Deputado Cabo Júlio, sorridente, comanda a derrota dos requerimentos na Comissão de Segurança Pública da ALMG

siteOs parlamentares da Comissão de Segurança Pública reuniram-se na manhã desta terça-feira, 9/5/2017, quando rejeitaram requerimento, de autoria do deputado Sargento Rodrigues, para a realização de visita na penitenciária Nelson Hungria, para verificar as condições carcerárias, bem como o efetivo, a carga horária, as circunstâncias em que os agentes penitenciários trabalham e a logística existente para a execução de suas tarefas, como também agruparam diversos requerimentos para discutir a segurança pública no interior do Estado, em diversas cidades e regiões de Minas Gerais, como Nanuque, Açucena, Andradas, Jaíba, São João do Paraíso, Itacarambi e Pedro Leopoldo, transformando em apenas uma audiência pública que será realizada em Belo Horizonte.

O deputado Sargento Rodrigues, Presidente da Comissão, foi o único parlamentar a discordar, quando pediu para que as audiências públicas fossem realizadas por região, mas foi voto vencido na Comissão, pelos deputados da base de governo, Cabo Júlio, João Magalhães, Paulo Guedes e Fábio Cherem. “É uma vergonha o que os deputados da base de governo estão fazendo aqui na Assembleia. Eles insistem em apresentar requerimentos para agrupar cidades para fazer audiências públicas, como Jaíba, Itacarambi e São João do Paraíso, para fazer audiências públicas junto com cidades do Sul do Estado, o que deveria ser realizado separadamente porque são situações totalmente distintas. Quem conhece Minas Gerais sabe das diferenças regionais que existem e isso afeta a questão da segurança pública até porque os pleitos dos vereadores e prefeitos são diferentes. É uma vergonha o que eles estão fazendo para não permitir que o governo seja fiscalizado”, disse.

Ainda segundo Rodrigues, todas as formas que a Comissão de Segurança Pública tenta trabalhar, os deputados da base de governo evitam as cobranças em relação ao governo do Estado, como a questão da falta de efetivo, da destinação dos recursos, com policiais utilizando coletes e munições vencidas, armamento obsoleto, viaturas em péssimo estado de conservação. “A todo momento eles tentam diminuir os trabalhos e a competência da fiscalização exercida pela comissão através das audiências públicas”, afirmou.

“Existem inúmeras cobranças de agentes penitenciários, policiais militares e civis, como também vereadores do interior de Minas que nos procuraram e trouxeram suas demandas. Se existem esse tanto de requerimentos é porque a luz vermelha acendeu para o Governo do Estado. Nosso instrumento de cobranças são as audiências públicas. A pressão que exercemos durante a reunião faz com que o governo saia da inércia. É um instrumento muito eficiente e muito importante que os deputados da base de governo não querem aprovar”, completou Sargento Rodrigues.

Na ocasião, Rodrigues lembrou, ainda, dos dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAIFI-MG). O Governo do Estado retirou do custeio da PMMG, em dois anos, cerca de R$217 milhões, comparado com o exercício de 2014, quando enviou cerca de R$350 milhões. Já para o investimento da Polícia Civil, o governador reduziu cerca de R$32 milhões em relação ao governo anterior que destinou, em 2014, mais de R$33 milhões. O Governador enviou apenas R$1,8 milhão para compra de viaturas, armamentos e equipamentos de segurança em 2016 para a instituição.

Além disso, os deputados da base de governo adiaram a votação de mais de 30 requerimentos do deputado Sargento Rodrigues com pedido de audiências públicas, como por exemplo, para discutir a carga horária dos policiais e bombeiros militares, bem como para que os Comandantes-Gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militares informem sobre os pagamentos de férias-prêmio, ajuda de custo, diferença de promoção e diárias, o que vem se arrastando e o Governo do Estado não realiza os pagamentos.

POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES QUE ENCONTRAM-SE SUB JUDICE, VOCÊ TEM O DIREITO DE SER CONVOCADO PARA CURSOS DE FORMAÇÃO NA SUA INSTITUIÇÃO?

TJ SITECaros companheiros e companheiras da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, nessa data de 08 de maio de 2017, tive o prazer de participar, como expositor, de audiência pública no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O objeto dessa audiência cingiu-se aos debates da “legalidade ou ilegalidade de se impedir que o Cabo que se encontra sub judice (denunciado por prática de crime) possa ser convocado, matriculado e ao final do CEFS com aprovação possa se formar.”

Trata-se de assunto muito importante que traz repercussões financeiras e entraves ao longo da ascendência hierárquica na carreira policial/bombeiro militar.

Toda a legislação de regência (Estatuto dos Militares de MG, Lei Complementar (LC) 74/2004, LC 95/2007; LC 109/2009 e LC 125/2012) é uníssona ao não proibir que esse militar que encontra-se sub judice possa frequentar o CEFS e se formar, tendo, porém, o único óbice de postergar a sua promoção para o final da tramitação daquele processo crime, a que responde. Ademais, os militares também são destinatários imediatos da aplicação dos princípios constitucionais da cidadania, da presunção do estado de inocência e da dignidade da pessoa humana.

TJMG SITEDe lado outro, a Administração Militar encontra-se vinculada ao princípio da legalidade estrita, ou seja, somente pode fazer ou deixar de fazer aquilo que a lei determina.

Dessa forma, fomos categóricos e firmes em nossas argumentações aos Srs. Desembargadores do TJMG, que vão julgar o IRDR (Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas) 1.0000.16.032797-9/000, no sentido de julgar ilegal e inconstitucional o ato de indeferimento de matrícula no CEFS do cabo que encontra-se sub judice.

Como já era de se esperar, a PMMG mandou representantes da DRH para sustentar o contrário. Alegaram que permitir ao militar sub judice frequentar o CEFS representaria enorme prejuízo financeiro para o Estado, como se fossem eles representantes da Secretaria da Fazenda ou da Secretaria de Planejamento e Gestão.

Entretanto, o que nos causou maior repulsa e perplexidade foi assistir a posição adotada pela ASSOCIAÇÃO DOS OFICIAIS DA POLÍCIA MILITAR E DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE MINAS GERAIS – AOPM/BM, representada por seu Procurador, que na contramão dos direitos dos militares defendeu a proibição do cabo que encontra-se sub judice de matricular, frequentar e formar-se no CEFS. Verdadeiramente um grande desserviço para você, praça, associado da AOPM/BM.

AOPM SITEContudo esqueceu-se, a referida associação de oficiais, que o resultado do julgamento desse incidente de demandas repetitivas também afetará Oficiais que encontram-se na condição de denunciados em processo crime. O resultado desse julgamento irá vincular todos os demais processos atuais (pendentes de julgamento) e futuros de praças e oficiais que estão ou poderão vir a ser submetidos a processo crime.

Disse o Procurador da AOPM/BM que “permitir a matrícula e frequência ao CEFS, de cabos sub judice, representará enorme desperdício de dinheiro público nesse momento de crise do Estado”

Realmente o discurso promovido pelo Procurador da AOPM/BM, de forma muito cruel e desfavorável aos seus associados, não representa a defesa dos interesses e direitos de vocês, Praças e Oficiais.

Pessoalmente recomendo a você, Praça, filiado à AOPM/BM que cancele imediatamente a sua filiação a essa Associação, pois o que presenciei nessa tarde não condiz com o que você espera de uma entidade representativa de classe.

Reafirmo que, da nossa parte, continuaremos a defender o direito que o militar que encontra-se sub judice tem de ser convocado, matriculado e, uma vez aprovado nas disciplinas curriculares, possa formar-se, aguardando, tão somente o desfecho de seu processo crime.

Deputado Sargento Rodrigues

Sargento Rodrigues cobra, novamente, o pagamento das férias-prêmio, das ajudas de custo, das diárias e da diferença de promoção de policiais e bombeiros militares

DSC 0539 optA Comissão de Administração Pública aprovou requerimento, de autoria do deputado Sargento Rodrigues, na tarde desta quarta-feira, 3/5/2017, para que seja enviado ofício ao Comandante-Geral da PMMG e ao Comandante-Geral do CBMMG para que encaminhe relação completa dos nomes, postos ou graduação de cada um dos militares com direito a receber as parcelas das férias-prêmio, das ajudas de custo, das diárias e da diferença de promoção. Trata-se de uma nova cobrança ao governo de Minas Gerais sobre o atraso de benefícios de policiais e bombeiros militares, que já existe desde 2014.

Na oportunidade, Rodrigues lembrou, ainda, da audiência pública realizada em junho de 2016, quando cobraram uma posição do Governo do Estado quanto ao parcelamento de salários, a reposição das perdas salariais, ao pagamento de férias-prêmio, do prêmio produtividade, das diferenças de promoções, de diárias e ajudas de custo, como também da destinação de recursos para financiamento do Promorar e os atos de publicações de reforma e/ou aposentadoria, sendo que até o momento não houve nenhuma resposta.

Naquela ocasião, o diretor de Recursos Humanos do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, Coronel Orlando José Silva, afirmou que estavam buscando ações junto aos demais órgãos do Estado para solucionar a questão. Questionado pelo deputado Sargento Rodrigues sobre a previsão de pagamento aos bombeiros militares dos valores em que o Estado está em débito, o Coronel Orlando José Silva afirmou que não havia previsão. Já o diretor de Recursos Humanos da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, Coronel Cícero Leonardo da Cunha, também afirmou que não possuía previsão de recursos para realização dos pagamentos.

“Esta cobrança teve de ser, novamente, levada em consideração devido à falta de resposta dos representantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar que compareceram à audiência pública, realizada pela Comissão da Segurança Pública, em junho do ano passado, na qual este assunto era pauta. Eles ficaram de postular os direitos dos policiais e dos bombeiros ao governo de Minas, entretanto não o fizeram e nem retornaram nenhuma informação à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deixando os profissionais sem receber seus direitos”, ressaltou Rodrigues.

Clique aqui e leia o requerimento.

Projeto de Lei de Pimentel, que cria fundos, pretende arrecadar R$ 4 bilhões, mas deixará o Estado com uma dívida de R$ 35 bilhões para os próximos 50 anos

1137564Durante debate na Comissão de Administração Pública, na manhã desta quinta-feira, 27/08/2017, onde foi discutido o Projeto de Lei nº 4.135/2017, de autoria do governador do Estado, que trata sobre a criação de fundos, o deputado Sargento Rodrigues alertou sobre o novo golpe que o Governo Pimentel quer aplicar cidadãos mineiros.

O Secretário de Estado da Fazenda, José Afonso Bicalho, e o Presidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castello Branco, participaram da reunião, mas não conseguiram responder às questões sobre a eficiência do projeto.

Durante a reunião, Rodrigues saiu em defesa do cidadão mineiro, já que ele será o maior prejudicado, caso esse Projeto de Lei seja aprovado. “Quando vossa excelência fala que está em risco, o CPF do senhor, não é o CPF do senhor, é o CPF do cidadão que já não aguenta mais ser espoliado pelo poder público, seja através dos impostos, seja através da maracutaia, da bandalheira e da roubalheira no serviço público”, disse.

Na ocasião, o Secretário da Fazenda afirmou que a intenção do PL é tirar o governo da atual crise, mas não soube responder às perguntas feitas pelo deputado Sargento Rodrigues sobre o valor que será captado no mercado, como também sobre a previsão do valor desses alugueis.

Sargento Rodrigues ainda questionou ao Secretário sobre, caso o PL seja aprovado, a enorme dívida que será deixada para os próximos governos, mas, mais uma vez, Bicalho não soube responder. “O senhor afirma que o vocês vão deixar uma dívida de R$700 milhões por ano e que essa dívida em 50 anos, será de R$ 35 bilhões. Como é que funciona essa matemática? Qual o valor que o senhor deseja arrecadar com esse fundo?”, perguntou.

O deputado Sargento Rodrigues também afirmou que o governo petista está propondo uma operação de crédito e não um investimento como está sendo colocado para a população. “Investimento? Olha como as palavras são colocadas para tentar ludibriar a opinião pública, para tentar vender uma imagem de uma boa proposta”, disse.

Rodrigues lembrou, ainda, que o governo não paga suas contas em dia, mas quer criar mais uma despesa.“Cadê o dinheiro do pagamento da merenda escolar de 1713 escolas de tempo integral que até hoje o Senhor não mandou depositar? Cadê o dinheiro para comprar os coletes a prova de bala e munições vencidas nos quartéis e delegacias? Cadê o dinheiro os R$ 4 bilhões que o Estado não repassou para a saúde dos municípios? ”, cobrou.

Foto: Ricardo Barbosa/ALMG

PL que concede anistia aos professores recebe parecer favorável na Comissão de Administração Pública da ALMG

18121727 1485733404833093 3511274784593976768 oO deputado Sargento Rodrigues foi relator do Projeto de Lei 3.875/2016 na Comissão de Administração Pública na tarde desta quarta-feira, 26/04/2017. O PL concede anistia aos profissionais da educação do Estado integrantes, lotados ou em exercício no quadro de pessoal das superintendências regionais de ensino e do Órgão Central da Secretaria de Estado de Educação, referente as paralisações em 2010 e 2015.

Ainda segundo o PL, será realizada a revisão de eventuais processos administrativos já aplicados ou em andamento e independentemente do fato de ter havido procedimento administrativo prévio, uma vez concedida a anistia, deverá haver o ressarcimento de descontos efetuados no contracheque do servidor a título de falta grave.

Rodrigues declarou satisfação em poder ser o relator do PL, pois segundo o parlamentar houve uma violação do devido processo legal, uma vez que há diversas leis aprovadas no país que asseguram o direito de greve. “A anistia dos profissionais da educação que participaram de um movimento grevista no ano de 2015 é essencial. No ponto de vista do estado democrático de direito, esses servidores não poderiam ser colocados na rua da forma como foram colocados”, afirmou.

O deputado lembrou, ainda, a situação vivida pela Polícia Militar na greve de 1997, quando diversos servidores foram expulsos da Corporação por participarem da paralisação e dois anos depois, em 1999, foram anistiados. “Eu particularmente sou anistiado através da Emenda Constitucional nº39 de 1999”, lembrou.

Foto: Willian Dias/ALMG

Enquanto Governador do Estado gasta com camarão, lagosta e salmão, falta merenda nas escolas estaduais

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O deputado Sargento Rodrigues denunciou, nesta terça-feira 25/04/2017, na tribuna da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, mais um desleixo do atual governo do Estado com o povo mineiro. Mil setecentos e treze escolas estaduais com educação em período integral não receberam os repasses destinados à alimentação dos alunos. “Essas escolas de educação de tempo integral, que o PT sempre usou como bandeira de campanha, dizendo que iria sempre defender, não receberam o dinheiro da merenda”, disse.

Rodrigues relembrou que o governo de Minas, que não paga a merenda dos alunos, também não poupa recursos na hora de viajar de helicóptero e aviões fretados. “Não sou eu quem está inventando isso, está no jornal Estado de Minas de sábado, dia 22 de abril. Enquanto no gabinete do governo se come camarão GGG, o Governador e sua esposa viajam de helicóptero e as diretoras das escolas estaduais estão pedindo aos pais para fazer vaquinha para comprar a merenda”, explicou.

Servidores do Judiciário

Ainda da tribuna da ALMG, Sargento Rodrigues esclareceu para os servidores do poder judiciário que estavam acompanhando a sessão e reivindicando a aprovação do PL-3840, que o projeto ainda não foi votado porque a base de governo não deixa. “Não vota por causa da base de governo. Têm requerimentos nessa pauta desde 2015. Eles não querem votar veto por artimanha dos deputados de governo, pois eles querem que o veto passe para a faixa constitucional para que não haja debate e não haja discussão”, afirmou.

Rodrigues citou como exemplo dessa manobra usada pela base o projeto dos fundos, o PL4.135, que pretende hipotecar e vender mais de 6 mil imóveis em todo o Estado, incluindo a Cidade Administrativa, e pagar aluguel para utilizar imóveis próprios que hoje são ocupados a custo zero. “Estão entregando para agiota esses imóveis, que hoje o Estado não paga nada de aluguel, para depois pagar R$700 milhões de aluguel que sobrará para o cidadão pagar a conta,” afirmou.

Foto: Willian Dias/ ALMG 

Base de Pimentel falta aos trabalhos da Comissão de Segurança Pública da ALMG

foto cspPela terceira vez consecutiva, os deputados da base de Governo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Fábio Cherem, João Magalhães e Paulo Guedes, não compareceram à reunião da Comissão de Segurança Pública, na manha desta terça-feira, 25/4/2017. Já o vice-presidente da Comissão, deputado Cabo Júlio, só compareceu à reunião devido a um “acordo” feito nos bastidores com os outros deputados da base para que a sessão não ocorresse. Para a Comissão abrir, é necessário a presença de três deputados, ou seja, ele compareceria, mas a comissão não teria o número de parlamentares necessários para abrir os trabalhos. Dessa forma, o deputado peemedebista finge que possui interesse pelos problemas da segurança pública do Estado.

A estratégia dos parlamentares da base de governo é evitar que seja aprovado requerimentos para a realização de audiências públicas e denunciar o sucateamento da segurança pública no Estado, como também para que o Governador não seja fiscalizado. A Comissão de Segurança Pública possui mais de 38 requerimentos para serem votados, onde alguns são de municípios que necessitam de melhorias nas polícias Militar e Civil, para garantir a segurança do povo mineiro. Estes requerimentos não são votados há três semanas
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Rodrigues também lembrou dos municípios em que ele e seus assessores visitaram nos últimos 60 dias, onde foram encontrados coletes a prova de bala e munições vencidas, viaturas em péssimo estado, pouco efetivo e instalações que não oferecem nenhuma segurança aos policiais militares, como Medina, Ninheira, Berizal, Comercinho, Coronel Murta, Cachoeira do Pajeú, Águas Vermelhas, Curral de Dentro, Itinga, Leme do Prado, Divisa Alegre, Indaiabira, Santa Cruz de Salinas, Virgem da Lapa, José Gonçalves de Minas e Carlos Chagas. Estes municípios estão abandonados pelo governo estadual e a situação dos destacamentos é lastimável. Além disso, os parlamentares da Comissão de Segurança Pública não comparecem às reuniões para não votarem requerimentos que diz respeito às solicitações de prefeito, vereadores, presidentes de associações, buscando melhorias para a segurança pública destas cidades.

Na ocasião, o deputado Sargento Rodrigues, presidente da Comissão, fez três comunicações sobre a ausência dos parlamentares, como também da não abertura dos trabalhos da Comissão nos dias 11/4, 18/4 e 25/4 por falta de quórum. As comunicações serão encaminhadas ao Presidente da Casa.

Enquanto Policiais Militares trabalham com coletes e munições vencidas, o Governador de MG insiste em passear de helicóptero

18011055 1479337005472733 2837119567409019670 nO Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, do PT, na manhã desta sexta-feira, 21/4/2017, usou o helicóptero “Pégasus” da Polícia Militar de Minas Gerais para ir para Ouro Preto e participar da solenidade de entrega da medalha da inconfidência, que ocorre todos os anos no dia 21 de abril. Pimentel e sua esposa, Carolina Pimentel, saíram do hangar do Palácio das Mangabeiras às 9h32min.

Pimentel preferiu utilizar o helicóptero da PMMG para “despistar” porque usou o oficial do Governo para buscar seu filho em uma festa em Escarpas do Lago, dia 1º de janeiro, logo após o réveillon, gastando cerca de R$30 mil do dinheiro público.

Ao assumir o Governo de Minas, em janeiro de 2015, o Governador Fernando Pimentel, do PT, alardeou aos quatro cantos que o Estado estava quebrado. Desde então, os aliados do governador têm repetido insistentemente o mesmo discurso que o Estado está falido e que herdou um déficit de R$7 bilhões da administração anterior.

As práticas costumeiras do Governador não condizem com seu discurso, uma vez que ele tem um comportamento extremamente luxuoso e, ao mesmo tempo, alega que o Estado está com problemas financeiros.

O Governador afirma que o Estado está quebrado, mas gastou, em 2016, mais de R$1 milhão com fretamento de jatos pela Líder Táxi Aéreo, enquanto o governo anterior gastou, em 2014, R$138 mil.

Já em relação aos luxos, o Jornal O Tempo divulgou em sua coluna “A.PARTE”, no dia 17/4/2017, que o gabinete militar do governo gastou cerca de R$422 mil para comprar pescados, carnes, hortifrutigranjeiros, pães e leite.

Enquanto gasta o dinheiro dos contribuintes, as cidades do interior de Minas, como Medina, Ninheira, Berizal, Comercinho, Coronel Murta, Cachoeira do Pajeú, Águas Vermelhas, Curral de Dentro, Itinga, Leme do Prado, Divisa Alegre, Indaiabira, Santa Cruz de Salinas, Virgem da Lapa, José Gonçalves de Minas e Carlos Chaga, estão totalmente abandonadas pelo governo estadual. A situação destes destacamentos da PMMG é lastimável, com coletes a prova de bala e munições vencidas, viaturas em péssimo estado, pouco efetivo e instalações que não oferecem nenhuma segurança aos policiais.

O serviço de segurança pública para a população passa por uma situação extremamente difícil do ponto de vista orçamentário. Este mesmo governo retirou do custeio da PMMG, em dois anos, cerca de R$217 milhões, comparado com o exercício de 2014, quando o governo enviou cerca de R$350 milhões.

Já para o investimento da Polícia Civil, Pimentel reduziu cerca de R$32 milhões em relação ao governo anterior que encaminhou, em 2014, mais de R$33 milhões. O Governador enviou apenas R$1,8 milhão para compra de viaturas, armamentos e equipamentos de segurança em 2016 para a instituição.

Para fazer uma grande festa em Ouro Preto, Pimentel gasta uma enorme quantia do dinheiro público, começando com o deslocamento de 2 helicópteros, 1100 policiais militares, 100 bombeiros militares, 150 viaturas e 17 unidades da polícia militar, como BPRV, Bope, Mamb, 12ª RPM, 13ª RPM, DINT, GMG, 52º BPM, APM, 3ª Cia Pe, 2º RPM, BPChoque, CIA DE CÃES, Rotam, MR Rotam, RCAT e Bpaer.

Mais uma vez, Pimentel usa o helicóptero de forma indevida para ir para Ouro Preto participar da solenidade de entrega da medalha da inconfidência.

SARGENTO RODRIGUES CRITICA ENTREGA DA MEDALHA DA INCONFIDÊNCIA

1135603 optO deputado Sargento Rodrigues criticou a entrega da medalha da inconfidência pelo Governo do PT, durante seu pronunciamento na tarde desta quinta-feira, 20/4/2017. Segundo Rodrigues, o dia 21 de abril deveria ser uma data para comemorar a liberdade, principalmente quando diz respeito a Joaquim José da Silva Xavier, o patrono das polícias militares do Brasil, como também aos demais inconfidentes que participaram efetivamente desse levante.

“Como nós permitimos que determinadas autoridades concedessem medalha da inconfidência a pessoas tão inescrupulosas neste país, pessoas que não merecem um pingo de respeito dos cidadãos. Poderiam ter pessoas que lutam muito mais, que brigam muito mais pela independência e não aqueles que apregoaram liberdade, mas que no fundo se enriqueciam nos bastidores com o dinheiro público”, destacou Sargento Rodrigues.

Rodrigues lembrou, ainda, que em 2016, esteve em Ouro Preto, juntamente com os presidentes das entidades de classe que representam os policiais e bombeiros militares, quando aqueles que se dizem defensores da liberdade os receberam com gás lacrimogênio e com a tropa de choque da PMMG para impedir que adentrassem em praça pública.

“Os nossos bravos imortais inconfidentes reviraram no túmulo quando ouviram Mujica receber medalha da inconfidência pelas mãos de um Governador corrupto que fretou jato da Líder Táxi Aéreo para buscá-lo no Uruguai com o dinheiro dos contribuintes. Mujica foi presidente do Uruguai e fez lobby junto com Fernando Pimentel, quando era o Ministro, e depois recebeu 3 milhões de reais pela OAS. É essa liberdade que eles estão falando?”, questionou Rodrigues.

Ao final do seu pronunciamento, o parlamentar afirmou que é com muita tristeza que assiste às entregas das medalhas da inconfidência. “É uma vergonha para Minas Gerais. Não dá para aceitar tanta gente falar em liberdade no dia 21 de abril e falar em nome de Tiradentes”, completou.

Foto: Sarah Torres/ALMG

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