IPSM corta atendimentos odontológicos e ambulatoriais da rede credenciada
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- Criado: Quinta, 15 Março 2018 15:20
Com um rombo de quase R$3 bilhões e diversos cortes de convênios com hospitais e clínicas, segundo o BGPM nº14 de 20 de fevereiro de 2018, serão bloqueados todos os atendimentos odontológicos e ambulatoriais na rede credenciada do IPSM a partir de 1 de março de 2018, orientando todos os militares a procurarem a rede orgânica, como os NAIS e o HPM.
Durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na última quarta-feira, 22/2/2018, o deputado Sargento Rodrigues criticou, mais uma vez, o posicionamento do Governo do Estado em relação à saúde dos servidores estaduais e militares e destacou o desabafo de um policial militar que tem um filho recém-nascido, outro filho pequeno e a esposa com anemia profunda e passaram constrangimento, tendo atendimento negado no interior de Minas.
“Estou com recém-nascido de dias em casa e um outro filho de dois anos e dez meses e a esposa diagnosticada com anemia profunda após o parto e já procuramos atendimento em algumas clínicas e hospitais. Passamos vergonha, pois tivemos o atendimento negado na frente de todo mundo, ou seja, como se não bastasse você ter que pagar o plano nesse valor absurdo e não ter direito ao plano, agora você tem que passar por esse tipo de constrangimento. Realmente é muito vexatório. A situação está insustentável. Continuamos pagando pelo plano, este mês estou pagando uma quantia superior porque estou pagando auxílio e tratamento referente aos exames e consultas realizadas anteriormente e esse dinheiro não está sendo repassado as clínicas. E aí?”, questionou o policial militar.
Segundo o deputado Sargento Rodrigues, já havia chegado diversas reclamações ao seu gabinete relatando esta falta de convênios, principalmente no interior de Minas. “Agora com este corte de atendimentos odontológicos e ambulatoriais como ficarão os policiais e bombeiros que estão no interior do Estado? Como será resolvido este problema? Não podemos ficar parados! Precisamos de uma solução urgente. Este problema é gravíssimo!”, disse.
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