A Assembleia Legislativa ampliou a realização de reuniões remotas para as Comissões da Casa, com os devido cuidados. A primeira delas aconteceu na manhã desta segunda-feira (01/06). A Comissão de Administração Pública recebeu, excepcionalmente, de forma presencial, o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Otto Levy Reis, e o secretário-geral de Governo, Mateus Simões de Almeida, para debaterem o pagamento dos servidores públicos civis e militares, quanto ao cronograma e escala, o repasse de obrigações patronais do Estado ao IPSM e ao Ipsemg, bem como o repasse às instituições financeiras dos valores referentes aos descontos dos empréstimos consignados dos servidores.
Ao direcionar as perguntas ao secretário Otto Levy, o deputado Sargento Rodrigues cobrou dele sobre a previsão de regularização do pagamento dos servidores, destacando o veto do governador à reposição das perdas inflacionárias da segurança pública para 2021 e 2022, fruto de acordo assinado pelo próprio secretário, após um ano de negociação. “Será que podemos continuar confiando no governador? O senhor continuará avalizando os atos dele, mesmo após não ter honrado compromissos por você assinado, em nome dele, junto com o ex-secretário Bilac Pinto, o secretário de Justiça e Segurança Pública, os comandantes-gerais da PM e BM e o chefe da Polícia Civil?”, questionou o deputado. Otto Levy deixou claro que o veto se deu em razão das emendas feitas ao projeto original, que estenderam o reajuste aos demais servidores. Segundo ele, as repercussões a nível federal colocaram o Estado, inclusive, sob ameaça de ter cassação da liminar que suspendia o pagamento da dívida com a federação. “Se o projeto tivesse sido aprovado na forma original, como foi negociado com os deputados, sindicatos e associações da segurança pública, a lei teria sido sancionada na íntegra”, afirmou o secretário. As explicações detalhadas podem ser vistas no vídeo.