Esta semana será marcada pelo conhecimento das propostas mais duras já adotadas na história do governo mineiro. Entre elas, o congelamento de salários dos servidores públicos pelo mesmo período de adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
O governador Romeu Zema (foto) (Novo) reivindica nove anos ou, se for autorizado, 12 anos. Junto dessa medida, benefícios trabalhistas poderão ser alvo de eventual reforma administrativa, além da privatização de empresas estatais. Essas medidas já foram encaminhadas por Zema ao Tesouro Nacional, no dia 31 de maio passado, como plano de recuperação fiscal para favorecer a homologação da adesão.
O RRF é um programa federal destinado a estados quebrados, como o de Minas. As empresas que Zema quer vender são patrimônios públicos de mais de 60 anos, como a Cemig (criada há 71 anos pelo então governador JK), Copasa e a poderosa estatal do nióbio, a Codeminas.
As entidades associativas, defensoras das carreiras de estado e de seus direitos, estão apreensivas com o pacote antisservidor e antiestado. O congelamento do reajuste salarial já foi aplicado no Rio de Janeiro, que aderiu, por duas vezes, sem sucesso, ao regime de recuperação fiscal. Um dos precursores dessas medidas é o ex-secretário da Fazenda do Rio Gustavo Barbosa, hoje secretário da Fazenda de Minas.
Fonte: @estadodeminas

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