Abandono, sucateamento e desrespeito com a segurança pública levam Servidores a ocuparem o Palácio da Liberdade

Na tarde dessa quarta-feira, 06/06, os servidores da segurança pública de Minas Gerais escreveram mais um importante capítulo na história de lutas e conquistas da classe. Em ato público, que reuniu cerca de 3 mil manifestantes na Praça da Liberdade, protestaram contra o caos que o atual Governo instalou no Estado, liderados pelo Deputado Sargento Rodrigues e presidentes das entidades de classe CSCS, ASPRA, AMEM e ASCOBOM, com efetivo apoio do deputado Federal Subtenente Gonzaga, SINDPOL, AMASP, entre outras.


Eles reivindicavam o pagamento integral no 5º dia útil, colocando fim ao parcelamento dos salários que já acontece desde 2016, a reposição da perda inflacionária, que há quatro anos não é feita, representando um deficit salarial em torno de 25%, e o pagamento dos valores desviados dos Institutos de Previdência dos Servidores Públicos Civis e Militares. No caso do IPSM, já são mais de 3 bilhões roubados, incluindo o valor que é descontado em folha dos militares e pensionistas, segundo dados repassados pelo diretor do Instituto à Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa. Centenas de convênios já foram cancelados e várias cidades do interior já estão sem atendimento à saúde, deixando a classe desassistida.


Os manifestantes ocuparam os jardins do Palácio da Liberdade, com o objetivo de lá permanecerem até que o governo abrisse negociação com a classe. De forma ordeira, barracas foram montadas e alimentação e água trazidas de forma voluntária, por pessoas que se solidarizaram com o movimento. A resposta do Governo veio a galope, com uma ordem de desocupação, sob pena de multa e prisão, emitida em menos de 8 horas. Sim!!! O mesmo governo que, tempos atrás, abriu os salões do Palácio para integrantes do MST, em ato solene, para ouvir deles suas reivindicações, mais uma vez se recusou a conversar com seus servidores e se escondeu atrás da Justiça. Em respeito à lei, os manifestantes acataram à determinação e, pacificamente, se retiraram.


Vale ressaltar que todas as reivindicações feitas tratam de garantias de DIREITOS e que atendem a TODOS os servidores públicos estaduais. Nenhuma delas representa benefício ou privilégio para a classe da segurança pública. Quando o Governador Fernando Pimentel, do PT, deixa de repor a perda inflacionária, que é garantida em lei e não é classificada como aumento salarial, assim como quando deixa de repassar aos institutos de previdência os valores que lhe são obrigatórios, também por lei, é ELE que comete crime! Os salários são parcelados e pagos em uma escala absurda, mas as contas e obrigações de todos continuam vencendo na mesma data, e os juros continuam sendo cobrados, sem dó nem piedade, pelas empresas e prestadores de serviço. O resultado disso são servidores desesperados, atolados em dívidas e com nome negativado. São essas e outras indignações que moveram todos aqueles que ontem ocuparam o Palácio! Ninguém aguenta mais este GOVERNO que, há quatro anos desrespeita os servidores públicos de Minas e “empurra com a barriga” os sindicatos e entidades de classe, mantendo nos comandos das instituições pessoas submissas e que não estão preocupadas com seus subordinados.


As notas divulgadas ontem pelo Governo, Comando da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar só vieram confirmar tudo aquilo que o deputado Sargento Rodrigues e as entidades de classe têm repetido há tempos: se escondem atrás de discurso covarde e falacioso, tentando transferir para outros a culpa e responsabilidade da falta de competência e compromisso daqueles que hoje detém o poder em Minas. Em vez de buscar soluções efetivas, se escondem atrás de estatísticas manipuladas e números fictícios, em discurso que não convence a mais ninguém.


Não têm dinheiro para pagar em dia os servidores, nem para garantir um atendimento digno à saúde de todos eles, mas contratam consultorias a preços absurdos e pagam prêmio produtividade a setores específicos do governo; não aumentam o efetivo e nem investem na logística das forças de segurança, mas gastam R$ 85 milhões em propagandas oficias, inclusive para anunciar uma suposta redução nos índices de criminalidade que nenhum cidadão mineiro consegue sentir na prática. Aliás, a sensação de insegurança aumenta a cada dia! Ao que parece, tanto o governador quanto os comandantes, apostam na ignorância dos mineiros. Um bom exemplo é a tentativa desesperada de diminuir a grandeza do movimento de ontem, apresentando, por meio da imprensa, a estimativa de público de 500 manifestantes. Basta qualquer leigo correr os olhos pelas fotos e vídeos para constatar que não menos de três mil pessoas estavam ali reunidas!


A todos os policiais militares e civis, bombeiros, agentes penitenciários e socioeducativos, familiares e amigos que lá estiveram, com destaque para os que vieram do interior, fica o respeito, agradecimento e compromisso das lideranças! Mostraram à sociedade que estão unidos em torno de direitos e objetivos justos e coletivos, que alcançam a todos os servidores públicos de Minas Gerais. Aos que lá estiveram, levando mantimentos, água, agasalhos e outros itens, fica a gratidão de todos os manifestantes, em especial à pensionista que saiu de Vespasiano, grávida de 6 meses, para prestar sua solidariedade. A luta apenas começou e segue ainda mais forte, com a certeza de que vale a pena!

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