Concluída ordem de reintegração de posse em Campo do Meio
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- Criado: Quinta, 20 Agosto 2020 09:03
Após 50 horas de negociação, chegou ao fim, na tarde de 14/08, o processo de reintegração de posse de gleba da Fazenda Ariadnópolis, em Campo do Meio/MG. Na ação, a Polícia Militar atuou em apoio aos oficiais de Justiça, responsáveis pelo cumprimento da ordem judicial. Foram realizados pedidos de adiamento para cumprimento da determinação judicial, sendo o último negado pelo magistrado, sob pena do descumprimento do Art. 301 do Código Penal.
A operação foi planejada para ocorrer de forma pacífica e sem necessidade do emprego de força, seguindo todos os protocolos de segurança estipulados para o período da pandemia. Representantes de outros órgãos do Poder Público, como conselheiros tutelares, assistentes sociais, médicos, enfermeiros, Corpo de Bombeiros e os próprios oficiais de justiça também participaram a ação.
A ordem judicial era referente a uma área de 63 hectares, conhecida como Quilombo Campo Grande, na qual residiam seis famílias e não 450, como foi divulgado por diversos veículos de comunicação, das quais três deixaram pacificamente a área e receberam toda assistência por parte do município. Integrantes de outras três famílias permaneceram no local, com apoio de manifestantes de outros assentamentos, que não pertenciam à área referente à operação. Esgotadas todas as possibilidades de negociação por parte dos órgãos envolvidos, foi necessária a atuação do Batalhão de Choque da PMMG e o emprego da força legal e proporcional, para que o processo de reintegração fosse finalizado.
A PM foi acusada de uma série de inverdades a respeito da sua atuação, difundidas pela mídia e por pessoas que querem manchar a imagem da instituição. Entre as notícias falsas, a de atear fogo na vegetação, com intenção de dispersar os posseiros, e a de destruir edificações da área invadida, como uma escola. Sobre o fogo, vídeos e testemunhas provam ter sido provocado por um integrante do movimento. Em relação à demolição da escola, esta foi realizada pelo proprietário do terreno, depois da reintegração. Vistorias realizadas constataram que não havia atividade na escola. (Fonte: fotos e informações extraídas do site da PMMG)
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