Oficiais do Corpo de Bombeiros não comparecem, pela quarta vez, à audiência para esclarecer abertura de IPM contra presidente da Ascobom

O corregedor do Corpo de Bombeiros, coronel Marcus José Tibúrcio Lima, e o capitão Luiz Frederico Barreto Pascoal, chefe da Divisão de Auditoria do Serviço de Segurança contra Incêndio e Pânico da Diretoria de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros, não compareceram, pela quarta vez, à audiência pública da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, realizada na tarde desta segunda-feira, 21/5/2018.

O deputado Sargento Rodrigues, presidente da Comissão, os demais parlamentares e os convidados, pretendiam ouvir os oficiais sobre a instauração de inquérito policial militar (IPM) contra o sargento Alexandre Rodrigues, presidente da Associação dos Servidores do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar (Ascobom-MG), em razão da sua participação em audiência pública na ALMG, quando fez críticas ao comando-geral da corporação e ao Governo do Estado.

Na ocasião, Sargento Rodrigues afirmou que o Sargento Alexandre agiu na qualidade de cidadão, utilizando o direito de peticionar qualquer das autoridades públicas, como um delegado, promotor, deputado ou juiz. “Na qualidade de Presidente de Associação, ele foi convidado, oficialmente, pela Comissão de Segurança Pública, no final do ano passado, e durante a sua fala, teceu críticas ao Comando do Bombeiro e ao Governador, afirmando que o Governo não realiza o pagamento dos salários, ha quase três anos, no 5º dia útil, além de parcelar os vencimentos e que os servidores estão, há quase quatro anos, sem a reposição das perdas inflacionárias, ou seja, amargando cerca de 25% de prejuízo. Ele também questionou o desvio bilionário de quase R$3 bilhões do IPSM, que está afetando decisivamente a saúde dos policiais e bombeiros militares e seus familiares”, disse.

Ainda segundo Rodrigues, a instauração do IPM utilizando as notas taquigráficas da audiência pública é uma demonstração clara de desrespeito e afronta ao Poder Legislativo por parte do Comando do Corpo de Bombeiros. “A Assembleia não pode permitir que isso aconteça, sob pena de inviabilizar outras audiências públicas, onde o cidadão tem todo o direito de manifestar livremente. Isso tem que ser respeitado”, completou.

Ao final, o deputado Sargento Rodrigues destacou que levará o assunto ao Presidente da Casa, deputado Adalclever Lopes, juntamente com o relatório do não comparecimento dos oficiais em quatro audiências, as quais eles foram convidados, e insistirá na convocação.

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