CPI VAI A BRUMADINHO OUVIR ATINGIDOS PELO ROMPIMENTO DA BARRAGEM DO CÓRREGO DO FEIJÃO

A CPI que apura a tragédia criminosa da Vale, no rompimento da barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho, no dia 25/01/19, esteve hoje (01/04) na cidade, na Câmara Municipal. O objetivo foi ouvir prefeitos e vereadores dos municípios atingidos pelos rejeitos, representantes de movimentos sociais ligados a atingidos por barragem ou problemas relacionados à água, e familiares das vítimas.

Os prefeitos reclamaram dos prejuízos econômicos gerados aos municípios, desemprego e danos à saúde dos moradores, em razão da contaminação na bacia do Rio Paraopeba.

Os representantes dos movimentos foram unânimes em denunciar tentativas anteriores de alerta sobre o risco que a barragem apresentava, desde o ano passado. Várias providências foram por eles tomadas, entre denúncias e reuniões com os órgãos responsáveis, todas registradas, mas que não tiveram efeito prático, por inércia das autoridades. Os documentos foram colocadas à disposição da CPI, com pedidos, inclusive, de convocação para que sejam chamados como testemunhas para apresentar os documentos e prestar esclarecimentos à Comissão.

Relatos de familiares das vítimas, entre eles o da vereadora de Mário Campos, Andressa Rodrigues, que perdeu seu filho, que trabalhava na barragem, e de Juliana Fonseca, que perdeu seis familiares, além de dezenas de amigos, emocionaram a todos os presentes.

O deputado Sargento Rodrigues, vice-presidente da comissão, pediu a palavra e dirigiu-se a elas, fazendo referência a uma das falas de Juliana. "Você disse que sua voz é fraca, mas nós estamos aqui para fazê-la ecoar em todos os cantos. Recebam nossa solidariedade e compromisso de fazer cumprir o real objetivo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito: vocês nos pediram nomes e rostos dos responsáveis e vamos lhes apresentar, juntamente com a devida punição".

O deputado afirmou ter sido este o objetivo ao apresentar o requerimento para a instalação desta CPI. "Estive no local no dia seguinte ao rompimento da barragem e a única coisa que conseguia pensar é nas centenas de vítimas e seus familiares. Não precisa ser técnico para saber que a Vale cometeu, no mínimo, o dolo eventual ao colocar seus funcionários na rota da lama, sem falar no risco assumido em relação aos moradores da região", afirmou.

A posição dos prefeitos foi criticada pelo vice-presidente, uma vez que as falas foram em torno dos prejuízos materiais. A ausência do Prefeito de Brumadinho foi duramente questinada por ele.

Em entrevista à TV Assembleia, o deputado Sargento Rodrigues fala sobre a reunião e os próximos passos da Comissão. Assista o vídeo 

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