão inicial remuneratório das carreiras de auxiliar administrativo, assistente administrativo e gestor da Defensoria Pública.

O deputado Sargento Rodrigues, afirmou que já lutou muito para que a Defensoria Pública alcançasse um patamar de dignidade, no entanto, levantou o questionamento de que a Defensoria ao buscar a autonomia, deve estar ciente dos bônus e ônus, e que se deseja a simetria obtida na Emenda Constitucional 84/2014, deve estar ciente, também, de que a revisão geral da Instituição não é igual à revisão de seus servidores. “Os servidores do Ministério Público obtiveram 4,39% de reajuste este ano, o Tribunal de Contas do Estado, 6,29%, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, 3,5%, a Assembleia 4,57%, e os senhores encaminham projeto de 8,84% de reposição da perda inflacionária. Se esse valor fosse para os servidores, que são a parte menos favorecida, não haveria problema, mas isso inclui os defensores, e isso não é simetria”, ressaltou o deputado.

Ao final, Rodrigues cobrou mais uma vez uma posição do Governo do Estado. Ainda na tarde desta quarta-feira, a Comissão de Administração Pública aprovou o requerimento, de autoria do deputado Sargento Rodrigues, para que seja encaminhado à Defensoria Pública de Minas Gerais e ao Ministério Público de Minas Gerais, pedido de providências para que seja promovida Ação Civil Pública em favor, especialmente, dos mais de 157 mil servidores públicos estaduais que estão com os salários atrasados há quase 2 anos, bem como para garantir a reposição da perda inflacionária através da data-base constitucionalmente garantida a tais servidores, com base no artigo 37, X, da Constituição Federal, Artigo 24 da Constituição Estadual e Artigo 7º da Lei Estadual nº 19.973/2011, considerando, ainda, que segundo o Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a perda salarial foi no percentual de 20,66%.

Descumprimento da Lei da carga horária, Companhia infestada de ratos e desvio de função são constatados na 6ª CIA do 1º BPM

Na manhã desta terça-feira, 24/10/2017, os deputados Sargento Rodrigues e João Leite, da Comissão de Segurança Pública da ALMG, visitaram a 6ª Companhia do 1º Batalhão da Polícia Militar para verificar o descumprimento da carga horária semanal de trabalho dos policiais militares, bem como as condições insalubres de trabalho, entre elas condições mínimas de higiene, devido à presença de roedores e fezes nas dependências da Cia, conforme denúncias apresentadas na Audiência Pública da Comissão de Segurança Pública, realizada em 3/10/2017.

Em relação à carga horária, o comandante Major Renato Salgado Cintra Gil criou, ao seu bel prazer, uma carga horária mensal levando em conta meses de 28, 29 e 30 dias, ignorando a obrigatoriedade das 40 horas semanais e prejudicando decisivamente os policiais militares sob o seu comando, que ficam sempre em débito de horas trabalhadas e sem direito à folga, contrariando o previsto na Lei Complementar nº 127, de 2013. Segundo o deputado Sargento Rodrigues, também existem denúncias em outras unidades da Polícia Militar que compõem a 1ª RPM e que são denúncias graves de violação de uma Lei.

Além das denúncias que já haviam sido feitas, como a presença de ratos até nos bebedouros, os deputados constataram, durante a visita, outros problemas gravíssimos na CIA, como o desvio de função de 3 sargentos e 2 cabos, que estavam trabalhando como pedreiros na reforma do local, ao invés de estarem patrulhando ou no atendimento da população.
Também foi constado pela fiscalização, fezes de ratos na intendência, que deveria ser um depósito de armas e munições e que, além de tudo, faz divisa com a cozinha, que estava suja, com móveis velhos e eletrodomésticos enferrujados. A Comissão também verificou extintores de incêndio vencidos e que a CIA não possui projeto de incêndio e nem saída de emergência.

Mesmo com tamanha gravidade, e com a visita tendo sido marcada em Audiência ainda no início do mês, o comandante da 6a CIA, Major Renato Salgado Cintra Gil, não estava presente para prestar esclarecimentos e nem designou o oficial subordinado para acompanhar a fiscalização.

Sargento Rodrigues ressaltou que a responsabilidade é do Comandante da CIA, bem como do Comandante do 1º Batalhão e do Comando-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, que abandonou a Instituição para fazer uma defesa cega e negligente do Governo do Estado. Em relação ao descumprimento da carga horária, o parlamentar afirmou que o Major Cintra teve a chance de prestar os esclarecimentos durante a visita, mas que agora ele o Tenente Coronel Eduardo Felisberto Alves, comandante do 1º BPM, serão convocados a explicar essa questão, bem como as condições insalubres e o desvio de função dos policiais.

Veja o vídeo aqui.

Cerca de quase 200 prefeitos e vereadores cobram em audiência pública a péssima qualidade dos serviços da Copasa e a cobrança indevida de taxas por serviços não prestados

22687680 1695067247233040 2621366699846163924 nO deputado Sargento Rodrigues participou na tarde desta segunda-feira, 23/10/2017, da audiência pública realizada pela Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, para ouvir a sra. Sinara Inácio Meirelles Chenna, diretora-presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa-MG), para prestar esclarecimento sobre as ações empreendidas para o enfrentamento da crise hídrica com relação aos investimentos em infraestrutura, à falta de água e ao impacto na vida de milhares de consumidores em diversos municípios do Estado e sobre a cobrança de tratamento de esgoto onde o serviço não é prestado. A diretora não compareceu e apenas enviou representantes.

Sargento Rodrigues, que já vem denunciando constantemente a falta de prestação dos serviços essenciais ao cidadão, afirmou que o Governo do Estado não tem nenhuma responsabilidade com as áreas saúde, educação, segurança e agora também está levando os municípios mineiros ao caos, cobrando tarifas de esgoto onde o serviço não é prestado.

22728749 1695067340566364 414158590249329943 nO parlamentar já havia apresentado requerimentos, em 2015, para que fossem encaminhados à Copasa e à Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae) pedidos de informações pertinentes ao aumento de 15,04% da tarifa de água e esgoto, e o aspecto jurídico e econômico que autorizam mencionado reajuste, bem como o cálculo utilizado para se alcançar respectivo percentual. Outro requerimento solicitava audiência pública para debater este reajuste da tarifa.

Entre os cerca de 200 prefeitos e vereadores presentes na audiência, Fernando José Castro Cabral, prefeito de Bom Despacho, afirmou que além do serviço da Copasa ser de péssima qualidade, desde quando assumiu a prefeitura, a Empresa não construiu uma elevatória para tratamento de esgoto, que é lançado em córrego. Cabral ressaltou que os subsídios não podem vir do dinheiro do consumidor, e nem com a tarifa de uma cidade para a outra: “A empresa não sabe administrar o recurso. Não faz os investimentos essenciais na captação e distribuição da água e divide lucros de forma indevida. Não seremos omissos e a Copasa não ficará em nosso município”.

22687548 1695067740566324 4361422538118266409 nWalker Oliveira, prefeito de São Sebastião do Paraíso e representante da Associação Mineira de Municípios (AMM), afirmou apoiar as causas municipalistas que vêm sendo assoladas pelo governo do estado. “O cidadão é o prejudicado. A falta de responsabilidade do Governo é enorme. Precisamos tirar a Copasa. Nada é resolvido porque sempre tem alguém do governo ou ligado ao governo”. Já segundo o presidente da Câmara Municipal de Curvelo, Geraldo Moreira Filho, “O que nós temos é um desgoverno que afeta a Copasa e Cemig. Vamos cobrar através de uma CPI o que o Ministério Público não cobra. O município de Curvelo tem tomado as providências e vamos denunciar a má gestão do Governo”.

Gilson Queiroz, diretor de operações da Copasa, tentou justificar a ineficiência dos serviços prestados e afirmou que se tratam de problemas culturais da Companhia e da história do saneamento básico do país. Também defendeu que a crise hídrica tem o lado positivo de chamar a atenção do Governo para o problema e que parte da situação se deve às gestões anteriores. Já o diretor-geral da Arsae, Gustavo Gastão Cardoso, o papel da Agência é discutir a revisão tarifária, cobrar a eficiência dela e fazer o trabalho de mediação. Também citou a falta de investimento e disse que a suspensão da tarifa só pode ser feita mediante a denúncia e a confirmação do processo, quando foi contraposto pelo deputado Antônio Carlos Arantes e vaiado pelo público.

Governo do PT não paga a segunda parcela dos salários das pensionistas

Estamos, mais uma vez, assistindo e ouvindo as reclamações. Até agora a segunda parcela das pensionistas do nosso Estado, da polícia militar, da polícia civil, dos bombeiros militares e dos agentes do sistema prisional, não foram depositadas. O pagamento da segunda parcela da pensão dessas pensionistas, de companheiros nossos que tombaram em serviço e que necessitam pagar suas contas. Mais uma vez, cobramos do governo do estado, que continua inerte, calado.

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Homicídio do Cabo Vaneli é uma constatação do aumento do crime e da violência em Ilicínea

22549668 1690352114371220 1009685142633567624 nOs altos índices de criminalidade do município de Ilicínea, localizado no Sul de Minas, foram discutidos na manhã desta quinta-feira, 19/10/2017, na Câmara Municipal da cidade. A audiência pública foi realizada pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) devido ao assassinato do cabo da PM Fabrício Renato Vaneli, de 38 anos, no dia 22/9/2017.

No início da reunião, o deputado Sargento Rodrigues, Presidente da Comissão, informou que também foi provocado pelo ex-vereador Joaquim Pintor e pelo ex-vice-prefeito, Adilson Pires, os quais afirmaram que a situação da segurança pública em Ilicínea deve melhorar, principalmente em relação às deficiências da polícia militar, da polícia civil ou de qualquer outro órgão que compõe o aparato de justiça criminal.

Rodrigues afirmou, ainda, que está cobrando, constantemente, através da Comissão de Segurança Pública, aprovando requerimentos, fazendo audiências públicas, mostrando claramente o tanto que a polícia civil como a polícia militar estão completamente abandonadas e sucateadas. “O fato é que os servidores da segurança pública em Minas Gerais estão abandonados. Estamos cobrando, constantemente, seja através de visitas no interior do estado, nos destacamentos, pelotões, delegacias ou através da comissão de segurança pública. Essa é uma realidade! Temos destacamentos da polícia militar com um policial trabalhando sozinho, como nos municípios de Aguanil, Santana da Vargem, Santana do Jacaré e Cana Verde, que pertencem a 6ªRPM, o que “joga por terra” mais de dois séculos de doutrina ensinada pelos coronéis da polícia militar tratando da supremacia de força. Um policial militar responder pelo destacamento é entregar o companheiro a própria sorte, entregar o companheiro de bandeja para o crime. Vamos continuar denunciando, cobrando e exercendo controle do Poder Executivo, que é o nosso dever enquanto parlamentar”, concluiu.

22688618 1690352121037886 7171609827789756136 nDe acordo com o ex-vereador Joaquim Pintor, hoje os moradores de Ilicínea vivem presos em casa porque se o portão ficar aberto, as pessoas se preocupam com a entrada de bandidos em suas residências. Além disso, ele fez alguns questionamentos às autoridades presentes. “Por que nós tivemos um pente fino só depois da morte do Cabo Vaneli. Por que isso não aconteceu antes? Por que teve que esperar falecer tanta gente? Na zona rural, não estamos estocando adubos, apenas comprando à vista porque podemos ficar sem eles e só com a duplicata na mão. Hoje, a polícia anda de fusquinha e os bandidos de caminhonete. É um apelo que faço como pai, como cidadão. Eu me sinto preso dentro de casa”, perguntou.

Durante a audiência, o comerciante, Eduardo, também irmão da Giovana, que foi assassinada há cerca de um ano, fez um apelo. Segundo ele, toda população ilicinense tem visto o que aconteceu com a morte da sua irmã, de um outro rapaz que também foi assassinado e agora do policial militar. “Não temos mais segurança na cidade. O povo de ilicínea quer saber quais os recursos que a cidade pode ter”, disse.

Já o agricultor, Weister Resende, afirmou que a cidade está precisando de efetivo da polícia civil e militar, como investigadores, pois a população fica sem ter a quem recorrer.

“A minha reivindicação é um anseio da população. No dia 30/12/2014, às 23h, fui vítima de três assaltantes na minha casa. Estava indo da cidade para casa e os assaltantes vieram contra a minha pessoa e a minha esposa, de revólver embicado em mim e nela. Isso foi o dia mais triste da minha vida. O assaltante levou a pasta com o dinheiro das sete pessoas que tinham pagado a passagem para Brasília, que estava comigo, como também quatro pacotes de remédios que combatem as pragas do café”, relatou o secretário da associação da comunidade rural de Ilicínea.
O Presidente da Associação Fruticultura, Valdeci Souza, informou que quando o tema é segurança, esse é um direito de todo cidadão. “Seria possível divulgar telefone de uma ouvidoria? Porque assim cada cidadão vai cobrar aquilo que não tá legal. Quanto à segurança do município de Ilicínea, hoje é comercializado armas brancas, facas, mas a Polícia Militar vem fazendo o trabalho dela à medida do possível”, ressaltou.

22527974 1690352111037887 4581802540126469073 nO Presidente da Associação dos Profissionais de Segurança Pública do Sul de Minas (APROSEP), Valério, questionou às autoridades presentes em relação ao efetivo da cidade, como também viaturas e equipamentos.

Na ocasião, o irmão do cabo Vaneli e advogado, Tiago, perguntou quais serão as medidas efetivas tomadas na cidade, como também quando será possível destinar um investigador para o município. “As polícias militar e civil devem atuar em conjunto com a justiça, pedindo liminar e mandados de segurança, para invadir as bocas de fumo da cidade, rotineiramente, para prender os bandidos. Hoje, em Ilicínea, o tráfico de drogas virou um comércio”, afirmou.

Segundo a mãe do Cabo Vaneli, Neuza, todos estão citando o nome do Cabo Vaneli e da Giovana, mas esqueceram do rapaz que foi morto na roça. “Ninguém lembra que ele morreu, que ele foi sacrificado também e ninguém sabe o porquê. Onde está o assassino? A polícia está uma vergonha. Sabe há quantos anos está vencida a placa do colete do meu filho? Há três anos. Nunca foi trocada. Sabe em quantas vezes o meu filho está recebendo o salário parcelado? Em duas vezes. É uma miséria, para dar a vida dele lá e hoje nós estarmos aqui nesse sofrimento. Não sei se todos que estão aqui tem filhos, mas o meu coração está partido. Porque se não fossem meus outros filhos, eu teria morrido com ele, mas eu tenho que criar os filhos dele”, destacou. Ela afirmou, ainda, que um dia o policial estava em Santo Antônio, a viatura deu problema e ele ligou pedindo ajuda para buscá-lo.

22519657 1690352171037881 5269884971596183127 n“Se vocês não tiverem jeito de mudar, o que nós vamos fazer? Vamos entregar a chave da cidade para os bandidos e que ninguém mais faça curso de polícia, porque hoje eu estou chorando a morte do meu filho e amanhã quem sabe eu chorarei a morte de outro filho? Porque a nossa cidade está uma vergonha”, completou a mãe do Cabo Vaneli.
Cobrado e questionado durante toda a audiência pública sobre quais as medidas serão tomadas na região em relação a logística, ao efetivo e as operações no dia a dia, o comandante da 6ª RPM, Cel. PM Giovani de Sousa Silva, afirmou que a polícia militar trabalha pautada na legislação. “Hoje o nosso trabalho, ou melhor, “retrabalho” é por causa da legislação. Sendo assim, o nosso dia a dia fica prejudicado por conta dessa legislação branda, que faz com que a polícia militar, a polícia civil e os demais órgãos de segurança pública trabalhem de forma a não atender o clamor social e institucional”, disse.

Já o delegado Regional de Polícia Civil em Varginha, Roberto Alves Barbosa Júnior, informou que o momento é muito oportuno, pois é uma forma que a população tem de tentar mostrar aquilo que está realmente incomodando, como também tudo que o Governo precisa prestar mais atenção. “É de conhecimento da Chefia da Polícia Civil e da Superintendência da Polícia Judiciária, a carência de policiais em Ilicínea, mas infelizmente nosso efetivo é pequeno. Eu digo que quando eu entrei na Polícia, há vinte anos atrás, o efetivo diminuiu para mais da metade do que é hoje, então é uma conta que não vai fechar nunca. Se a população aumentou, como nós vamos combater a criminalidade?”, questionou.

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