Os servidores estaduais da segurança cobram reajuste de 24% no salário
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- Criado: Terça, 08 Março 2022 21:29
O protesto dos servidores da segurança pública de Minas Gerais, marcado para esta quarta-feira, vai receber, segundo lideranças, 107 ônibus com servidores e familiares vindos de 61 cidades do interior. Ao todo, a expectativa é que o quantitativo de manifestantes que estarão no centro de BH para a manifestação gire em torno de 50 a 60 mil.
Os servidores estaduais da segurança cobram reajuste de 24% no salário, dentre outras reivindicações e protestam contra o governo desde o mês passado.
O ato, desta quarta-feira, está marcado para a Praça da Estação, no hipercentro da capital, às 9h, e lideranças da categoria prometem “incursões” pela cidade, com paradas em pelo menos mais três outros lugares. No entanto, as lideranças ouvidas pela reportagem preferiram não divulgar os locais com antecedência.
Foi convocado também, para esta quarta-feira, um “sirenaço” em todo estado. Uma convocação enviada pelas redes sociais aos servidores pede que todas as viaturas, em todo estado, fiquem com as sirenes ligadas, ao meio-dia desta quarta-feira.
“A expectativa é grande, deverá ser a maior manifestação da história de Minas Gerais. Será uma manifestação pacífica e ordeira, mas os servidores não vão ceder, não vão recuar até que o governo cumpra com a sua palavra e pague a recomposição”, disse o deputado estadual Sargento Rodrigues.
“O tamanho da nossa manifestação é do tamanho da nossa indignação pelo o não pagamento das nossas perdas inflacionárias que é um direito constitucional nosso. Não vamos mais quebrar o galho do estado então amanhã, 60 mil servidores estarão na praça da estação”, destacou Aline Rise, diretora da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis.
Servidores negam que estão em greve
A categoria decidiu pela greve em 21 de fevereiro, após o pedido de recomposição não ter sido concedido pelo governador Romeu Zema, e em alguns presídios do Estado a falta de agentes penitenciários têm gerado protestos e rebeliões. No entanto, de acordo com a Constituição, policiais e bombeiros militares não podem fazer greve.
Lideranças negam que a categoria esteja em greve e afirma que estão apenas trabalhando dentro da supremacia de força.