O fato é que os servidores da segurança pública em Minas Gerais estão abandonados

Olá! Quero me dirigir aos nossos companheiros e companheiras da segurança pública de Minas Gerais.

É com absoluto sentimento de consternação que a gente vem a público, mais uma vez, noticiar o falecimento do Soldado Herick e do Cabo Vaneli, ambos vítimas de violência e do avanço do crime no estado de Minas Gerais.

Estamos cobrando, constantemente, através da Comissão de Segurança Pública. Estamos aprovando requerimentos, fazendo audiências públicas, mostrando claramente o decréscimo da destinação de recursos, tanto da polícia civil quanto da polícia militar, na rubrica investimento e custeio. Hoje, infelizmente, a realidade, tanto da polícia civil como da polícia militar, é de completo abandono, de sucateamento e isso é muito grave em Minas Gerais.

O Governador tem que ter um pouco mais de responsabilidade para com a vida dos nossos servidores da segurança pública. Lembro-me que após a morte do Cabo Marcos Marques da Silva, naquele rumoroso episódio onde ele foi covardemente assassinado, no dia 10 de julho, na cidade de Santa Margarida, viemos na tribuna da Assembleia fazer um desabafo e pedir o governador para acordar para uma questão tão séria no estado. De lá pra cá, continua do mesmo jeito, um governador que prometeu “mundos e fundos” durante a campanha. Prometeu equipar, requalificar, melhor remunerar, contratar 12 mil policiais civis e militares, comprar equipamentos e viaturas com tablet e GPS. Prometeu tudo isso, mas, na prática, estamos vendo que cada vez mais quem sofre com isso são os policiais que estão na ponta da linha.

Por isso, temos sido combativos o tempo todo, cobrando, com muita veemência, na comissão de segurança pública e aqui na tribuna da Assembleia. O governador precisa ter mais responsabilidade com a vida dos nossos servidores da segurança pública, seja do bombeiro, do sistema prisional, da polícia civil ou da polícia militar. Hoje, realizamos mais uma audiência pública para cobrar o efetivo da polícia civil. A Lei Orgânica da Polícia Civil hoje tem uma deficiência de quase 7 mil homens, mas infelizmente o governador prometeu e também não chama os excedentes.
O fato é que os servidores da segurança pública em Minas Gerais estão abandonados. Estamos cobrando, constantemente, seja através de visitas no interior do estado, nos destacamentos, pelotões, delegacias ou através da comissão de segurança pública. Essa é uma realidade!

Temos destacamentos da polícia militar com um policial trabalhando sozinho, o que “joga por terra” mais de dois séculos de doutrina ensinada pelos coronéis da polícia militar tratando da supremacia de força. Um policial militar responder pelo destacamento é entregar o companheiro a própria sorte, entregar o companheiro de bandeja para o crime. Vamos continuar denunciando, cobrando e exercendo controle do Poder Executivo, que é o nosso dever enquanto parlamentar.

Deputado Sargento Rodrigues

Veja o vídeo aqui.

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