13° Policial Militar vítima de criminosos em Minas Gerais

Com o falecimento do Cabo Lucas Reis Rosa, na cidade de Pompeu, na madrugada do dia 5 de dezembro deste ano, os dois últimos policiais militares mortos, Cabo Lucas e Cabo Osias, totalizam 15 servidores da segurança pública, sendo 13 policiais militares, um agente penitenciário e um delegado da polícia civil, sem falar do companheiro PM, Cabo Leonel, ferido no distrito Morro do Ferro, localizado no município de Oliveira, na mesma madrugada, do dia 5/12.


As mortes desses policiais vêm sendo anunciadas por este Deputado, através da tribuna da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), pela Comissão de Segurança Pública, bem como pelas redes sociais, desde o final de 2015, quando percebemos os profundos cortes, no custeio e no investimento das duas polícias, civil e militar. Somente essas forças policiais são capazes de responder a altura esses ataques em nosso Estado.

Em dois anos, 2015 e 2016, o governo de Fernando Pimentel, do PT, cortou apenas da PMMG mais R$223 milhões de custeio e da PCMG mais de 60 milhões da rubrica investimento. Aliado a isso, vivemos a maior crise de efetivos das duas polícias em Minas, chegando ao absurdo da irresponsabilidade do Comando-Geral da PMMG escalar um policial sozinho em um destacamento policial. Rasgaram todos os manuais de policiamento que o próprio comando cobrou de sua tropa por quase dois séculos e meio de existência da corporação. Qual o propósito disso? Será que os aliados incondicionais do governador, agora réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no STJ, esqueceu seus próprios manuais? O Comandante Geral e o chefe do Estado-Maior da PM não sabem o que é supremacia de força? Onde estão os cadernos doutrinários da bissecular corporação de Tiradentes? Será que as promessas de contratar 12 mil policiais civis e militares pelo governador não podem ser cobradas por quem tem o dever de fiscalizar e exercer controle das promessas do Poder Executivo? Tenho repetido inúmeras vezes que o Comando-Geral da PM passou a defender o governo de unhas e dentes em detrimento da tropa.

Outra denúncia é que o Comando da PMMG está colocando policiais sozinhos para fazerem a segurança de bancos bilionários, sendo alvos das quadrilhas no interior do Estado. Os policiais ainda tem que tirar “selfies” e enviar para o comandante. Chegamos ao cúmulo do absurdo!

Nossos jovens policiais estão sendo vítimas de uma série de fatores, como omissão, conivência e a podridão política invisível aos olhos da tropa. Ouvi, na manhã do dia 5 de dezembro, um “Deputado Estadual” bradar dos microfones da ALMG que nossos policiais deviam cortar os criminosos no tiro. Também concordo e defendo, arduamente, essa postura de nossos profissionais de segurança pública. No entanto, um ou dois policiais militares sozinhos de madrugada vão conseguir confrontar com quadrilhas fortemente armadas? Com coletes vencidos, munições vencidas, armamento obsoleto e viaturas em péssimo estado de conservação?

Em Minas, nossos policiais sempre foram compromissados com a defesa da sociedade, sempre estiveram prontos para dar o melhor do seu trabalho, mas há dois componentes na ação de polícia que são fundamentais para o sucesso da ação: efetivo, que representa capacidade de resposta do aparelho policial e uma logística eficiente (armas, munições, coletes e viaturas). Hoje faltam esses dois componentes vitais para as estratégias policiais.

O pior ainda estar por vir, de forma traiçoeira em relação à tropa e combinada com o Comando-Geral da PM, o Presidente da Associação dos Oficiais foi a Rádio Itatiaia dizer que a culpa das mortes dos policiais militares em Minas era do Congresso Nacional e da Febraban. Depois de trair a classe nas mobilizações e reuniões, fazendo papel de X9 do comando e do Governo, agora não esconde mais sua traição. A tropa não é tola, sabe muito bem de onde vem as ordens para serem escalados sozinhos de madrugada na porta dos bancos ou será que é a Febraban que está fazendo escala de um policial sozinho na porta dos bancos?

Nossos profissionais de segurança têm muito mais inimigos do que os olhos possam ver. Isso sem falar das entidades de classe que debandaram para o lado do governo e também dos deputados que ficam “caladinhos”. Depois de quase três anos de desgoverno do PT em Minas, eles fazem o jogo sujo, ficam fingindo cobrar do governo, mas nos bastidores sentam a mesa e negociam com o Comando-Geral da PM e com o Governo. Reafirmo que essa omissão tem um preço muito alto para nossos profissionais da segurança pública que estão na ponta da linha.

Por fim, faço novamente um apelo aos nossos policiais da ativa: venham! Juntem-se a nós! Vamos lutar contra esse governo frio, maquiavélico, do PT! Vamos cobrar do Comando-Geral sua parcela de responsabilidade e mostrar a toda tropa quem são os falsos representantes. Vamos dar um basta neste abandono da segurança pública em Minas Gerais, mas para isso venha unir sua voz e sua indignação conosco! Vamos fazer o dia do BASTA!

Deputado Sargento Rodrigues

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