Parcelamento do 13º, e então, vai ficar aí parado?

Entramos no terceiro ano de parcelamento dos salários, três anos sem reposição das perdas inflacionárias, parcelamento do 13º, e então, vai ficar aí parado?

Iniciamos o ano de 2018 e os servidores públicos de Minas, parece-nos, que ainda não se deram conta do quanto estão sendo prejudicados pelo atual ocupante do Palácio da Liberdade.

De forma mais acentuada, os servidores da segurança pública vem amargando um parcelamento dos salários que já entra no terceiro ano seguido. Sequer temos notícias sobre a reposição das perdas inflacionárias que ultrapassa a casa dos 22%, segundo o IPEA.

Quando do início do parcelamento o governo do Estado firmou compromisso, com as entidades de classe, no sentido de divulgar de três em três meses as datas dos pagamentos. Minimamente isso possibilitaria aos servidores uma melhor programação de suas finanças.

Nem mesmo a prévia divulgação das datas, trimestralmente, vem sendo cumprido. Todos são sabedores do embate travado para que na última hora o governo se manifestasse sobre o pagamento do salário de dezembro e sobre o parcelamento do 13º salário. Não me recordo sobre anterior existência de parcelamento do 13º para a nossa classe da segurança pública.

Quando divulgamos notícias sobre esses fatos, em nossa página no Facebook, a grande maioria dos companheiros entende perfeitamente a nossa posição em relação a este governo e tudo aquilo que temos feito para exigir a regularização dos pagamentos e também a reposição das perdas inflacionárias.

Percorri 84 cidades durante a campanha eleitoral de 2014 e disse claramente que se esse governo do PT ganhasse a eleição para o governo de Minas iríamos amargar derrotas e prejuízos por quatro anos consecutivos, e assim está acontecendo.
Até o presente momento não conseguimos arrancar deste governo o reconhecimento mínimo que a esses servidores é devido.

A atual situação nos faz questionar sobre quais as estratégias do governo em relação a você servidor da área da segurança pública? Quem está ao lado dele? O que eles estão fazendo para dividir a classe e não sofrer uma cobrança mais contundente?

Sobre essas indagações que passo a discorrer neste momento.

A primeira providência adotada por este governo foi a cooptação do comando geral da polícia e de um deputado “classista.” Nomearam aqueles que mais se alinhavam aos planos do PT no governo, e trouxeram para a sua base o dito deputado que virou vice-líder de governo.

Para quem tem memória, quando o último ex-comandante geral da PM assumiu o cargo fez varrer todos aqueles comandantes/chefes que serviram ao governo anterior. Promoveu aqueles mais novos com a missão de auxiliar na implantação da doutrina do atual governador.

Basta verificar que estão instaurando IPM’s contra qualquer militar (do soldado ao coronel), mesmo contra os inativos, que posta em redes sociais sua insatisfação com os desmandos desse governo. Qualquer simples crítica já é tomada como crime militar, isso quando não vem acompanhada de processo indenizatório por suposta ofensa à “honra” daqueles fiéis defensores do atual governo.

Inúmeras transferências e punições administrativas também foram e continuam sendo levadas a efeito contra aquele servidor que não reza a cartilha do PT.

Aquele ex-comandante geral assessorou, em janeiro de 2016, Fernando Pimentel sobre como se daria o parcelamento dos vencimentos, proventos e pensões na PM. De forma estratégica estipularam que todos que ganhavam até 3.000,00 reais receberiam em uma única parcela. Assim, soldados, cabos e terceiro sargentos, receberiam no máximo em duas parcelas. Esta foi a primeira medida adotada para não ter de imediato uma revolta na base.

Com o anúncio do parcelamento fizemos nossa primeira reunião na sede da ASPRA no dia 13 de janeiro de 2016 e trouxemos todas as entidades de classe com o intuito de fortalecer nossas mobilizações na luta contra o parcelamento dos salários.

A partir daí iniciamos nossas manifestações. Somente em 2016 foram seis grandes manifestações contra o parcelamento. Na porta da cidade administrativa fizemos muita pressão interrompendo o trânsito na MG 10. Muitos companheiros arrancaram por várias vezes de ônibus de diversas partes do Estado, tendo o transporte sido custeado pelas entidades de classe, por este Deputado e pelo Deputado Federal Subtenente Gonzaga.

Aquele ex-comandante geral da PM usou de suas estratégias para desmobilizar nossa classe e para tanto contou com informações levadas por alguns seus aliados que, de forma traiçoeira, participaram das reuniões das entidades e dos dois deputados acima mencionados.

Com o passar do tempo percebemos que a presidência de duas dessas entidades de classe trabalharam o tempo todo contra os interesses da maioria. Municiavam o comando e governo com informações tomadas nas reuniões para que aqueles pudessem desmobilizar as manifestações.

Quando das últimas convocações das Entidades para as manifestações, tivemos o desprazer de saber que a UMMG divulgou nota para que nossos companheiros do interior não participassem das manifestações. Em agradecimento pela inércia da AOPMBM, na convocação e participação daquelas manifestações, seu presidente foi promovido no final de 2016 ao posto de Coronel.

Sempre às vésperas das manifestações que as Entidades, esse Deputado e o Deputado Subtenente Gonzaga, convocavam o deputado “classista” e vice-líder do governo se apressava em divulgar notas dizendo que o governo iria receber as entidades de classe em reuniões marcadas exatamente na mesma hora e dia das manifestações. Alardeava que o problema do parcelamento iria ser resolvido no mês seguinte e assim foi o tempo todo. Sempre com falsas notícias para acalmar os ânimos da tropa e o governo ganhar tempo.

Seguindo o ditado popular de que “se tá ruim pode piorar” no final de 2016 houve a substituição do comandante geral da PM.

As perseguições, as punições e o isolamento dos críticos ao governo petista se multiplicaram.

Ao atual Chefe do Estado Maior da PM coube a missão de vigiar as redes sociais para identificar aqueles que fizessem críticas ao governo utilizando-se dessas ferramentas.

Certamente que você, companheiro, recebeu ou tomou ciência de post’s, fotos e mensagens contendo falsas acusações em desfavor desse Deputado circulando em grupos WhatsApp e em falsos perfis mantidos no Facebook.

Basta uma cobrança mais incisiva ou uma denúncia que faço, da tribuna da Assembleia Legislativa, contra os desmandos e os abusos perpetrados pelo governador e pelo comandante geral da PM que em seguida disparam nos grupos WhatsApp as falsas acusações em meu desfavor. O alinhamento com o governo em desfavor dos interesses da classe culminou na formação de uma equipe, sob a coordenação do atual Chefe do EMPM, formada por um soldado e um major na finalidade única de produzir e divulgar nas redes sociais essas falsas acusações.

Essa equipe utiliza números celulares habilitados em nome de pessoas já falecidas para dificultar a real identificação de seu usuário. Mesmo assim, registrei sete representações criminais na Promotoria Especializada de combate aos crimes cibernéticos, visando a responsabilização criminal daquela equipe.

Buscam a todo momento desacreditar o meu nome, enfraquecer a mobilização da tropa e desestimular a sua participação nas manifestações.

Quero aqui deixar registrado todo o empenho que na companhia do Deputado Subtenente Gonzaga, no fiel apoio da ASPRA, da ASCOBOM e do CSCS, tenho realizado. Por outro lado, não temos visto o mesmo empenho de umas outras entidades de classe que, seduzidas pelo vice-líder do governo, também trabalham para o enfraquecimento das manifestações.

Mas ainda falta um último componente. Nossos companheiros da reserva e reformados vem participando ativamente de todas mobilizações, mas nosso pessoal da ativa tem deixado muito a desejar nesse particular.

O que se vê, quando convocados, é que se mostram verdadeiros leões nos grupos WhatsApp e Facebook, brigam, xingam, cobram dos deputados e dos presidentes de entidades de classe, criticam, mas na hora de participar e ir pessoalmente nas manifestações, desaparecem e não são encontrados. Desculpas e argumentos são os mais variados possíveis.

Essa mobilização virtual – que praticamente em nada auxilia – só interessa ao governo e ao comando. O “banho maria” como eles tem tratado você, companheiro, vai se prolongando no tempo.

Nem mesmo nas audiências públicas dentro da ALMG tenho notado a presença desses guerreiros das redes sociais. A poucos dias realizamos uma audiência pública para debater o rombo de mais de 600 milhões de reais que assola o nosso IPSM, tristemente vi somente uns dois gatos pingados da ativa.

Por fim deixo aqui uma alerta, se querem mesmo lutar pelo direito ao pagamento integral no quinto dia útil, pelo pagamento dos 600 milhões de reais que o estado deve ao nosso IPSM, pelo fim do sucateamento das forças de Segurança Pública e pela reposição das perdas inflacionárias acumuladas nos últimos três anos é imprescindível a participação do nosso pessoal da ativa. Você, companheiro, tem o dever de por a cara em público nas manifestações. Se não houver uma paralização, este governo não sentirá a pressão necessária para resolver esses graves problemas que afetam não só a você, mas também à sua família.

Estou pronto para quantas lutas forem necessárias e sei que posso falar em nome dos Presidentes da ASPRA, Sargento Bahia, do CSCS, Cabo Coelho e da ASCOBOM ,Sargento Alexandre.

Deputado Sargento Rodrigues.

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Biografia

História

Washington Fernando Rodrigues, o Deputado Sargento Rodrigues, nasceu no dia 30 de maio de 1964, em Itupeva/BA, e é o sexto de sete filhos. A família mudou-se para Belo Horizonte em 1968, quando, aos quatro anos de idade, Rodrigues tornou-se órfão de pai.
Oriundo de uma família humilde, começou a trabalhar aos 13 anos como vendedor ambulante de jornal e aos 15 trabalhou como auxiliar de produção da Ranel Bijouterias. Com 16 anos, foi vigilante mirim do Centro Salesiano do Menor – CESAM e, aos 18, office boy e auxiliar de tesouraria na Cisa Veículos.

Bacharel em Direito pela Una (2011) e Comunicação Social - habilitação em Produção Editorial, pelo Uni-BH (2004). Pós-graduado em Estudos de Criminalidade e Segurança Pública, pela UFMG e em Administração Pública, pela FJP.

Chegada da família do deputado Sargento Rodrigues a Belo Horizonte Fotografia atual com os familiares do deputado Sargento Rodrigues

Polícia Militar

Ingressou na carreira policial militar aos 20 anos, como soldado no Batalhão de Trânsito, onde permaneceu por três anos. Após ter sido aprovado no concurso para Cabo, foi transferido para o 5º Batalhão, no qual obteve o primeiro certificado de destaque operacional de sua carreira Policial. Devido ao empenho no exercício da profissão, foi transferido para o antigo Batalhão de Choque, para atuar na Companhia ROTAM. Em 1989, foi para a Academia de Polícia Militar e, em julho do mesmo ano, se formou Sargento, permanecendo na ROTAM até 1993. Nesse ano, passou a trabalhar no COPOM – Central de Operações da Polícia Militar, como operador de rádio. Em junho de 1997, voltou para o 5º BPM, no rádio-patrulhamento.

Vida Política

Antes mesmo do Movimento de 1997, Rodrigues já se interessava pela carreira política, por acreditar que era a única forma de lutar contra as injustiças e por melhores condições de trabalho para os militares mineiros, sem ser perseguido e tolhido por superiores.
Munido por esse sonho, candidatou-se a vereador em Belo Horizonte no ano de 1996, pelo PMN. Obteve 2.674 votos, ficando como primeiro suplente. Já naquela época, apesar do anonimato, Rodrigues foi o policial mais votado do Estado.

Primeiro mandato - Em 1998, desempregado, mas já conhecido como Líder do Movimento Reivindicatório dos Praças da PMMG, candidatou-se a Deputado Estadual pelo PL e foi eleito com 74.594 votos, consagrando-se o segundo deputado mais votado do Estado.

Segundo mandato - Foi reeleito pelo PDT, com 78.183 votos. No biênio 2003/2004, presidiu a Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, da qual também foi membro efetivo nos anos de 2005 e 2006. Sargento Rodrigues também fez parte da Comissão de Administração Pública.

Terceiro mandato – Foi reeleito pelo PDT, com 66.941 votos. Foi 3º Secretário da Assembleia Legislativa. No biênio 2007/2008, presidiu pela segunda vez a Comissão de Segurança Pública e foi membro efetivo da Comissão de Constituição e Justiça.

Quarto mandato – Foi reeleito pelo PDT, com 94.312 votos. Foi Líder da Bancada do PDT e presidente da Executiva Municipal do partido, além de membro efetivo das Comissões de Segurança Pública e de Direitos Humanos.

Rodrigues também foi membro do Conselho Estadual Anti-Drogas – CONEAD, nos anos de 2001, 2002 e 2003, e do Conselho de Defesa Social de Minas Gerais, em 2003 e 2004;

Quinto mandato – Foi reeleito pelo PDT, com 98.841 votos. Presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG e presidente do Partido Democrático Trabalhista de Belo Horizonte (PDT-BH).

Sexto mandato – Foi reeleito pelo PTB, com 123.648 votos. Presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG

Em 31/03/2022, filiou-se ao PL.

Sétimo mandato – Foi reeleito pelo PL, com 76.039 votos. É presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG.

- Comissão de Segurança Pública – Presidente - desde 15/2/2019

- Comissão de Administração Pública – Efetivo – desde 15/2/2019

- Comissão de Participação Popular – Suplente – desde 15/2/2019

- Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da barragem de Brumadinho – Autor e Membro – desde março/2019.

Movimento Grevista de 1997

Movimento Grevista de 1997No dia 13 de junho de 1997, a Polícia Militar mineira saiu às ruas para reivindicar seus direitos, fato este que se tornou parte da história de Minas. O Movimento nasceu do sofrimento vivido pelos policiais que clamavam por justiça e igualdade.

O Sargento Rodrigues, um dos líderes de Movimento, foi aclamado pelos praças, na Praça da Liberdade, para fazer parte da Comissão de Negociação e se destacou pela coragem e determinação em defender os interesses da classe.

Por liderar esse Movimento histórico, foi expulso da PMMG, juntamente com outros 185 Companheiros.

Atuação na ALMG

Legislatura

Projetos de lei, projetos de resolução, propostas de emenda à constituição, requerimentos

Para saber tudo o que aconteceu depois da eleição do Sargento Rodrigues, convidamos você a navegar em nossa página e acompanhar todo o trabalho parlamentar deste deputado. Aqui você poderá conhecer não só suas atividades na Assembléia – tais como projetos apresentados, participação em Comissões e CPIs, intervenções da Tribuna – mas também suas ações no exercício da função político-parlamentar, que engloba, entre outras coisas, os atendimentos de gabinete e agenda externa.
Conheça nosso trabalho e participe ativamente, com críticas e sugestões.

LEGISLATURA ATUAL

Pronunciamentos

Discursos, questões de ordem e declarações de voto de autoria do Deputado Sargento Rodrigues

PRONUNCIAMENTOS

Comissões

Presidente da Comissão de Segurança Pública - desde 2015
Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência - de 05/05/2011 a 22/05/2012

Relator:
Com. Esp. Indicação de Jorge André Periquito para o cargo de Presidente da Utramig - de 23/3/2011 a 7/4/2011

Efetivo:
Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte - desde 8/4/2016
Comissão de Segurança Pública - de 23/02/2011 a 31/01/2013
Proposta de Emenda à Constituição nº 4/2011 - desde 28/2/2011
Proposta de Emenda à Constituição nº 7/2011 - desde 28/2/2011
Proposta de Emenda à Constituição nº 11/2011 - desde 17/3/2011
Com. Esp. Indicação José Élcio Santos Monteze para o DER - de 17/3/2011 a 23/3/2011
Com. Esp. Indicação de Jorge André Periquito para o cargo de Presidente da Utramig - de 17/3/2011 a 7/4/2011
Proposta de Emenda à Constituição nº 14/2011 - desde 1/4/2011
Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência - desde 14/4/2011
Proposta de Emenda à Constituição nº 16/2011 - desde 16/4/2011
Com. Esp. Indicação Ricardo Afonso Raso para a Ademg - de 3/6/2011 a 21/6/2011
Membros das Comissões Permanentes - § 1º do Art. 204 do Regimento Interno - desde 1/7/2011
Proposta de Emenda à Constituição nº 24/2011 - desde 1/7/2011

Suplente:
Comissão de Constituição e Justiça - desde 8/4/2016
Comissão de Direitos Humanos
Comissão de Saúde - desde 20/02/2013
Trabalho, da Previdência e da Ação Social - de 23/02/2011 a 31/01/2013
Direitos Humanos - de 21/11/2012 a 31/01/2013
                                     de 23/02/2011 a 22/05/2012
Fiscalização Financeira e Orçamentária - de 23/02/2011 a 31/01/2013
Proposta de Emenda à Constituição nº 49/2013 - desde 28/03/2013
Proposta de Emenda à Constituição nº 19/2011 - desde 3/6/2011
Proposta de Emenda à Constituição nº 21/2011 - desde 3/6/2011

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Conheça as principais ações
do Deputado Sargento
Rodrigues desenvolvidas ao
longo de sete mandatos na
ALMG.

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