Governo do PT não tem dinheiro para convocar excedentes, mas gasta milhões com propaganda oficial

Na manhã de hoje, 26/9/2017, foi realizada audiência pública, na Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para debater a convocação de candidatos aprovados em concurso público da Polícia Civil, com o objetivo de melhorar a atuação da polícia judiciária no estado de Minas Gerais, considerando que a situação do baixo efetivo da corporação vem impactando negativamente a política estadual de segurança pública.

Entre os convidados presentes estavam o diretor do Sindicato dos Escrivães de Polícia (Sindep-MG), Paulo Fernandes Silveira, que atribuiu a situação dos excedentes do concurso de 2014 à falta de prioridade do governo em segurança pública, e o presidente do Sindicato dos Servidores de Polícia Civil (Sindpol-MG), Denilson Martins, que relatou o sucateamento da Polícia Civil em Minas Gerais, e afirmou que o governo estadual não entende nada de segurança, e que o quadro atual da PC soma 8.700 servidores, enquanto o ideal seria de 18.500.

Também compareceram o representante do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil (Sindepominas), Daniel Guimarães Rocha, e o representante dos aprovados no concurso, José Augusto Neto, que apontou a fragilidade em que a Segurança Pública em Minas Gerais se encontra hoje, e o quanto isso afeta a sociedade, que fica desassistida uma vez que os servidores não conseguem trabalhar, e afirmou ainda que o grupo tem um dossiê que aponta centenas de servidores na modalidade ad hoc, ou seja, que não seriam concursados e estariam atuando em delegacias de todo o Estado.

O assessor de gabinete da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, Carlos Calazans, atribuiu a não convocação à questão econômica do Estado, com uma fala nitidamente rasa, para embromar os excedentes do concurso, fazendo inúmeros rodeios, sem apresentar nenhuma posição coerente sobre as promessas do governo.

Frente a isso, o deputado questionou porque o governador não corta seis secretarias e centenas de cargos comissionados que ele criou após assumir o governo para abrigar os companheiros do PT, e porque não reduziu pela metade os 100 milhões destinados à propaganda oficial. Calazans enrolou e fugiu de uma resposta objetiva.

Ao final, Sargento Rodrigues apresentou requerimento com pedido de providência ao governador do estado para que sejam convocados todos os excedentes do concurso de investigador da Polícia Civil de 2014, dada a necessidade e urgência de preenchimento de cargos e da situação calamitosa pela qual passa a instituição, em atendimento à Lei Complementar 129/2013, e requerimento com pedido de providência ao governador do estado e ao chefe da Polícia Civil, para que sejam fornecidos coletes à prova de bala aos policiais civis do estado, considerando a ausência desse equipamento de segurança na instituição, conforme determina a Lei 18.015/2009.

Fotos: Guilherme Bergamini/ALMG

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