Críticas contrárias e opiniões divergentes não podem ser confundidas com ofensas e crimes contra a honra de outrem!

Devo esclarecer a todos que opiniões e críticas contrárias – ainda que mais ácidas – fazem parte dos debates. O que o Mendonça vem fazendo, desde 2019, não se resume a opiniões ou divergência, mas, sim, a graves ataques pessoais e à minha família. Não há como deixar de defender a nossa própria honra, pois, caso contrário, estaria aceitando calado todas essas ofensas.

Não podemos sair caluniando e difamando pessoas em redes sociais sem arcar com a responsabilidade dos nossos atos. Ele, como advogado que é, sabia muito bem o que estava fazendo e quais as consequências poderia sofrer. Se seus atos não tivessem sido tão graves, e ele não soubesse das consequências, não estaria, agora, recorrendo aos companheiros, tentando se fazer de vítima, para que façam sua defesa. Mais uma vez, lhe faltam argumentos e lhe sobra revanchismo pessoal.
Para conhecimento, cito, apenas três exemplos de tantos outros ataques pessoais que ele, “um companheiro de farda” ou “um irmão de farda”, jamais poderia fazer contra esse Deputado, que também sou “um companheiro de farda”:
1º) Em 18 de maio de 2020, o Ten. Cel. Mendonça participou de uma “live” num “blog” e, de forma consciente e voluntária, disse e repetiu várias vezes as seguintes acusações contra mim: “Rodrigues, eu estou falando que você é bandido … eu falei que ele é bandido, eu vou repetir e falo isso na frente de qualquer juiz... Então, quer dizer, o sujeito está querendo me processar porque eu falei que ele é bandido… E, no seu mandato como deputado, parte do dinheiro que você tem foi roubado da Assembleia …”
2º) Todos sabem das difíceis negociações para a recomposição das perdas inflacionárias da classe ao longo do ano de 2019 e, durante a tramitação do PL 1451/2020, quando fomos surpreendidos com o veto do próprio Governador, que não cumpriu com a sua palavra, sou novamente atacado de forma covarde, em mensagens divulgadas em redes sociais pelo Ten. Cel. Mendonça, na noite 15 de fevereiro de 2020, da forma seguinte: “Cuidado com o discurso de ódio desse canalha! Cuidado com o discurso de ódio desse canalha!”
3º) Ainda, durante as duras negociações para a recomposição das nossas perdas salarias, em 23 de agosto de 2019, o mesmo “irmão de farda”, Ten. Cel. Mendonça, em vídeo amplamente divulgado, até na imprensa nacional, disse: “O bandido é o Romeu Zema, bandidos são esses deputados, bandido é o Rodrigues. O Rodrigues é um bandido.”
Assim, indago aos companheiros: esses três exemplos são opiniões contrárias ou são inaceitáveis e graves ofensas? Digo mais, é constrangedor e vergonhoso ser abordado por colegas de trabalho, amigos e familiares para explicar esses ataques, os quais não mereço. Por isso, deixo claro que todos os ataques foram feitos por ele, conscientemente, à minha honra pessoal.
Por fim, lembro a todos que nunca ataquei a honra do Mendonça e nem de qualquer outro “irmão de farda”! Baseio meus debates no campo das ideias e fatos, e não em revanchismos pessoais, e assumo toda e qualquer responsabilidade pelos meus atos, arcando com as consequências possíveis, sem precisar me fazer de vítima e nem transferir para outros a função de me defender.

DEPUTADO SARGENTO RODRIGUES

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