Lamentável e, no mínimo, desrespeitosa a ausência dos representantes do Comando da Polícia Militar e do Ministério Público, convidados para a audiência de hoje, na Comissão de Segurança Pública, para debatermos a modalidade de policiamento unitário, que tem sido adotada em algumas situações. Não vieram, não enviaram representantes e nem sequer deram uma satisfação à Assembleia Legislativa, razão pela qual aprovamos requerimento convocando o Comandante-geral da PM para uma próxima data, diante da importância do assunto a ser debatido.
São inúmeras denúncias, vídeos e fotos recebidas de policiais sendo escalados para policiamento unitário, inclusive policiais femininas, colocando em risco iminente a vida deles, em razão da ausência da supremacia de força, condição fundamental na ação policial. Isso deixa claro o sacrifício enorme dos servidores, em razão da falta de efetivo da corporação. A grande pergunta é: quem mada fazer a escala de serviço? Será que é o mesmo comandante do Batalhão que vai fazer o policiamento sozinho? Ampliaram as modalidades de policiamento, mas esqueceram que precisa de efetivo para isso. Essa é uma situação muito grave para não termos, sequer, um representante da instituição para debater o assunto!