Deputado Sargento Rodrigues propõe CPI para investigar os R$30 milhões repassados ao Governador Fernando Pimentel

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Criado: Quinta, 25 Maio 2017 14:59

Durante a reunião de plenário na tarde desta terça-feira, 23/5/2017, da tribuna da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o deputado Sargento Rodrigues criticou o Governo do Estado devido aos 30 milhões de reais que foram repassados à Fernando Pimentel de acordo com a delação de Joesley Batista em que afirma que o Estádio Governador Magalhães Pinto – Mineirão - foi usado em esquema para repassar esta quantia ao Governador de Minas Gerais.

O parlamentar afirmou que o MGTV, 1ª Edição, da Rede Globo de televisão, veiculou uma reportagem com uma denúncia muito grave porque envolve a construtora HAP, que um dos sócios é amigo pessoal de Fernando Pimentel, a Minas Arena e o Mineirão, ou seja, envolve o patrimônio público. Segundo Rodrigues, os cidadãos não aguentam mais ver estas denúncias.
“Nós vamos propor uma Comissão Parlamentar de Inquérito porque é uma acusação muito grave que o Joesley Batista faz, dizendo que o Governador teria levado vantagem da ordem de 30 milhões de reais. Nós queremos saber se a empresa HAP beneficiou o governador Fernando Pimentel na sua campanha porque trata-se de um estádio em que a administração pública está envolvida diretamente nesta denuncia”, afirmou Sargento Rodrigues.

Relação entre Fernando Pimentel e dono da construtora HAP
Segundo matéria veiculada no jornal O Globo, no dia 6/12/2011, as relações entre Fernando Pimentel (PT), à época ministro, e o empresário Roberto Giannetti Nelson de Senna, dono da HAP Engenharia, não se resumem à amizade declarada por ambos. Em 2000, quando Pimentel era vice-prefeito de Belo Horizonte e a HAP colecionava contratos sem licitação com a administração municipal, Senna comprou um lote de Pimentel no bairro Buritis, na capital mineira, por R$ 55 mil. Em vez de registrar o ato em um dos cartórios de Belo Horizonte, os dois viajaram 136 quilômetros para registrar a escritura de compra e venda no Serviço Notarial de Papagaios, cidade de 14,1 mil habitantes no interior de Minas Gerais.

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Foto Guilherme Dardanhan/ALMG
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