Pela quarta vez, Zema tenta enganar os servidores da segurança pública. Dessa vez, utilizando de uma interpretação jurídica
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- Criado: Segunda, 07 Março 2022 15:50
Durante a negociação de 22 de fevereiro a 22 de novembro de 2019, quem fez os cálculos da inflação foi o Secretário de Planejamento e Gestão, à época, o Otto Levy, que particpou da mesa de negociação.
Na sequência da assinatura da ATA, o governador Romeu Zema enviou o projeto de lei para ALMG, concedendo a reposição das perdas inflacionárias aos servidores da segurança pública, em três parcelas. Após aprovação, o governador votou as duas parcelas previstas para 2021 e 2022, sob a alegação da forte retração da economia, devido à pandemia.
Um ano e meio depois, voltamos a cobrar do governo. É quando surge a segunda desculpa, condicionando a concessão à aprovação do RRF e ZEMA e seus secretários passam a repetir que fariam a Revisão Geral anual para todos servidores, com essa condição.
No dia 21 de fevereiro, fizemos a maior manifestação da história. No dia 24, ZEMA arruma outra desculpa e envia um projeto de lei para ALMG, prevendo a revisão geral anual de 10,06%, para todas as categorias, sem condicionar à aprovação e, inclusive, dizendo que retiraria o pedido de urgência do PL que trata do RRF.
No dia 25, a classe faz nova manifestação, em resposta ao não cumprimento do acordo e à proposta do governo. No mesmo dia, ZEMA concede uma entrevista à rádio Itatiaia, dizendo que prefere perder a eleição a pagar a recomposição nos termos do acordo, assinado em ATA, com as forças de segurança, alegando que causaria problemas financeiros que poderiam levar, novamente, ao atraso de salários.
No dia 03 de março, a Secretária de Planejamento e Gestão, Luiza Barreto, chama as associações e sindicatos para uma reunião para dar mais uma “barrigada” na classe. Agora, a desculpa é outra, diferente da que o ZEMA deu. Ela alega impedimento na Lei de Responsabilidade Fiscal para conceder índices diferentes às categorias, fazendo mais uma interpretação jurídica equivocada, para não atender o acordo assinado em ATA.
Assista as respostas do deputado Sargento Rodrigues aos argumentos inverídicos do governo!