Falta de verba para investimentos e custeio expõe os policiais militares e civis no interior de Minas Gerais
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- Criado: Segunda, 13 Março 2017 12:36
O quartel da PMMG na cidade de Medina, no Vale do Jequitinhonha, foi alvo de inúmeros disparos de arma de fogo, na madrugada do dia 12/03/2017. Indivíduos fortemente armados cercaram o local e começaram a efetuar disparos. No mesmo momento, ouvia-se explosões.
Após, aproximadamente, 40 minutos os disparos foram cessados e foi informado que as agências da Caixa Econômica Federal, Banco Bradesco e Banco do Brasil estavam destruídas. Depois do acontecimento, os militares compareceram ao quartel e deram início ao planejamento quanto aos danos causados e buscas dos indivíduos.
Além das agências, algumas lojas foram atingidas, como uma farmácia, loja de confecções e de eletrodomésticos. O prédio do quartel PM também foi atingido por, pelo menos, três disparos, e a viatura da polícia civil que estava estacionada em frente a delegacia de polícia foi atingida por vários disparos, causando várias perfurações na lataria e quebra de vidros.
Na ocasião, foram recolhidos, em diversos locais atingidos e nos veículos, vinte e cinco cartuchos deflagrados de calibre 556; seis cartuchos deflagrados de calibre 762; cinco cartuchos intactos de calibre 762; um cartucho calibre .12 deflagrado e três cartuchos deflagrados de calibres indefinidos.
O deputado Sargento Rodrigues lembrou que depois de dois anos do governo petista em Minas Gerais, Pimentel reduziu os INVESTIMENTOS na área da segurança pública, como por exemplo, para a aquisição de viaturas, armamentos e equipamentos de segurança modernos. Para a PMMG, em relação ao governo anterior, ele diminuiu o repasse em R$27.494.760,05 e para a Polícia Civil, em R$31.904.229,96. Já em relação ao CUSTEIO, como recursos para pagamentos de água, luz e compras de gasolina, materiais de limpeza e manutenção de viaturas, Pimentel reduziu em R$105.809.089,12 o repasse para a PMMG e para a Polícia Civil ele deixou de enviar R$52.663.516,34.
“O Governador reduziu, drasticamente, os recursos para a área de segurança pública e em consequência disso, os índices de criminalidade e violência vêm aumentando em todo o Estado. Estes ataques aos caixas eletrônicos no interior de Minas Gerais poderiam ser evitados com um maior efetivo, como também com viaturas e equipamentos colocados à disposição para os policiais realizarem o enfrentamento do crime. A redução dos repasses desses recursos coloca em risco a vida dos policiais civis e militares”, ressaltou Sargento Rodrigues.
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