Deputado ressalta que PM apenas cumpre ordem judicial para reintegração de posse em terra invadida pelo MST
- Detalhes
- Criado: Segunda, 17 Agosto 2020 09:52
O deputado Sargento Rodrigues voltou a defender a ação da Polícia Militar na reintegração de posse
da área invadida por famílias do MST, em Zona Rural de Campo do Meio, no Sul de MG. Ele ressaltou que a instituição apenas cumpre determinação judicial e que não é ela quem faz reforma agrária.
“Os proprietários recorreram à Justiça após o MST invadir suas terras e tiveram a ação de reintegração julgada favoravelmente. Os deputados que insistem em atacar a PM precisam entender que os policiais apenas cumprem a missão constitucional que lhes é imposta, acompanhado pelos oficiais de justiça, nada mais do que isso”, afirmou.
No pronunciamento, o deputado anunciou o recebimento de documentação relatando como estava a situação no local hoje. “Diferentemente do que insistem em afirmar alguns deputados, os registros são de que a operação está sendo realizada com diálogo, sem violência e que todas as reivindicações dos ocupantes estão sendo atendidas, contando, inclusive, com o apoio da prefeitura”. Ele também apresentou documentos com diversas denúncias envolvendo um dos líderes do MST responsáveis pela invasão em questão, Silvio Cardoso Rabelo.
“Causa-me perplexidade que um dos líderes do movimento que prega a justiça social, a reforma agrária em benefício de famílias de baixa renda, tenha registrado em seu nome dois veículos. Além disso, esteve lotado em gabinete de um deputado do PT, na legislatura anterior, e foi flagrado dirigindo um carro oficial do Governo de Fernando Pimentel, em 2018. Há, ainda, dois registros de ocorrências em que foi pego dirigindo embriagado”, afirmou Sargento Rodrigues, ao ler os documentos. Dentre eles, chama atenção, também, uma denúncia feita em 2017, de que funcionários da Copasa foram designados para perfurar poços artesianos no terreno invadido pelo MST. “Vou apresentar oficialmente essas denúncias na Comissão de Segurança Pública, pedindo providências ao atual governo, e à Procuradoria-geral do Estado para que sejam devidamente apuradas”.
Voltar