Coronel Helbert Figueró diz que não deu ordem para barrar o Deputado Sargento Rodrigues e os Presidentes das entidades de classe

DSC 0193 optA Comissão de Segurança Pública ouviu na manhã desta terça-feira, 31/5/2016, o Chefe do Gabinete Militar do Governador do Estado, Coronel Helbert Figueiró de Lourdes, quando prestou esclarecimentos quanto às graves violações de direitos humanos, como a ordem dada aos policiais militares do batalhão de choque em barrar o deputado Sargento Rodrigues e os representantes das entidades de classe da Polícia Militar de Minas Gerais e do Corpo de Bombeiros ao tentarem entrar na solenidade da entrega da medalha da inconfidência, no dia 21 de abril, em Ouro Preto, enquanto integrantes da CUT e MST adentravam livremente ao local, como também as agressões sofridas através de jatos de gás lacrimogênios. O Coronel Eucles Honorato Júnior, o Ten.-Cel. Gianfranco Caiafa, o Ten.-Cel. Cláudio Vítor e o 1º-Ten. Leonardo Guimarães Oliveira Maillo não compareceram à reunião, mas foram novamente convocados para prestar esclarecimentos no dia 21/6/2016.

No início da reunião, o deputado Sargento Rodrigues, Presidente da Comissão, destacou que não pode existir nenhum tipo de credenciamento para que os cidadãos exerçam o direito de ir e vir. “Rasgaram a Constituição da República e jogaram na lata de lixo. Às vezes com o decreto que o Governador baixou para aumentar sua área de segurança, ele determina que para entrar em praça pública é necessário pulseira”, disse. Ainda segundo o parlamentar, o alvo era o mesmo e os presidentes das associações de classe, pois apenas aquele grupo não podia adentrar na Praça Tiradentes. “Naquela mesma semana, os mesmos integrantes do MST e da CUT entraram no Palácio da Liberdade com o Governador do Estado”, afirmou.

DSC 0217 opt“Será que o Chefe do Gabinete Militar deu ordem para que os policiais e bombeiros militares não adentrassem na solenidade e liberassem apenas o MST e CUT?”, questionou Sargento Rodrigues.

Na ocasião, o presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra-PM/BM), Sargento Marco Antônio Bahia, explicou que até o final do dia anterior não havia nenhum comunicado para fazer credenciamento. Segundo ele, os integrantes do MST e da CUT não possuíam nenhum tipo de identificação e entraram livremente ao local. “Naquele momento queríamos apenas demonstrar nossa indignação com faixas em relação ao não pagamento no 5º dia útil”, disse.

O Presidente do Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militares de Minas Gerais (CSCS), Cabo Álvaro Rodrigues Coelho, destacou que as entidades se reuniram com o Comandante da PMMG dois dias antes do evento, quando informaram o que levariam e como seria a manifestação. “Porém, naquele dia, houve uma falta de democracia porque estamos perdendo direitos. Nós vamos continuar reivindicando porque os governantes passam e as instituições permanecem”, afirmou. Coelho ressaltou, ainda, que as entidades respeitam as reivindicações do MST e CUT e que apenas querem que seus salários sejam pagos no 5º dia útil.

DSC 0051 optConcordando com o Presidente da Aspra, o Presidente da Associação de Servidores do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar do Estado de Minas Gerais (Ascobom), Sargento Alexandre Rodrigues, reafirmou que não havia nenhum tipo de credenciamento para os integrantes do MST e da CUT entrarem na solenidade na Praça Tiradentes. Ele contou que ganhou um boné do MST, passou pela barreira e conseguiu chegar até próximo ao palco do evento, mas voltou. “Não levei nada além de faixas, apenas uma bengala. Que risco poderíamos oferecer? Nós que fomos agredidos”, disse.

“O Comando então prevaricou, me senti traído pelo meu Comando que tanto prezo, pelo Coronel Bianchini e pelo Coronel Helbert Figueiró. Eu votei, pedi votos e agora me sinto traído pelo Governador. Nesta crise, só nós estamos pagando a conta, pois só nós estamos reivindicando aquilo que já conquistamos. O Partido dos Trabalhadores está me prejudicando e prejudicando minha categoria”, ressaltou o Presidente da Ascobom. Sargento Alexandre afirmou, ainda, que está processando todos os Oficiais que agiram de forma arbitrária naquela ocasião.

DSC 0289 optNo início da sua fala, o chefe do Gabinete Militar do Governador do Estado de Minas Gerais, Coronel Helbert Figueiró de Lourdes, explicou que o gabinete militar é um órgão autônomo da PMMG e possui o mesmo status do Comandante-Geral da PMMG e do CBMMG, não tendo autoridade funcional e hierárquica sobre a área operacional da polícia e do corpo de bombeiros militar.

Em relação ao acesso à Praça Tiradentes, o Chefe do Gabinete Militar foi contrário a opinião de todos que estavam presentes no dia e enfatizou que houve credenciamento de dos integrantes do MST e da CUT por QR Code e pulseiras através de uma empresa terceirizada. Ainda segundo ele, depois do local em que o deputado Sargento Rodrigues e os Presidentes das entidades de classe estavam, havia mais duas “barreiras” de controle de acesso com computadores para fazer cadastramento com identidade e colocar pulseiras. “Eles não passaram livremente nas demais barreiras de acesso”, afirmou.

Sargento Rodrigues afirmou que não encontrou respaldo legal para que fosse barrado junto com os presidentes das associações. “Todos sabem que sou 2º Sargento e deputado estadual”, disse.

DSC 0184 optQuando questionado pelo deputado Sargento Rodrigues se a ordem de impedir que os policiais e bombeiros entrassem na Praça Tiradentes foi dele, o Coronel Helbert Figueró informou que não, que o gabinete militar faz apenas a segurança do local. “A competência do gabinete militar não é definir quem entra e quem sai. Não tenho autoridade para isso”, ressaltou.

“Faltou uma construção mais consoante. Posso assumir parte desta culpa, mas não totalmente. Quando noticiado no palanque, eu também assustei. Só tive contato com as entidades de classe após os fatos. Poderíamos ter evitado o episódio se tivéssemos construído uma agenda mais próxima”, explicou o Coronel Helbert Figueró.

Ao final, Sargento Rodrigues destacou que não houve o esclarecimento devido durante a audiência pública. Portanto, convocou os demais Oficiais para prestar esclarecimentos no dia 21/6/2016, às 9h. “Credenciamento não pode e não deve sobrepor direitos e garantias fundamentais. Nós estamos falando de praça pública. Não houve, aqui, explicações porque fomos barrados, o direito de ir e vir foi violado sim”, afirmou.

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Biografia

História

Washington Fernando Rodrigues, o Deputado Sargento Rodrigues, nasceu no dia 30 de maio de 1964, em Itupeva/BA, e é o sexto de sete filhos. A família mudou-se para Belo Horizonte em 1968, quando, aos quatro anos de idade, Rodrigues tornou-se órfão de pai.
Oriundo de uma família humilde, começou a trabalhar aos 13 anos como vendedor ambulante de jornal e aos 15 trabalhou como auxiliar de produção da Ranel Bijouterias. Com 16 anos, foi vigilante mirim do Centro Salesiano do Menor – CESAM e, aos 18, office boy e auxiliar de tesouraria na Cisa Veículos.

Bacharel em Direito pela Una (2011) e Comunicação Social - habilitação em Produção Editorial, pelo Uni-BH (2004). Pós-graduado em Estudos de Criminalidade e Segurança Pública, pela UFMG e em Administração Pública, pela FJP.

Chegada da família do deputado Sargento Rodrigues a Belo Horizonte Fotografia atual com os familiares do deputado Sargento Rodrigues

Polícia Militar

Ingressou na carreira policial militar aos 20 anos, como soldado no Batalhão de Trânsito, onde permaneceu por três anos. Após ter sido aprovado no concurso para Cabo, foi transferido para o 5º Batalhão, no qual obteve o primeiro certificado de destaque operacional de sua carreira Policial. Devido ao empenho no exercício da profissão, foi transferido para o antigo Batalhão de Choque, para atuar na Companhia ROTAM. Em 1989, foi para a Academia de Polícia Militar e, em julho do mesmo ano, se formou Sargento, permanecendo na ROTAM até 1993. Nesse ano, passou a trabalhar no COPOM – Central de Operações da Polícia Militar, como operador de rádio. Em junho de 1997, voltou para o 5º BPM, no rádio-patrulhamento.

Vida Política

Antes mesmo do Movimento de 1997, Rodrigues já se interessava pela carreira política, por acreditar que era a única forma de lutar contra as injustiças e por melhores condições de trabalho para os militares mineiros, sem ser perseguido e tolhido por superiores.
Munido por esse sonho, candidatou-se a vereador em Belo Horizonte no ano de 1996, pelo PMN. Obteve 2.674 votos, ficando como primeiro suplente. Já naquela época, apesar do anonimato, Rodrigues foi o policial mais votado do Estado.

Primeiro mandato - Em 1998, desempregado, mas já conhecido como Líder do Movimento Reivindicatório dos Praças da PMMG, candidatou-se a Deputado Estadual pelo PL e foi eleito com 74.594 votos, consagrando-se o segundo deputado mais votado do Estado.

Segundo mandato - Foi reeleito pelo PDT, com 78.183 votos. No biênio 2003/2004, presidiu a Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, da qual também foi membro efetivo nos anos de 2005 e 2006. Sargento Rodrigues também fez parte da Comissão de Administração Pública.

Terceiro mandato – Foi reeleito pelo PDT, com 66.941 votos. Foi 3º Secretário da Assembleia Legislativa. No biênio 2007/2008, presidiu pela segunda vez a Comissão de Segurança Pública e foi membro efetivo da Comissão de Constituição e Justiça.

Quarto mandato – Foi reeleito pelo PDT, com 94.312 votos. Foi Líder da Bancada do PDT e presidente da Executiva Municipal do partido, além de membro efetivo das Comissões de Segurança Pública e de Direitos Humanos.

Rodrigues também foi membro do Conselho Estadual Anti-Drogas – CONEAD, nos anos de 2001, 2002 e 2003, e do Conselho de Defesa Social de Minas Gerais, em 2003 e 2004;

Quinto mandato – Foi reeleito pelo PDT, com 98.841 votos. Presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG e presidente do Partido Democrático Trabalhista de Belo Horizonte (PDT-BH).

Sexto mandato – Foi reeleito pelo PTB, com 123.648 votos. Presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG

Em 31/03/2022, filiou-se ao PL.

Sétimo mandato – Foi reeleito pelo PL, com 76.039 votos. É presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG.

- Comissão de Segurança Pública – Presidente - desde 15/2/2019

- Comissão de Administração Pública – Efetivo – desde 15/2/2019

- Comissão de Participação Popular – Suplente – desde 15/2/2019

- Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da barragem de Brumadinho – Autor e Membro – desde março/2019.

Movimento Grevista de 1997

Movimento Grevista de 1997No dia 13 de junho de 1997, a Polícia Militar mineira saiu às ruas para reivindicar seus direitos, fato este que se tornou parte da história de Minas. O Movimento nasceu do sofrimento vivido pelos policiais que clamavam por justiça e igualdade.

O Sargento Rodrigues, um dos líderes de Movimento, foi aclamado pelos praças, na Praça da Liberdade, para fazer parte da Comissão de Negociação e se destacou pela coragem e determinação em defender os interesses da classe.

Por liderar esse Movimento histórico, foi expulso da PMMG, juntamente com outros 185 Companheiros.

Atuação na ALMG

Legislatura

Projetos de lei, projetos de resolução, propostas de emenda à constituição, requerimentos

Para saber tudo o que aconteceu depois da eleição do Sargento Rodrigues, convidamos você a navegar em nossa página e acompanhar todo o trabalho parlamentar deste deputado. Aqui você poderá conhecer não só suas atividades na Assembléia – tais como projetos apresentados, participação em Comissões e CPIs, intervenções da Tribuna – mas também suas ações no exercício da função político-parlamentar, que engloba, entre outras coisas, os atendimentos de gabinete e agenda externa.
Conheça nosso trabalho e participe ativamente, com críticas e sugestões.

LEGISLATURA ATUAL

Pronunciamentos

Discursos, questões de ordem e declarações de voto de autoria do Deputado Sargento Rodrigues

PRONUNCIAMENTOS

Comissões

Presidente da Comissão de Segurança Pública - desde 2015
Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência - de 05/05/2011 a 22/05/2012

Relator:
Com. Esp. Indicação de Jorge André Periquito para o cargo de Presidente da Utramig - de 23/3/2011 a 7/4/2011

Efetivo:
Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte - desde 8/4/2016
Comissão de Segurança Pública - de 23/02/2011 a 31/01/2013
Proposta de Emenda à Constituição nº 4/2011 - desde 28/2/2011
Proposta de Emenda à Constituição nº 7/2011 - desde 28/2/2011
Proposta de Emenda à Constituição nº 11/2011 - desde 17/3/2011
Com. Esp. Indicação José Élcio Santos Monteze para o DER - de 17/3/2011 a 23/3/2011
Com. Esp. Indicação de Jorge André Periquito para o cargo de Presidente da Utramig - de 17/3/2011 a 7/4/2011
Proposta de Emenda à Constituição nº 14/2011 - desde 1/4/2011
Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência - desde 14/4/2011
Proposta de Emenda à Constituição nº 16/2011 - desde 16/4/2011
Com. Esp. Indicação Ricardo Afonso Raso para a Ademg - de 3/6/2011 a 21/6/2011
Membros das Comissões Permanentes - § 1º do Art. 204 do Regimento Interno - desde 1/7/2011
Proposta de Emenda à Constituição nº 24/2011 - desde 1/7/2011

Suplente:
Comissão de Constituição e Justiça - desde 8/4/2016
Comissão de Direitos Humanos
Comissão de Saúde - desde 20/02/2013
Trabalho, da Previdência e da Ação Social - de 23/02/2011 a 31/01/2013
Direitos Humanos - de 21/11/2012 a 31/01/2013
                                     de 23/02/2011 a 22/05/2012
Fiscalização Financeira e Orçamentária - de 23/02/2011 a 31/01/2013
Proposta de Emenda à Constituição nº 49/2013 - desde 28/03/2013
Proposta de Emenda à Constituição nº 19/2011 - desde 3/6/2011
Proposta de Emenda à Constituição nº 21/2011 - desde 3/6/2011

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do Deputado Sargento
Rodrigues desenvolvidas ao
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