Comandante Geral da PMMG é omisso e conivente com o desgoverno do PT em Minas Gerais
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- Criado: Quinta, 05 Julho 2018 08:25
Na tarde da última quarta-feira, 4/7/2018, o deputado Sargento Rodrigues ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, ocasião em que cobrou, mais uma vez, uma posição do Comandante-Geral da Polícia Militar de Minas Gerais, que abandonou a tropa para servir de serviçal do Governador do Estado, Fernando Pimentel, do PT, denunciado por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa.
Em julho de 2017, o Cabo PM Marcos Marques da Silva e um vigilante foram assassinados por criminosos em uma tentativa de assalto a dois bancos, em Santa Margarida, na Região da Zona da Mata. O policial militar tentou se aproximar dos cinco assaltantes fortemente armados com fuzis, que atiraram e o mataram. Naquele dia, estavam de serviço apenas o Cabo Marcos e um soldado recém-formado. Ou seja, não havia efetivo suficiente nem armamento e viatura adequados para o enfrentamento.
Em setembro de 2017, o Cabo Fabrício Renato Vaneli foi baleado em Ilicínea quando havia acabado seu turno. Ele tentou escapar dos criminosos, mas foi atingido pelas costas. A mãe do Cabo Vaneli afirmou, durante a audiência pública para discutir sobre a falta de segurança em Ilicínea, que o filho estava há três anos com o colete vencido, situação já denunciada pelo deputado Sargento Rodrigues desde 2015.
Já em dezembro de 2017,os Cabos Osias Alves de Barros e Lucas Reis Rosa foram vítimas de criminosos fortemente armados que explodiram caixas eletrônicos em Pompéu, durante a madrugada, como também atiraram contra o quartel da PM. Armados com fuzis e espingardas calibre 12, eles tentaram trancar a porta do quartel com correntes. Os bandidos atiraram várias vezes contra o imóvel e os militares revidaram, evitando que a entrada fosse fechada. Militares que chegavam ao local foram surpreendidos pelos bandidos e baleados. Um cabo levou um tiro na cabeça e morreu no local. Já o outro, foi atingido por um disparo nas costas e outro na virilha. Ele foi levado para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, e morreu três dias depois.
“Todos estes policiais militares são vítimas do abandono do Governo de Minas e da omissão do Comandante-Geral da PMMG em cobrar o efetivo e a logística necessária para o cumprimento da missão, deixando as unidades policiais sem efetivo, sem armamento, sem a capacidade de resposta necessária.
A isso, soma-se o fato de que, em alguns destacamentos do interior, policiais são escalados sozinhos, sem rádio comunicador. O deputado também recebeu várias denúncias, inclusive com fotos, de policiais militares sendo escalados, de madrugada, na porta de bancos em alguns municípios.
À época dos episódios acima relatados, o atual governo já estava no terceiro ano de mandato, sem que houvesse, por parte do Comando-geral da PM sequer uma destinação de recursos e de efetivo para fazer frente ao avanço da criminalidade e violência em Minas. Vale lembrar que, enquanto candidato, Fernando Pimentel, do PT, prometeu contratar 12 mil policiais militares e civis.
“Devo lembrar ao Comandante-geral da PM, Senhor Helbert Figueiró, que, nos últimos três anos, não só os índices de criminalidade aumentaram em Minas, mas também o número de servidores da segurança pública mortos em razão da profissão”, ressaltou o deputado.
Em relação ao crescimento da letalidade dos servidores da segurança pública de Minas Gerais, de 2015 até junho deste ano, 43 profissionais morreram em razão da atividade, sendo que faltam seis meses para o término deste mandato. Já durante o governo anterior, de 2011 a 2014, 34 profissionais faleceram pelo mesmo motivo.
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