Qual a lógica em se solicitar proteção a uma instituição na qual não se confia e ainda insiste em desmerecer? Esse é o caso da deputada estadual Andréia de Jesus, que constantemente manifesta - em suas redes sociais, em pronunciamentos na Assembleia Legislativa e na imprensa – duras críticas ao trabalho da Polícia Militar de Minas Gerais, a mesma à qual ela solicitou proteção e conta com escolta de policiais especializados. Acusações de que nossa polícia é racista, assassina de negros e pobres, de que precisa ser desmilitarizada e reconstruída, incluindo a formação dos nossos policiais, são facilmente encontradas em suas falas. Postura no mínimo contraditória, se pensarmos que a confiança é primordial para a realização desse tipo de proteção. Afinal, o bem guardado por esses policiais, por ela considerados desqualificados e chamados de “capitão do mato”, é a vida da referida deputada! Assim, não há sentido algum em se manter essa escolta, motivo pelo qual aprovamos requerimento na Comissão de Segurança Pública, solicitando providências à Polícia Militar para a suspensão e retirada do serviço de proteção individual prestado à deputada. Se ela faz questão de deixar registrado, publicamente, que não confia na corporação, que contrate segurança privada para sua proteção!