Caos no IPSM e IPSEMG é denunciado na Assembleia e servidores cobram do Governo e dos Comandos pagamento de dívida

A Comissão de Segurança Pública da Assembleia realizou nesta quinta-feira (28/06) nova audiência para dar prosseguimento ao debate sobre a situação financeira do Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais – IPSM. O principal objetivo é cobrar do Governo o pagamento do desvio de R$ 3 bilhões, valor que está levando ao caos o atendimento à saúde dos segurados e seus familiares, com cortes de atendimentos por todo o Estado. A semelhante situação do IPSEMG também foi tema das discussões. 

Convocados, os secretários de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, e de Fazenda, José Afonso Bicalho, além do diretor-geral do IPSM, coronel Vinícius Rodrigues Santos, não compareceram à reunião, assim como da outra vez. “É vergonhosa a postura do Governo, de não enviar representantes, por picuinha política. O Coronel Vinícius, coincidentemente, adoeceu no dia da reunião, conforme atestado médico enviado à Assembleia”, protestou Sargento Rodrigues ao abrir a audiência.

Bastou o deputado ocupar a Tribuna e convidar a todos os servidores públicos, civis e militares, para comparecerem à Assembleia nesta tarde, para ele ser vítima de novo ataque apócrifo nas redes sociais. “Na tarde de ontem, começou a circular um vídeo com acusações que atentam contra minha honra e meu caráter, assim como todos que já fizeram anteriormente. Mais uma vez, o Governo, de forma irresponsável e inescrupulosa, usou o serviço de inteligência e a estrutura da PM para tentar me atingir, criando grupos falsos de whatsapp para espalhar boatos. Como todas as outras vezes, o tiro saiu pela culatra e uma corrente de manifestações de apoio e defesa do nosso trabalho foi formada, voluntariamente, por todo o Estado”, relatou o deputado, que aproveitou para mandar um recado ao Coronel André Leão, Chefe do Estado-Maior da PM, e a todos os outros já conhecidamente envolvidos na elaboração desses ataques: “Quando tivermos varrido, nas urnas, o atual Governo do Palácio da Liberdade, farei questão de instalar nesta Casa uma CPI para apurar o uso político da estrutura e do pessoal da PM pelo Governador Fernando Pimentel, do PT, e pelo Comando-geral para perseguir e ameaçar todos que se posicionam publicamente contra seus atos, incluindo as Associações de Classe. Sem as costas quentes, vamos ver quem se sustenta”.

O deputado Federal Subtenente Gonzaga, presente à reunião, reforçou as denúncias de desvio dos cofres do IPSM e fez questão de ressaltar o trabalho e empenho do deputado Sargento Rodrigues, repudiando a atitude de espalharem mentiras que visam apenas dividir a classe. O Vereador Sargento Francisquini, de Coronel Fabriciano, reforçou a situação de caos no atendimento médico no interior. Participaram também os presidentes das entidades da PM, BM e PC – CSCS, ASPRA, ASCOBOM, AMEM, SINDEPO e SINDIPOL. A reunião teve ainda, a presença honrosa de representantes de associações ligadas à Segurança Pública da Argentina.

Os servidores públicos civis foram representados pela presidente do Sindicato dos Servidores do IPSEMG, Maria Abadia de Souza, que relatou nunca ter visto uma crise tão grave no Instituto, em seus 30 anos de serviço no Estado. “Estamos sofrendo com cortes no atendimento, suspensão de convênios, falta de profissionais, de medicamentos e de insumos. O hospital da Previdência, aqui na capital, está com 300 leitos funcionando, dos 540 existentes. Uma ala inteira está fechada, por falta de verba para conclusão da obra. Já fomos 6 mil servidores; agora somos 2 mil e quinhentos”, relatou.

O deputado Sargento Rodrigues, presidente da Comissão e autor do requerimento para a realização da audiência, abriu a palavra ao público, que lotou o auditório. Foram todos unânimes em confirmar o caos no atendimento à saúde dos servidores e seus familiares, que está se espalhando por todo o Estado. As cobranças ao Governo foram intensas, com afirmações de que ninguém aguenta mais o pagamento parcelado e atrasado dos salários, a falta de reposição das perdas salariais e tantos outros problemas causados pelo desgoverno do PT em Minas.

Ao encerrar, Sargento Rodrigues cobrou postura daqueles que estão à frente das corporações e, principalmente, do IPSM. “Se o coronel Vinícius não tem coragem de ser, na prática, o diretor-geral do IPSM, para quê ocupar a cadeira? Eu teria vergonha de ver o instituto ser destruído e ficar assistindo, calado, tampando o sol com a peneira e sendo subserviente a um governo irresponsável e incompetente. Precisava ter a ombridade de renunciar ao cargo e denunciar tudo que está acontecendo”, ressaltou. Ele ainda afirmou esperar ansiosamente o fim deste Governo e a condenação de Fernando Pimentel, por todos os crimes pelos quais está denunciado. “Podem me agredir e tentar me difamar o quanto quiserem! Temos companheiros espalhados por todo o Estado que conhecem meu trabalho e meu caráter. Seremos todos soldados do batalhão que vai varrer essa turma do poder”, afirmou.

 

 

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